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Boletim Carvalhaes: queda de casos de Covid-19 nos EUA traz otimismo ao mercado de café

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/02/2021

5 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 88 - n° 7
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Nesta semana, mais curta para os negócios de café no Brasil, o mercado apresentou-se firme, comprador, com os preços em ascensão nos dias em que tivemos as bolsas e os mercados financeiro e cambial operando. As bolsas nos EUA não trabalharam na segunda-feira (15), com o feriado americano do “President’s Day”. No Brasil, em função de feriado bancário, decretado apesar das comemorações do carnaval estarem suspensas com a pandemia do coronavírus, o mercado cambial e a B3, antiga Bovespa, não abriram na segunda e terça-feira, e também na quarta-feira até às treze horas.

A partir da terça-feira, os contratos de café na ICE Futures US em Nova Iorque subiram forte. Oscilaram menos hoje (19), quando trabalharam perto da estabilidade. Os contratos para maio próximo fecharam hoje com 15 pontos de baixa, a US$ 1,2915 por libra peso. Na sexta-feira passada (12) fecharam valendo US$ 1,2305 por libra peso. No balanço da semana, esses contratos somaram 610 pontos de alta.

O ambiente mais positivo nos EUA, com novos dados mostrando queda significativa nos casos de Covid-19 e o avanço da vacinação nos EUA, traz otimismo ao mercado quanto a um aumento de consumo no segundo semestre deste ano. Junte-se a esse cenário a consolidação do quadro de que a seca nas regiões produtoras de café no Brasil derrubou ainda mais a produção brasileira em um ano já de safra baixa de arábica, ao mesmo tempo em que todos os países produtores de arábica enfrentam problemas com as mudanças climáticas. Essas constatações levaram à alta consistente na semana.

Em reais por saca, os contratos de café para maio na ICE encerraram o dia de hoje valendo R$ 919,97. Na sexta-feira passada, fecharam a R$ 874,73.

A partir da quarta-feira, o mercado físico brasileiro apresentou-se firme, comprador e com preços em alta. Saíram negócios, mas muitos produtores continuam aguardando um melhor desenvolvimento dos preços em reais, que apesar de subirem no decorrer da semana, continuam não refletindo toda a alta que acontece em NY.

Em boletim divulgado na terça-feira (16), a Somar Meteorologia informou que, apesar do ano de 2021 ter sido de chuvas frequentes nas principais áreas produtoras de café do Brasil, as precipitações têm sido de baixo volume. Em janeiro, São Paulo, Sul de Minas e Cerrado Mineiro acumularam chuvas de 100 a 150 milímetros, 40% abaixo do nível normal para esta época do ano. No Nordeste, as chuvas foram de até 100 milímetros no sul da Bahia. No acumulado deste mês de fevereiro, diz a Somar, os níveis de umidade do solo estão acima de 90% apenas em áreas produtoras do Paraná e Mato Grosso do Sul, ficando na casa de 60% a 70% em Minas Gerais e São Paulo. No Espírito Santo, onde se produz principalmente café robusta, os níveis de umidade do solo estão girando em torno de 20% (Fonte: VALOR ON-LINE Agronegócios – 17/02/21).

Em entrevista ao site Notícias Agrícolas, Saulo de Carvalho Faleiros, diretor comercial da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), relatou o cenário atual das lavouras de café na Alta Mogiana de São Paulo, principal região produtora de café do estado paulista, segundo maior produtor de café arábica do Brasil. Disse que após enfrentar o maior déficit hídrico dos últimos anos, a cooperativa observa, agora, um atraso no desenvolvimento da planta para safra de 2022, que, na teoria, seria de ciclo alto para o Brasil. Segundo Saulo, o crescimento das plantas está com 30 dias de atraso e a chuva daqui para frente é determinante para a safra 2022 de café. As chuvas do final de ano iniciaram o processo de recuperação da planta, paralisaram o processo de perda na safra 2021, mas as chuvas dos próximos 90 dias serão determinantes para a continuidade do desenvolvimento da planta em 2022.

Em relação à safra de 2021, a Cocapec destaca que devido ao ano de ciclo baixo, a produção já seria 50% mais baixa quando comparada com 2020, mas a seca prolongada acrescenta mais 15% de baixa na safra a ser colhida nesse ano. Ainda de acordo com a cooperativa, a chuva agora é regular em grande parte da região, mas alguns pontos da Alta Mogiana ainda enfrentam veranicos mais intensos.

A Green Coffee Association divulgou que os estoques americanos de café verde totalizaram 5.843.171 em 31 de janeiro de 2021, uma alta de 50.870 sacas em relação às 5.792.301 sacas existentes em 30 de dezembro de 2020.

Até dia 18, os embarques de fevereiro estavam em 947.930 sacas de café arábica, 134.636 sacas de café conilon, mais 56.737 sacas de café solúvel, totalizando 1.139.303 sacas embarcadas, contra 1.008.949 sacas no mesmo dia de janeiro. Até o mesmo dia 18, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em fevereiro totalizavam 2.331.173 sacas, contra 2.220.951 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque (ICE) do fechamento do dia 12, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 19, subiu, nos contratos para entrega em maio próximo, 610 pontos ou US$ 8,07 (R$ 43,45) por saca. Em reais, as cotações para entrega em maio próximo na ICE fecharam, no dia 12, a R$ 874,73 por saca, e hoje, dia 19, a R$ 919,97. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em maio, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 15 pontos. No mercado firme de hoje, são as seguintes cotações nominais por saca para os cafés verdes do tipo 6 para melhor, safra 2020/2021, condição porta de armazém:

R$ 730/770,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO.
R$ 700/730,00 - FINOS A EXTRAFINOS – MOGIANA E MINAS.
R$ 660/700,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$ 600/630,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$ 530/570,00 - RIADOS.
R$ 450/480,00 - RIO.
R$ 520/550,00 - P. BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$ 490/520,00 - P. BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADA.

DÓLAR COMERCIAL DE SEXTA-FEIRA: R$ 5,3850 PARA COMPRA.

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