Os britânicos gastaram 7,9 bilhões de libras esterlinas (US$ 11,95 bilhões) em cafeterias em 2015, com as vendas no mercado estando 10% maiores do que no ano anterior, à medida que a cultura de café avança no Reino Unido.

O número de cafeterias passou de 20.000 em 2015, direcionado por um aumento de 12% no número de redes de café de marca, de acordo com o relatório, Project Cafe 2016 UK, do Allegra World Coffee Portal.

Costa, Starbucks e Caffè Nero, que juntos controlam mais da metade do mercado de cafeterias, lideraram o crescimento do setor em 15%, para 3,3 bilhões de libras esterlinas (US$ 4,99 bilhões) em vendas anuais. Essas marcas têm 1.992, 849 e 620 lojas, respectivamente.

“Quando começamos a escrever sobre o mercado de café em 1999, ficamos sabendo que o mercado tinha saturado – a xícara já estava cheia”, disse o diretor do Allegra Group, Jeffrey Young. “Desde então, quando a Starbucks tinha entrado no Reino Unido e a Costa tinha cerca de 100 lojas, o mercado cresceu em sete vezes e poderá dobrar durante a próxima década”.

O setor não especialista, de pubs a supermercados, também tem aumentado sua ênfase no café de qualidade nos últimos anos, à medida que o apetite dos consumidores para a bebida e o ambiente relaxado e social das cafeterias tem crescido.

Existem agora quase 8.000 lojas não especializadas no Reino Unido, representando 39% do mercado total, comparado com as cafeterias de marca, que têm 31%, e com os cafés independentes, que têm 30%.

“A Inglaterra está se tornando uma nação de conhecedores de café. O café está se tornando como o vinho – as pessoas querem saber qual o seu sabor, de onde ele é, como é feito. A sede e o desejo de ter um café de melhor qualidade está crescendo”.

O mercado total de cafeterias do Reino Unido deverá exceder 30.000 lojas até 2025 – um aumento de quase metade – e alcançar 15 bilhões de libras esterlinas (US$ 22,69 bilhões) em vendas na próxima década.

“Com um mercado agora no valor de 7,9 bilhões de libras esterlinas (US$ 11,95 bilhões), ninguém pode ignorar o fato de que o café é um grande negócio”.

As informações são do The Telegraph/ Tradução por Juliana Santin