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Boletim Carvalhaes: subida no dólar permitiu melhores ofertas em reais

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/04/2018

4 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 85 - n° 14
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 06 de abril de 2018

Entramos em abril, auge da entressafra, e o mercado de café continua indefinido e com número pequeno de negócios fechados. Apesar dos preços praticados serem considerados baixos e insatisfatórios para cobrir custos de produção, principalmente nesta safra 2017/2018 de ciclo baixo, esta semana, o volume de negócios fechados no mercado físico brasileiro foi maior.

As cotações do café em Nova Iorque abriram a semana em baixa, fecharam com pequenas altas na terça, quarta e quinta-feira, fechando hoje com queda de 10 pontos. No balanço da semana, os contratos de café com vencimento em maio próximo na ICE acumularam perdas de 70 pontos.

O dólar trabalhou em alta frente ao real, principalmente devido a histórica decisão de o Supremo Tribunal Federal ter negado, na quarta-feira, o habeas corpus preventivo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e em seguida, ontem, o juiz federal Sérgio Moro ter ordenado a prisão do ex-presidente, determinando que ele se apresente até às 17 horas de hoje na sede da Polícia Federal, em Curitiba. O dólar trabalhou em alta, mas o ambiente no mercado de café não se modificou esta semana com os acontecimentos na “Lava Jato”.

A subida no dólar permitiu ofertas um pouco mais altas em reais no mercado físico brasileiro e os cafeicultores com necessidade de caixa aproveitaram para vender seus lotes.

Na quarta-feira, conforme publicado no Diário Oficial, o Ministério da Agricultura elevou o preço mínimo do café arábica, em comparação com a temporada anterior, 2,46% para a safra 2018/19. O preço mínimo do governo serve de referência para programas de subvenção aos produtores rurais. "Esses preços de garantia visam sustentar a receita do produtor. Por isso, foram calculados com base nos custos variáveis de produção, de maneira a dar suporte às despesas do produtor em suas atividades", afirmou o diretor substituto do Café e Agroenergia da Secretaria de Política Agrícola, Sílvio Farnese, em nota.

O preço mínimo da saca de 60 kg de café arábica, tipo 6, passou de R$ 333,03 para R$ 341,21. Já o preço mínimo do café conilon, tipo 7, foi reduzido em 9,57%, para R$ 202,19 a saca. Esses preços terão vigência até março de 2019.

Os valores são baixos, passam para o mercado uma falsa ideia dos custos de produção de café no Brasil e as lideranças da cafeicultura precisam se mobilizar para colocá-los na realidade.

No último dia 28, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o volume recorde de R$ 4,96 bilhões para as linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2018. A distribuição do total ficou assim: R$ 1,862 bilhão para a linha de financiamento de Estocagem; R$ 1,100 bilhão para Custeio; R$ 1,063 bilhão Financiamento para a Aquisição de Café (FAC); R$ 925,2 milhões para Capital de Giro, sendo: R$ 425,2 milhões às Cooperativas de Produção, R$ 300 milhões às Indústrias de Torrefação, R$ 200 milhões às Indústrias de Solúvel. Por fim, R$ 10 milhões para a linha de Recuperação de Cafezais Danificados (veja mais informações no site do Conselho Nacional do Café (CNC)).

De acordo com relatório de mercado da Organização Internacional do Café (OIC), os preços internacionais do café voltaram a cair em março e atingiram o menor valor mensal desde fevereiro de 2016. No mês passado, o indicador mensal de preços da OIC recuou mais 1,1%, para US$ 1,1299 por libra-peso. As estimativas de superávit pelo segundo ano consecutivo têm pressionado o mercado.

O relatório da OIC destaca que a produção global de café na safra internacional 2017/2018 está estimada em 159,66 milhões de sacas, 1,2% acima da temporada anterior, 2016/2017, com um aumento de 12,1% na colheita de robusta, compensando a retração de 4,6% na produção de arábica. A nova projeção para a produção indica um superávit de 778 mil sacas em 2017/2018, considerando um consumo global estimado de 158,886 milhões de sacas.

Até dia 3, os embarques de março estavam em 2.046.771 sacas de café arábica, 62.807 sacas de café conillon e 292.728 sacas de café solúvel, totalizando 2.402.306 sacas embarcadas contra 2.068.331 sacas no mesmo dia de fevereiro. Até o mesmo dia 3, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em março totalizavam 2.624.776 sacas, contra 2.594.353 sacas no mesmo dia do mês anterior.

Até dia 5, os embarques de abril estavam em 127.704 sacas de café arábica e 8.684 sacas de café solúvel, totalizando 136.388 sacas embarcadas, contra 188.715 sacas no mesmo dia de março. Até o mesmo dia 5, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em abril totalizavam 389.287 sacas, contra 543.454 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 29, quinta-feira, até o fechamento de hoje, dia 6, caiu nos contratos para entrega, em maio próximo, 70 pontos ou US$ 0,93 (R$ 3,14) por saca. Em reais, as cotações para entrega em maio próximo na ICE fecharam no dia 29 a R$ 514,82 por saca, e hoje, dia 6, a R$ 524,51. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em maio, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 10 pontos. No mercado estável de hoje, são as seguintes cotações nominais por saca, para os cafés verdes, do tipo 6 para melhor, safra 2017/2018, condição porta de armazém:

R$440/450,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO.
R$435/445,00 - FINOS A EXTRA FINOS – MOGIANA E MINAS.
R$425/435,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$410/420,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$400/410,00 - RIADOS.
R$390/400,00 - RIO.
R$380/390,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$370/380,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADAS.

DÓLAR COMERCIAL DE QUINTA-FEIRA: R$ 3,3760 PARA COMPRA.

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