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Café brasileiro em NY: como você avalia a proposta?

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/06/2010

5 MIN DE LEITURA

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No início do mês de maio a Bolsa de Nova York (ICE Futures US) passou a considerar a possibilidade de adicionar o café arábica brasileiro (totalmente lavado ou semi-lavados) à lista de origens para entrega do contrato futuro "C".

Levando em conta as cotações nos últimos cinco anos, a ICE Futures avaliou que um diferencial de preço apropriado para o arábica do Brasil, considerando os padrões de qualidade, estaria dentro de um intervalo entre 7 a 9 centavos de dólar abaixo da paridade.

O assunto gerou bons artigos e diferentes opiniões e sugestões, conforme publicado no CaféPoint desde a consideração da Bolsa de NY.

Diante de tal situação observou-se as seguintes posições:

Sim a entrega de cafés brasileiros na Bolsa de Nova York

Celso Luis Vegro, Mestre em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade e Pesquisador do IEA, acredita que caso vingue o aceite da origem brasileira em Nova York, a formação do preço da saca de 60 kg de café brasileiro tende a se tornar mais transparente, além de o incremento dos preços recebidos pelos cafeicultores poderem alcançar entre R$40,00/sc a R$ 50,00/sc.

Vegro acredita que os importadores precisam se proteger das oscilações nas cotações, sendo a aquisição de posições em Nova York a forma mais usual de transferir esse risco. O aceite da origem brasileira mitigaria esse fato precificando melhor a posição comprada no físico dos importadores.

Outros leitores do CaféPoint como Marco Antonio Jacob, de Espírito Santo do Pinhal/SP e Henrique de Souza Dias, produtor de Quinta do Sol/Paraná, concordam com a ideia proposta.

Guilherme Braga, Diretor Geral do Cecafé, analisa a proposta como positiva. "Hoje a bolsa sente necessidade de ter outros países entregando cafés. É muito favorável para o Brasil, principalmente no sentido da precificação", comenta ele em entrevista ao CaféPoint.

Félix Schouchana, economista, consultor e professor de derivativos agropecuários da FGV e BM&FBovespa, escreveu artigo "Nem dependência nem morte" juntamente com Celso Vegro, explicando a função das bolsas de valores, a importância das transações e os aspectos que precisam ser definidos para que a iniciativa não seja frustrada.

Não a entrega de cafés brasileiros na Bolsa de Nova York

O presidente da Federação de Café Colombiana, Juan Esteban Orduz, diz que "o contrato C será inundado por café brasileiro e isso derrubaria o preço do contrato como um todo". Ele entende que o contrato passaria ser mais uma referência do café brasileiro do que do café da América Central. De modo geral, o café brasileiro é de qualidade inferior ao da América Central.

Armando Matielli, Eng. Agrônomo com MBA em Agribusiness pela FGV, cafeicultor em Guapé/MG e presidente executivo da SINCAL cita que "precisamos sair da Bolsa de Nova York e dar independência econômica ao nosso café".

Matielli afirma que o Brasil com 50% do mercado mundial de arábica natural, não pode mais aceitar ser prejudicado pela Bolsa de Nova York, que não representa o café brasileiro.

Luiz Marcos Suplicy Hafers, produtor de café e Diretor do Departamento de Café da Sociedade Rural Brasileira comenta que a Bolsa não espelha mais a realidade. "Sou a favor da instituição Bolsa mas menos do que já fui. Veja as enormes oscilações nos descontos ou prêmios que ela não registra. Além disso, a maracutaia da reentrega é escandalosa. Não da confiança.", escreve ele em carta do leitor CaféPoint.

Luiz Eduardo de Paula (Batata), sócio e diretor de agribusiness da corretora H. Commcor, acha que a ideia é uma brincadeira de mal gosto. "Há 5 anos isso foi oferecido e NY não aceitou. Hoje, quando esses cafés são negociados no Brasil com prêmio, surge do nada essa alternativa."

