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Café robusta pode ganhar com alta do arábica

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/04/2014

1 MIN DE LEITURA

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A forte alta nos preços do café arábica no país, causada pela expectativa de quebra na safra brasileira devido à seca, pode aumentar a demanda pelo café robusta, chamado também de conilon.

Considerado de qualidade inferior, o robusta é negociado a preços inferiores aos do arábica. Hoje, esse diferencial está em patamar recorde. No acumulado do mês, até sexta-feira passada, a média do indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 está em R$ 445,91 por saca, enquanto o indicador do robusta tipo 6 está em R$ 256,72 por saca.

Foto: Guilherme Gomes/ Café Editora

Foto: Guilherme Gomes/ Café Editora


O diferencial de preço entre ambos, portanto, está em R$ 189,19 neste mês, o maior valor desde dezembro de 2011, segundo o Cepea. Concentrada no Espírito Santo, a produção de café robusta não foi prejudicada pelo clima como a do arábica, afetada pela estiagem em São Paulo e em Minas Gerais.

Com o preço do robusta mais atrativo para a indústria, a demanda por esse tipo de café pode aumentar, diz Caroline Lorenzi, analista do Cepea. Hoje, cerca de 50% do café tradicional (em pó ou solúvel, vendido nos supermercados) já é robusta. A outra metade -ou até menos da metade- é arábica.

O percentual do conilon no "blend" (mistura) do café brasileiro tem crescido devido à melhora da qualidade do café robusta, que ganhou novas variedades nos últimos anos, e à adaptação do consumidor ao sabor da bebida. "A indústria percebeu que o brasileiro aceitou e adotou esse blend como uma característica de café forte", diz Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic, que representa a indústria do café.

Como o brasileiro está mais adaptado ao sabor do robusta, Caroline diz que o maior potencial de aumento na demanda está nas torrefadoras nacionais, que podem utilizar mais essa espécie nos "blends", reduzindo a quantidade de arábica na mistura.

Herszkowicz concorda que o diferencial de preço é um estímulo para aumentar a participação do robusta no blend, mas ressalta que essa mudança deve ser feita com cautela, para não prejudicar a aceitação do produto. A mudança na mistura, diz ele, pode ser a saída para algumas indústrias que estão com dificuldade de repassar ao preço de venda ao varejo a alta da matéria-prima, que chega a 100% neste ano.

As informações são da Folha de S. Paulo

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GERALDO AFONSO DO SACRAMENTO

MINAS NOVAS - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 03/09/2014

Ainda que a seca tenha influenciado negativamente na produção do café arábica, originando a queda da safra brasileira, conforme especialistas, o café robusta, por suas características, caiu na aceitação do brasileiro, o que já era fato. Assim, a diminuição de arábica nos "blends" e a utilização do robusta, otimizou o diferencial de preços e as  características de "café forte,"  muito admirado. Entretanto deve haver cautela para com a mudança, para  não colocar em risco a  a aceitação do produto, podendo ser a saída para algumas empresas com dificuldades de repassar o preço de venda ao varejo, pela alta da matéria prima.

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