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Cai pela metade orçamento do Ministério da Agricultura

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/04/2009

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O anúncio de cortes nos orçamentos dos ministérios por causa da queda decorrente da crise econômica mundial na arrecadação de impostos assustou o setor da agricultura. Dos R$ 2,22 bilhões previstos, apenas R$ 1,16 bilhão (52%) devem estar disponíveis ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), segundo o Decreto 6.808, publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

Entidades que representam o setor ainda não conseguiram medir o impacto da decisão, e tentam acompanhar o processo para influenciar na direção dos cortes. Proporcionalmente, o Ministério da Agricultura teve o terceiro maior corte - superado apenas por Turismo (86,4%) e Esporte (85,7%). A situação, entretanto, pode mudar caso no segundo semestre a arrecadação de impostos melhore e haja nova revisão na aplicação do orçamento.

O ministério do Planejamento publicou que as despesas de investimento serão mais afetadas que as de custeio em todos os setores. A Agricultura informou que vai priorizar áreas como defesa animal e vegetal. Na avaliação dos especialistas, o contingenciamento (que se transformará em corte se a receita realmente for menor) mostra que a agricultura teve menos prioridade que a indústria de automóveis, por exemplo. "É uma evidência de que o governo oferece mais proteção ao emprego urbano que ao rural´, afirma o economista rural José Roberto Canziani, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Enquanto o orçamento público da agricultura é reduzido, os bancos são forçados a reter mais dinheiro para o crédito rural. O Conselho Monetário Nacional (CMN) prorrogou para 2010 a validade dos índices de 30% de retenção nos depósitos à vista e 70% na poupança rural, que eram 5 pontos inferiores até outubro do ano passado.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, disse que solicitou a técnicos do ministério uma análise do impacto do corte do orçamento de 2009 em cada programa da pasta. "De qualquer forma, a informação que eu tenho é que ações básicas e prioritárias não serão mexidas, como os recursos para apoiar a comercialização da safra, a defesa agropecuária e o crédito rural", completou.

De acordo com o ministro, ninguém esperava os efeitos da crise na proporção em que estão acontecendo e existe uma dificuldade para os produtores renovarem o crédito. Para Stephanes, apesar da retração do crédito, os bancos devem confiar nos produtores, pois atuam em uma atividade dinâmica que não pode parar.

Com informações de José Rocher, da Gazeta do Povo e assessoria de comunicação do Mapa.

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ROBERTO WAGNER TRAVENÇOLO

CACOAL - RONDÔNIA

EM 03/04/2009

O nosso presidente vive de MAROLINHAS !!! O governo não tem planos para uma melhora da vida do cidadão, só pensa em arrecadar impostos e dirigir o dinheiro brasileiro para obras em que tem altas comissões. O setor agropecuário é a base da economia do nosso país e ao invés de estimular a produção, mantendo o orçamento previsto, prefere cortes para gastar bilhões em usinas que vão deteriorar o meio ambiente, extinguir populações ribeirinhas e indígenas como a do rio Madeira em nome do PAC. Isso mostra a GRANDE INCOMPETÊNCIA dos nossos governantes. Até quando vamos permitir essas maracutais?
JOÃO LUÍS CARNEIRO VIANNA

MANHUAÇU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 03/04/2009

"Só por curiosidade, qual foi o corte do MDA ( Ministério do Desenvolvimento Agrário)?

O MST vai ter menos recursos?

ELVIS LUÍS BASSO

PEJUÇARA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/04/2009

Começa a aparecer a incompetência de um governo que possui seus pilares sobre impostos altissimos, e para piorar corta incentivos no setor que dá sustentação ao país. Ainda bem que a necessidade de alimentos no mundo é crescente e teremos as commodites agricolas valorizadas, por que depender do governo é dose.
JOÃO PAULO VICTORINO SANTOS

RAUL SOARES - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 02/04/2009

Venho acompanhando as ações do governo em relação à crise econômica e acreditava, até então, na seriedade do governo, principalmente quando anunciou incentivo à construção civil de base. Diminuir o orçamento do MA é tudo que o governo não deveria fazer porque anula todo ato correto tomado até o momento. Enquanto todos esperavam investimentos e incentivos no setor mais eficiente de nossa economia vem o balde de água fria.
BRUNO SOARES

POMPÉU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/04/2009

O governo está brincando com coisa séria: a crise atual não é uma "marolinha". Se não for investido a quantidade necessária na agropecuária, além de faltar produtos para a exportação, poderá faltar também suprimento para o mercado interno. E na hora que isso acontecer, será que a população vai querer comer carro? Acho que sim, porque é a única indústria que está recebendo investimento sério do governo e uma das poucas que ficarão em pé.

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