ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Companhia italiana de café busca crescimento e solidificação no mercado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/05/2017

3 MIN DE LEITURA

0
0
Com o intuito de crescer e progredir em suas ambições globais, o maior grupo em vendas de café da Itália, a rede Lavazza, pode gastar até € 2 bilhões (aproximadamente US$ 2,20 bilhões) para consolidar-se rapidamente na indústria dominada pela empresa suíça Nestlé e pela JAB.

Foto: Reuters
                                                          Foto: Reuters 

O grupo, com sede na cidade de Turin, foi fundado em 1895 por Luigi Lavazza e tornou-se a terceira maior companhia de café em vendas varejistas, de acordo com o Euromonitor, após uma série de aquisições, incluindo na Dinamarca e na França.

“Se quisermos ser independentes nesse grande processo de consolidação, só há uma possibilidade: crescer. Ou você vende ou cresce, não há outra alternativa”, disse Antonio Baravalle, diretor executivo da companhia familiar. Segundo ele, a Lavazza estava estudando potenciais aquisições enquanto também investia no crescimento das vendas.

Apesar dos grandes avanços, a companhia possui apenas 3% do mercado global, ainda estando distante das grandes Nestlé e JAB, que juntas possuem mais de um terço do mercado global de café, de acordo com o Euromonitor. “Há espaço para um terceiro grupo independente. Somos sortudos de ter uma das poucas marcas potenciais globais de café, estamos na parte premium do mercado e no segmento baseado no espresso, que está crescendo”, afirmou Baravalle, reconhecendo a diferença de tamanho.

A JAB, veículo de investimento da multimilionária Reimann, gastou US$ 30 bilhões nos últimos quatro anos com aquisições de marcas de café, incluindo a Keurig Green Mountain e a Jacobs Douwe Egberts.

As receitas da Lavazza foram impulsionadas em 29% em 2016, comparado com 2015, após a compra da Carte Noir, maior marca varejista de café da França, chegando a € 1,9 bilhão (aproximadamente US$ 2 bilhão), de acordo com os resultados anuais da companhia.

Segundo Baravalle, o objetivo do grupo é alcançar receitas de € 2,2 bilhões (aproximadamente US$ 2,4 bilhões) com as novas aquisições até 2020: “dentro de mais um ano, seremos capazes de avaliar outras oportunidades”, disse. A companhia possuía um caixa líquido de € 700 milhões (cerca de US$ 772 milhões) e seria capaz de aumentar em até € 1,5 bilhão (US$ 1,65 bilhão) seu potencial para fusões e aquisições, ficando com € 2 bilhões (US$ 2,20 bilhões). “Temos dinheiro suficiente para gastar em nosso próprio caminho antes de considerar uma IPO”, garantiu o diretor.

Quando se exclui as aquisições, os novos produtos, incluindo o Protissimol, primeiro café instantâneo premium do grupo, ajudaram a impulsionar um crescimento orgânico de 4%. Os lucros operacionais de € 46 milhões (cerca de US$ 50 milhões) cresceram em 34%.

Antes de Baravalle assumir o controle do grupo de Turin em 2011, 30% das vendas vinham de fora da Itália. Após sua entrada, as vendas de fora subiram para 60% no último ano. O diretor é ex-executivo da Fiat e do grupo de bebidas Diageo.

A participação da Lavazza no mercado doméstico aumentou levemente para 41%. Apesar disso, a companhia enfrentará a concorrência da norte-americana Starbucks, que abriu sua primeira loja em Milão. “A competição está aumentando para todos”, disse Baravalle, adicionando que a expansão global da Starbucks é positiva para o grupo. “Estou muito feliz com a Starbucks abrindo em todos os lugares, pois eles estão fazendo com que as pessoas migrem do café instantâneo para o espresso”, acrescentou.

Segundo o diretor, a América do Norte, Alemanha e o norte da Europa eram áreas atrativas para a expansão da Lavazza. Também destacou que o café certificado como de comércio justo e o café orgânico são os segmentos de crescimento mais rápidos para potenciais fusões e aquisições. “Há apenas uma regra: a posse da companhia continuará com a família Lavazza”, afirmou.

As informações são do The Financial Times. / Tradução Juliana Santin
 

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures