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Café: fundo próprio deve amenizar efeitos da crise

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/10/2008

2 MIN DE LEITURA

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A perspectiva de aperto no crédito, por conta da crise nos Estados Unidos não deve implicar maiores transtornos financeiros para o cafeicultor, que está em fase de tratos da cultura para a próxima safra 2009/10. O café é um dos poucos produtos agrícolas com fundo próprio, que é o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), informa o presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa.

Segundo ele, os recursos não são suficientes para toda a atividade cafeeira, mas permitem um melhor planejamento da atividade. Para este ano, o orçamento do Funcafé é de R$ 2,160 bilhões, dos quais R$ 496 milhões para colheita, R$ 453 milhões para custeio, R$ 898 milhões para estocagem e R$ 313 milhões para Financiamento para Aquisição de Café (FAC). Até 19 de setembro, a liberação de recursos do fundo alcançava R$ 1,464 bilhão.

A escassez de crédito levou o presidente da Cooxupé a buscar informações no governo sobre os recursos de R$ 300 milhões, prometidos para o programa de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para café. Técnicos do Ministério da Agricultura teriam informado que os recursos estão garantidos, não sendo necessário nenhum tipo de autorização para sua liberação. O leilões estavam prometidos para setembro, mas falta, porém, um "de acordo" da área econômica. Conforme Paulino da Costa, a demora ocorre porque "o programa está sendo aperfeiçoado".

O presidente da Cooxupé diz, ainda, que a cafeicultura enfrenta uma crise própria, que é o elevado custo de produção. Os preços recebidos pelo produtor custam a reagir. A saca de 60 kg está cotada entre R$ 250/R$ 260, "insuficiente para cobrir os custos ou, no máximo, empatar", lamenta ele.

Mês atípico

Se os preços no mercado físico de café no Brasil foram pouco afetados pela turbulência global, com a queda nos futuros de Nova York sendo compensada pelo fortalecimento do dólar frente ao real, as negociações em setembro estiveram abaixo da média, devido às incertezas geradas pela crise financeira, disseram traders.

"Todo mundo falou que setembro foi totalmente atípico, que saiu pouco negócio. E quando o mercado começou a mostrar uma animação maior de compra, maior fluxo, veio a crise, o dólar começou a disparar, o produtor ficou um pouco receoso, e quem compra deu uma segurada", afirmou um trader de café.

"Em época de crise todo mundo bota o pé no freio. A precificação fica prejudicada nessa época, não se sabe se está bom vender, outros acham que não está bom comprar, então tanto no físico quanto no FOB os negócios travam bem", completou a fonte, que pediu para não ser identificada. Segundo ela, o volume de negócios em setembro poderia ter sido muito maior.

Os embarques em setembro, aparentemente, não foram afetados pela lentidão nos negócios, uma vez que o produto exportado é negociado anteriormente. De acordo com dados preliminares do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), até 29 de setembro, os embarques de café verde tinham atingido no mês 2,2 milhões de sacas, contra 1,93 milhão no mesmo mês do ano passado (14% de aumento).

Diante das incertezas, é provável que o produtor continue segurando a comercialização. Enquanto isso, o Conselho Nacional do Café (CNC), em meio ao aperto de crédito, está reivindicando uma linha de financiamento especial para produtores cujas lavouras foram afetadas em setembro por uma chuva de granizo, no sul de Minas Gerais. O CNC não divulgou uma estimativa de perdas. Com informações de Tomas Okuda, da Agência Estado, e Reuters News.

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