"Se computar todos os custos para se colocar o cafés na bolsa de NY, podemos dizer que esse café vai valer aqui -US$ 0,24 (negativo). Hoje o café sem ser CD (cereja descascado) é negociado no Brasil a -US$ 0,15 e o CD e cafés finos são negociados com prêmio", afirma Batata durante entrevista ao CaféPoint.

Fernando de Souza Barros Junior, corretor de café de São Paulo/SP, é contra a ideia por existir falta de transparência. Hoje a Bolsa de NY cota o café colombiano (contrato C) em cima de cafés velhos que são renovados sem deságio e já devem estar totalmente discrepantes.

Sugestões

Armando Matielli sugere a abertura de um contrato de café natural brasileiro em outra Bolsa como a CME (Chicago Mercantile Exchange). "Vamos para outras bolsas que precisam ampliar os negócios como CME (CBOT)", diz ele.

Henrique de Souza Dias, produtor de Quinta do Sol/PR, acha melhor a ideia de cotar os cafés brasileiros, tanto arábica como conilon, nos padrões comuns de exportação, na BMFBovespa. "O nosso preço tem de ser formado aqui".

O leitor Marco Antônio Jacob sugere que se crie um contrato de café "Natural", em que várias origens possam entregar o produto e não apenas o Brasil, e que este contrato de café natural possa ser negociado em uma Bolsa internacional, "quem sabe na CME no qual a BM&FBovespa tem participação".

Se existir de fato um vivo interesse em se criar um contrato de natural no exterior, Celso Vegro sugere que a inteligência comercial nacional aponte para a Bolsa de Xangai ou de Dalian, com participação ativa da BM&FBovespa, por meio da integração de suas mútuas Câmaras de Compensação. "Os chineses estão cada vez mais dispostos a carregar risco em face da monumental liquidez que sua economia exibe. Essa alternativa para os contratos de café natural permitiria inclusive o desenvolvimento do mercado para a bebida, que ainda é apenas uma promessa para o futuro", afirma ele.

E sua opinião?

Visto que o mercado futuro tem função primordial de proteger os agentes de mercado contra variação de preços, a BMFBovespa trabalha com negociação de Café cru, em grão, de produção brasileira, coffea arabica, tipo 4-25 (4/5) ou melhor, bebida dura ou melhor, para entrega no Município de São Paulo, SP, Brasil. Além disso, conforme informativo da BMFBovespa, a Bolsa é o local onde o preço se torna referência para todo o mercado.

A proposta de entrega de cafés brasileiros em NY ainda não foi aceita ou contestada. O debate é a forma mais rica para troca de experiências e opiniões, para que todas discussões ou planos sejam feitos em prol do desenvolvimento sustentável da cadeia do café, neste caso.

Qual sua opinião em relação à entrega de cafés brasileiros na Bolsa de NY e às demais propostas? Qual sua maior dúvida em relação ao assunto?

Participe deixando um breve comentário através do box de cartas abaixo.

Equipe CaféPoint

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CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 07/07/2010

Prezado Carlos Pagliarone
Suas palavras formam o combustível que preciso para manter um olhar perspicaz sobre a natureza dos fenômenos que me proponho a apreciar (quanta ousadia, não acha?)
Abçs
Celso
CARLOS ALBERTO AIMOLE PAGLIARONE

FRANCA - SÃO PAULO

EM 01/07/2010

Presado Celso Vegro
Considerei fantastica a sua capacidade de ver nas entrelinhas a realidade de um pensamento, e o nivel de transparencia abordada em seus artigos. E concordo quando se dizem "quanto mais se debate mais a realidade apareçe".grato
HENRIQUE DE SOUZA DIAS

SERRA DO SALITRE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/06/2010

Como dizem os comentários anteriores,essa história de incluir o café brasileiro na NYBOT é uma clara demonstração de como a cafeicultura mundial é roubada pelos importadores. Eles querem pagar o centavo de cent a menos, explorar ao máximo os países produtores. Aí, quando começa faltar produto, o que compromete a liquidez do sistema exploratório, vêm com essa conversa ,de magnanimamente "permitir" que façamos parte do sistema cujo principal objetivo é comprar o nosso Arábica pelo menor preço possível, já que ele é 50% do Mercado, é o que conta, o que interessa . O preço do nosso café também baliza a formação dos "blends" que o substituem, geralmente formado de 60% de lavados e 40% de Robustas, como Delfin Neto operava o registro mínimo de exportação.

