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Café da Colômbia se renova para ser mais produtivo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/06/2014

3 MIN DE LEITURA

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Nas cordilheiras ocidentais da Colômbia, a 1.300 metros de altitude, germinam milhões de mudas de um programa que busca renovar os cafezais do país com uma variedade mais produtiva e resistente ao fungo da ferrugem.

A cada dia, mais de uma dezena de camponeses que trabalham nesse viveiro ao ar livre cuidam desse “germinadeiro”, onde brotam dos grãos uma fibra cor de laranja, que logo se converterá em talo, preparam a terra e, quando os arbustos se definem, são acomodados para o transporte até as pequenas propriedades rurais onde serão transplantados.


Foto: Divulgação Terraza San Alberto
Foto: Divulgação Terraza San Alberto

Cerca de 5.000 produtores do sudoeste do país já renovaram suas plantações graças a esse programa de desenvolvimento rural da iniciativa privada, que substitui gradualmente as plantas das variedades Caturra, Borbón e Típica, as mais cultivadas na Colômbia, mas susceptíveis de contrair a ferrugem, fungo que tem devastado os cafezais da América Central.

As plantas desse viveiro financiado pela multinacional Nestlé em Trujillo, povoado agrícola do departamento de Valle del Cauca, com uma temperatura média de 19 graus centigrados e com as condições ideais de radiação solar, são da variedade castillo, desenvolvida no país pelo Centro Nacional de Pesquisas de Café (Cenicafé) a partir de cepas de Híbrido de Timor e Caturra.

A renovação de cafezais começou em 2010 em Andalucía, Bugalagrande, Sevilla e Tuluá, municípios de Valle, aos quais se agregaram no ano passado Caicedonia, Roldanillo e Bolívar, como parte do Plano Nescafé, iniciativa da Nestlé com o apoio da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia (FNC).

A companhia distribuiu gratuitamente a 5.000 cafeicultores mais de 15,5 milhões de plantas de café castillo, com as quais se renovaram 2.724 hectares, enquanto que a Federação de Cafezais se encarregou de dar capacitação técnica aos produtores.

“Com a renovação vai se curando a saúde. Antes, tiveram cafezais de Caturra e Borbón, mas ocorreu a ferrugem. O café novo é exigente, é como um bebê do qual você precisa estar muito consciente no primeiro ano, mas uma vez que começa a crescer, só tem vantagens”, disse o produtor de Roldanillo, Carlos Eduardo Gómez, durante uma visita ao viveiro.

A primeira colheita, feita nesse ano, foi comprada pela companhia que, para celebrar o êxito do programa, lançou uma edição limitada de um café solúvel chamado Nescafé Cosecha Selecta, que sairá à venda no próximo mês. “Com isso, buscamos proteger o campo colombiano da ferrugem que tem acabado com os cafezais da América Central e que os produtores obtenham mais rendimento por hectare cultivado”, disse o presidente da Nestlé para a Colômbia e Equador, o espanhol, Manuel Andrés.

Os produtores vendem o café nas cooperativas onde a companhia compra para processá-lo na planta que tem em Bugalagrande, município industrial da região.

A Nestlé é o maior comprador de café da Colômbia, com 1,3 milhão de sacas de 60 quilos, equivalentes a 13% da produção nacional, matéria-prima com a qual abastece a maior parte de suas fábricas no mundo.
No começo desse ano, o Plano Nescafé ampliou seu raio de ação a Balboa, La Celia, Santuario e Belén de Umbría, municípios de Risaralda, departamento situado no coração da zona cafeeira do país, onde os beneficiários serão 5.685 cafeicultores.

“Esse ano, vamos entregar 8,5 milhões de plantas aos produtores de Valle e de Risaralda, um investimento de US$ 1,5 milhão”, disse o gerente de Sustentabilidade da Nestlé, Ricardo Piedrahíta.

O Plano Nescafé é uma iniciativa da multinacional suíça a nível mundial para fomentar a produção de grãos de alta qualidade como forma de agregar valor a essa matéria-prima em sua origem.

O programa, que prevê investimentos de US$ 350 milhões a nível mundial no período de 2010-2020, foi lançado no México há quatro anos e, além da Colômbia, foi implantado na Costa do Marfim, Filipinas, Tailândia e China, e em breve também será instalado no Brasil, Equador e América Central, segundo a companhia.

A reportagem é da agência EFE.

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