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CNC declara que confia em boa gestão de Kátia Abreu à frente do Mapa

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/01/2015

5 MIN DE LEITURA

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Em seu Balanço Semanal referente aos dias 5 a 9 de janeiro de 2015, o Conselho Nacional do Café (CNC) declarou seu apoio a escolha da presidente Dilma Rousseff, que definiu para o Ministério da Agricultura ,Pecuária e Abastecimento a senadora Kátia Abreu.

Foto: Divulgação/ CNC
Posse da senadora Katia Abreu, à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
Foto: Divulgação/ CNC


Confira, abaixo, o documento no qual o CNC aponta quais pontos motivaram a declaração e, quais os desafios que a ministra terá que enfrentar em sua gestão. A instituição aponta, ainda, aspectos do clima, que deve se manter seco nos estados de São Paulo e Minas Gerais, além do mercado nos últimos dias.

Balanço semanal CNC — 05 a 09/01/2015

CNC confia em boa gestão de Kátia Abreu à frente do Ministério da Agricultura

NOVA MINISTRA
Na segunda-feira, 5 de janeiro, iniciamos o ano participando, em nome do CNC, da cerimônia de posse da senadora Kátia Abreu como ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ao assumir a Pasta, ela se tornou a primeira mulher na história brasileira a ocupar a titularidade do Mapa e destacou três desafios que terá em sua gestão: i) organização, estruturação e implantação da Escola Brasileira do profissional da Agricultura e Pecuária; ii) dobrar a classe média rural nacional; e iii) consolidar um planejamento nacional de defesa agropecuária, construído por meio do diálogo entre o poder público, as diversas representatividades da iniciativa privada e a “nossa valorosa Academia”.

O Conselho Nacional do Café entende que a escolha da Presidente Dilma Rousseff foi extremamente acertada, considerando que a senadora é profissional e política pró-ativa, com visão relevante e que busca soluções ágeis e práticas. Nos últimos quatro anos, tivemos quatro ministros, inviabilizando a implantação ou sustentação de quaisquer políticas para a agropecuária brasileira. Agora, com a Presidente comprando a briga e apoiando o agronegócio, que é o maior gerador de empregos do Brasil e a sustentação da nossa balança comercial, vemos um cenário muito interessante, o qual nos permite pensar, enfim, no desenvolvimento de políticas públicas estruturantes.

Entendemos, ainda, que outro desafio que a ministra Kátia Abreu terá será o de reestruturar o Mapa — terceiro maior ministério em lotação de servidores na Esplanada —, atualizando normativos e demais processos de tramitação, dando agilidade às demandas da agropecuária brasileira. O Ministério da Agricultura necessita se fortalecer, passando a ter a importância nas negociações governamentais que o setor tem para o País, fato que gerará, consequentemente, o fortalecimento do agronegócio como um todo.

MERCADO
Em relação à primeira sessão do ano de 2015, as cotações do café arábica acumularam valorização nesta semana. As perspectivas de chuvas abaixo da média histórica nas principais regiões produtoras nacionais voltam a chamar a atenção para o quadro de oferta apertada na próxima temporada.

Embora uma frente fria tenha trazido precipitações sobre a região Sudeste do País nos últimos dias, o volume foi baixo nas áreas produtoras de café, segundo a Somar Meteorologia. Para as próximas semanas, a Climatempo prevê, em Minas Gerais, irregularidade nas chuvas e situação de baixa disponibilidade de água no solo, que pode prejudicar os cafezais.

Esse cenário corrobora as informações divulgadas pela Agência Reuters no final de 2014, que apontam clima quente e seco nas duas primeiras semanas de janeiro sobre Minas Gerais e Espírito Santo, cogitando a possibilidade de um novo veranico sobre os Estados que respondem por 80% da produção nacional de café.

Também nesta semana, a INTL FCStone reconheceu que o recente período chuvoso no Brasil não deve resultar em melhora significativa do quadro de aperto da oferta de café, que vem sendo carregado por duas safras, dado que as perdas na produção nacional não permitirão a formação de estoques locais. A consultoria informou que, mesmo quando se consideram as projeções de safras mais otimistas para 2015/16, "claramente a situação não parece tranquila”.

A menor produção e o expressivo aumento dos volumes exportados pelo País em 2014 são os fundamentos do apertado equilíbrio entre oferta e demanda de café neste ano que se inicia. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as vendas externas do grão verde, em 2014, alcançaram volume recorde de 33,1 milhões de sacas, representando uma elevação de 16,9% em relação às 28,3 milhões de sacas do ano anterior. Com os preços em patamar mais elevado, a receita auferida, de US$ 6,04 bilhões, foi 31,8% superior à registrada no acumulado de 2013 (US$ 4,58 bilhões).

Diante dessa conjuntura, o vencimento março do Contrato C, negociado na bolsa de Nova York, foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,769 por libra-peso, acumulando alta de 1.585 pontos em relação ao final da semana passada. Na ICE Futures Europe, o vencimento março/2015 dos futuros do robusta encerrou a sessão de ontem a US$ 1.969 por tonelada, com ganhos de US$ 105 desde a última sexta-feira. A alta do mercado londrino também foi impulsionada pela projeção do governo vietnamita de retração de 12,5% nas exportações de café devido à menor produtividade alcançada nesta temporada.

No tocante ao câmbio brasileiro, o dólar reverteu a tendência de alta, que prevalecia desde o início do ano, no pregão de ontem. A sinalização do Banco Central dos Estados Unidos (FED, em inglês) de que a alta dos juros não será imediata e os cortes mensais provisórios nos gastos do governo brasileiro anunciados ontem favoreceram o fortalecimento do real. Assim, na quinta-feira, a divisa norte-americana encerrou o pregão a R$ 2,672, acumulando queda de 0,8% desde o final da semana antecedente.

Quanto ao mercado físico nacional, a volta dos agentes após o recesso de final de ano e a melhora registrada nos preços resultou em aquecimento dos negócios. Ontem, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 493,53 e a R$ 282,59 por saca, respectivamente, com variação de 9,2% e 5,3% no acumulado da semana.


O Balanço é assinado por Silas Brasileiro, presidente Executivo do CNC
 

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