O "convite" para integrar o Contrato "C" ( e ainda por cima com diferencial) é um insulto ´a nossa inteligência e experiência. Além do mais demonstra a falência do sistema que tanto explorou que agora não tem mais mercadoria suficiente.

O que precisamos é de um novo sistema de defesa e formação de nossos preços, independente da cotação de cafés de outras origens. O aperfeiçoamento d BM&F-BOVESPA, a possível associação com CME pode ser um novo caminho. Precisamos de linhas de crédito que garantam um fluxo de Comerecialização estável e seguro.
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 25/06/2010

Prezado Carlos
De sua extensa carta, há ali um ponto que você solicita um apoio para gerar compreensão apropriada do fenômeno. Ok, vamos lá então.
Quanto maior a liquidez em torno de um produto melhores são as condições para que o preço formado esteja próximo do preço justo (que nenhum de nós sabe quanto é). Ademais, quanto maior a liquidez, mais facilitadas são as transações pois há grande interesse pelo produto. Produtos líquidos geram mercados trasnparentes, amadurecidos e fiáveis.
Um fator que precisa definitivamente ser entendido pelas lideranças é a indiferença sobre que nome vai ser dado ao contrato (C, NAtural, CD, Suaves, etc..). Precisamos atentar para o fenômeno transmissão dos preços. Como no caso do Brasil é plena, ou seja, o que acontece em NY se transmite para a BM&F (considerando a logística e o diferencial de qualidade), não existe qualquer motivação para se criar outro contrato nos mercados maduros. Quando mencionei a China como uma possibilidade de investimento foi no sentido de criar um novo negócio que não sei quando poderia se tornar muito importante.
Att
Celso Vegro
LUCIANO VILELA DUTRA

GUAPÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/06/2010

Segue abaixo texto enviado pelo Diretor da SINCAL Sr. Fernando Souza Barros Jr. sobre o assunto.

Prezados Companheiros,

Pelo que li e ouvi do setor percebo que a grande maioria não tolera mais usar as cotações e a formação de preço do Café Natural Brasileiro com base em um Contrato "C" (Cafés Colombianos Lavados), conseqüentemente de um produto que não o nosso! Isto na Bolsa de Nova York e que liquida para o Colombiano R$ 550,00 por saca e para o nosso R$320,00.

Não haverá canibalização mudando para a CME (Chicago Mercantile Exchange), uma vez que hoje são mais ou menos 350 players (cabeças) que operam este mercado em grande escala. Sendo algo em torno de 40 os maiores e mais uns 30/40 fundos, que querem trabalhar mais um produto! Se nós temos hoje 40/50% do mercado de Café Arábica do mundo, por que não colocar nosso café na CME com padronização igual a da BVMF?

Diferencial haveria sim para qualidades melhores ou piores, mas sobre um produto nosso! E isto é transparência e não obscuridade, pois chega de exportarmos aumento de dívida do Cafeicultor e subsídios embutidos (PIS e COFINS) 9,25%, que inclusive com a OPERAÇÃO BROCA da Policia Federal veio desmascarar a nossa forma de exportar café com grandes prejuízos á sociedade e a Nação (deixando de internar) algo em torno de U$ 450 milhões cerca de R$ 800 Milhões por ano, e o GOVERNO teria que pagar ou compensar ao exportador, algo em torno de R$ 300 Milhões, portanto com danos á sociedade de mais ou menos R$1.100 bilhões.

Se eu vendo nosso Café com um diferencial (negativo) sobre a cotação de um produto que não é o meu (é o Colombiano) para liquidação futura e compro o café na necessidade do produtor ter que doar (está refém do Sistema), como meus amigos consigo, fazer deste mercado uma referencia aos anseios do produtor e até para fazer o marketing de minha MARCA? Com um agravante se não embarcar cancela!

