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Café: setor deve encontrar alternativas ao endossulfan

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/09/2009

2 MIN DE LEITURA

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Estará aberta, até 03 de novembro, a Consulta Pública 61, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta de banimento do ingrediente ativo endossulfam, que é utilizado no cultivo de café para o controle da Broca. Este é um tema de grande relevância e alerta ao setor produtivo do café, já que ainda não existem alternativas de produtos com eficiência comprovada em escala comercial. A proibição do uso do endossulfam é justificada pela alta toxidade do produto, seja ao ambiente ou ao homem.

Para as condições de produção brasileiras, outros tipos de controle da broca do café, sejam com produtos naturais ou de manejos culturais não apresentam eficácia, segundo o Manual de Recomendações - MAPA/Procafé. Vale destacar que em termos econômicos, esta é a principal praga para o cultivo de robusta e a segunda mais importante para o café arábica. De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), é o inseto que mais danifica a cafeicultura em todo o mundo.

Ação da Pesquisa

Cientes da necessidade de encontrar alternativas ao uso deste produto, pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), uma das instituições fundadoras do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, que tem seu programa de pesquisa coordenado pela Embrapa Café, testam a eficiência de substâncias que poderão substituir o endossulfam. Em experimento conduzido em Alfenas, no Sul de Minas, nas safras 2007/08 e 2008/09, em uma lavoura de Acaiá, os resultados para a mistura chlorantraniliprole e thiamethoxam foram positivos, porém, do ponto de vista comercial, não há indícios de que serão comercializados. Parte dos resultados desta pesquisa foi divulgada no VI Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, realizado em Vitória, em junho deste ano.

De acordo com o pesquisador da Epamig Júlio César de Souza, que investiga esta praga há mais de 35 anos, uma alternativa para substituir o endossulfam seria o fipronil, que demonstrou resultados satisfatórios em experimento científico. Ele ressalta que o cafeicultor deve, sobretudo, realizar um monitoramento da praga em sua lavoura, com aplicação de defensivos apenas em casos de danos econômicos, evitando-se o uso indiscriminado. Para o pesquisador, não há motivo para alarde, já que existem alternativas validadas pela pesquisa, necessitando de interesse e investimento industrial.

Consulta Pública

Até o final da consulta pública, que fica aberta por 60 dias, os agrotóxicos à base de endossulfam podem ser utilizados. A revisão dos dados toxicológicos e a consequente continuidade ou não do registro somente poderá ocorrer durante o processo de reavaliação. As contribuições à consulta pública 61 podem ser feitas pelo site da Anvisa, pelo e-mail toxicologia@anvisa.gov.br, pelo fax (61) 3462-5726 ou pelo endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Gerência-Geral de Toxicologia, SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Lote 200, Brasília, DF, CEP 71.205.050.

As informações são de Cibele Aguiar, da Embrapa Café.

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PATRIK AVELAR LAGE

SANTO ANTÔNIO DO AMPARO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 21/09/2009

Uma alternativa para o controle da broca do café, principalmente para os pequenos produtores, seria a implantação de armadilhas à base de etanol, metanol e extrato de café. Esta prática está se iniciando aqui no Brasil (pelo o que tenho acompanhado), porém na América Central estas armadilhas já são vendidas em escala comercial.

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