Ou prorroga! Isto é um absurdo, inaceitável, pois enquanto não aprendermos a sermos patrões e os políticos, agentes, etc... Que são pagos por nós não lutarem pelos nossos objetivos cobrando gestão não gestação e aborto! Planejamento e moralização e não fórmulas mágicas de fazer o produtor ter que vender ao preço do dia! O BRASIL, o PRODUTOR e a SOCIEDADE sofrerão as conseqüências.

Fernando Souza Barros Jr.
Diretor Executivo da SINCAL
para Assuntos Econômicos.
MARCO ANTONIO JACOB

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/06/2010

Deixe-me fazer alguns esclarecimentos :

São 4 grupos de café :
Colombian Milds
Other Milds
Brazilian Naturals
Robustas

Os dois primeiros Colombian Milds e Other Milds são os cafés aceitaveis na Bolsa de Nova York , e agora abriu-se a oportunidade de se entregar os cerejas descascado e o despolpado , ambos de origem Brasil , quero ressaltar que nesta Bolsa só se entrega washed coffee (lavados).

Origens entregáveis :
Mexico, Salvador, Guatemala, Costa Rica, Nicaragua, Kenya, New Guinea, Panama, Tanzania, Uganda, Honduras, and Peru all at par, Colombia at 200 point premium, Burundi, Venezuela and India at 100 point discount, Rwanda at 300 point discount, and Dominican Republic and Ecuador at 400 point discount.


O Robusta é a qualidade cotada na Bolsa de Londres , e , nosso conillon pode ser entregue nesta bolsa

Assim sendo , o único órfão de cotação internacional bursatil é o Brazilian Naturals , por isto defendo a criação em alguma bolsa internacional e com liquidez , para o contrato de café "natural" , isto é , seco de forma natural , como embrião de qualidade pode se tomar as caracteristas do contrato de café da BMF.

Porque de se criar um contrato de café natural em alguma bolsa internacional que incentivará a liquidez???????Por que é mais salutar para o produto em todos aspectos. Celso Vegro , você é mais didático e expert para explicar isto , ajude-me.

Outra coisa , preço , cotação , quem faz é o mercado , pela antiga lei da oferta e procura , por isto não temam se o "Mild Brasileiro" vai ter desconto na Bolsa de NY, o intuito é não entregar café no terminal, mas prefiro que não tenha desconto, ou desconto mínimo.

Quanto ao contrato natural , este não teria desconto em sí , teria sua cotação estabelecida pela lei da oferta e procura , se esta cotação vai ser mais barata ou mais cara que o contrato C da Bolsa de NY , só o futuro dirá.

E finalizando , estamos discutindo apenas uma ferramenta de aperfeiçoamento de mercado , políticas de valorização do café devem ser buscadas via aumento de consumo , financiamento de estocagem , melhora de qualidade , merchandasing "bem feito" etc.

Agora uma pergunta que não quer calar , porque nossos cafés naturais "fine cup" são vendidos a -20 e os colombianos são vendidos a +60??? isto seria outra bela discussão , mas seguramente um dos motivos, é que somos reféns de grandes oligopólios industriais importadores, e , com um contrato de café natural internacional , poderia ajudar nesta questão.

Um abraço a todos

Marco Antonio Jacob

CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 24/06/2010

Prezados Amigos,

Quantas manifestações. Todas elas com brilho próprio, trazendo mais luz a esse debate.

Veja Carlos, o fato de passar a pertencer a uma estrutura do mercado não avaliza maiores ou menores ganhos, simplismente propicia o ingresso no sistema que reconhecidamente forma os preços em âmbito mundial. Se a conjuntura favorece o preço sobe, caso contrário desce.

Cláudio, suas colocações são fortes, mas pondere: nínguem é obrigado a entregar na bolsa. Somente o fará caso os preços sejam vantajosos. Não há casuísmo, controles ou cartas marcadas. Trata-se puramente cálculo econômico. Esqueça o resto...

Quanto aos lobbys isso é outro assunto não tratei em meu artigo, mas que precisa de devido equacionamento, pois sempre existiram e para sempre existirão. Democracia representativa é formada por lobbies de interesse e é assim que ela é, gostemos ou não.

PH onde quer que essa decisão seja tomada, lá, aqui, ou de um marciano que pouse nessa terra abençoada, não muda nada. A conversa aqui trata do cálculo econômico e é em torno disso que a decisão será tomada. Em meu artigo fui enfático ao apontar a corrida por maior liquidez como a marca mais evidente de uma bolsa. Esse fato joga pró-Brasil a revelia de qualquer lobby.

China, sempre a China. Promessa que nunca se cumpre. Parafrasenando o Carlos, desde que nasci ouço que o Brasil é o país do futuro. Não é que no tempo atual isso começou de fato a fazer sentido. No caso da China é negócio de risco em meu entender menos ruim do que apostar na CME/BM&F.

Quanto ao lucro, o verdadeiro debate em sua visão, deve ser alcançado, mas alto lá, sem tutela governamental, preços controlados e cotas de retenção, sempre lembradas pelos bons tempos que propiciaram às atuais viúvas.

Vai meu abraço a todos.
Celso Vegro
PAULO HENRIQUE LEME

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 24/06/2010

Caro Celso,

Estava eu aqui pensando...

Até que ponto essa decisão é REALMENTE do Brasil? Veja, quando nós pedimos, porque era de nosso interesse, a resposta foi não.

Agora quem quer é a própria ICE, correto? Portanto, se ela resolver aceitar, o que o Brasil pode fazer? Eu acho que NADA. Os traders internacionais e os prórpios produtores brasileiros irão usar o serviço deles, se isso for vantajoso economicamente. Se não for, ninguém vai usar e o produto será um fiasco...

Por favor, me corrija se estiver enganado, caso exista algum contrato a ser feito com o governo do país, etc...

A história de colocar nosso café natural nas bolsas asiáticas parece coisa de cinema, nunca tinha pensado nisso.

Quanto a Chicago, é simples, basta a BM&F estender o contrato dela para Chicago. Depende da BM&F e da CME novamente... não de nós...

Acho que essa discussão é boa sim, mas o centro de nosso debate deveria ser o LUCRO da atividade cafeeira.

Um abraço,

Paulo Henrique Leme
P&A Marketing Internacional
CLÁUDIO JOSÉ DA FONSECA BORGES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/06/2010

Acho que tá todo mundo falando a mesma coisa....ou seja:

Essa idéia de cotar o café na bolsa de nova york é casuísmo....se vendemos com prêmio em relação a ela porque vender nela?

A verdade escondida atrás dessa história é a vontade dos grandes interessados em manter os preços baixos, e controla-los via bolsa de nova york.

Então vamos voltar a discussão sobre onde deve ser cotato o nosso cafezinho e não se ele deve ser cotado.....

Vamos definir o melhor mercado para cotar nosso café e dar seguimento a essa idéia que é a melhor que apareceu há anos.

Em nova york tem o lobby do café colombiano e sua chantagens emocionais de que se o café brasileiro for cotato em NY, os preços vão cair ( em função da oferta brasileira) e o povo de lá vai voltar a plantar coca, para fazer cocaína....e assustar com isso os americanos forçando-os a subsidiarem o Juan Valdez.....

O Brasil de hoje tem envergadura para definir as regras sem as costumazes hipocrisias internacionais do "faça o que eu falo mas não faça o que eu faço".

Vamos em frente porque o café brasileiro é o Melhor!

CARLOS ALBERTO AIMOLE PAGLIARONE

FRANCA - SÃO PAULO

EM 24/06/2010

Na minha opinião a clareza é alma do negócio, por isso pergunto. Celso Luis Rodrigues Vegro, como grande sábio que és , oque pode acontecer se fizermos parte da bolsa, favorecerá alguem ? prejudicará alguem? , Pois desde que meu pai era menino fala se ; "o ano que vem o café irá me dar dinheiro", grato.
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 23/06/2010

Prezada Natália
Como um dos que em primeiro lugar iniciou esse debate, saúdo sua iniciativa, pois demonstra estar esse portal sintonizado com aquilo que de mais importante ocorre no agronegócio café.
Parabéns
Celso Vegro

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