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Boletim Carvalhaes: Crescem incertezas com tamanho da próxima safra brasileira de café 2024

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/11/2023

5 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 90 - n° 47
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Tivemos acentuada volatilidade nas cotações do café em Nova Iorque e Londres nesta semana, que acabou prejudicada para os negócios com o feriado ontem do Dia de Ação de Graças nos EUA, quando a ICE Futures US não trabalhou.

Sem novidades, os fundamentos continuam os mesmos: baixos estoques remanescentes de outras safras, tanto nos países consumidores, como nos países produtores; crise climática global afetando a produção de todos os países produtores de café, trazendo dúvidas e inseguranças à operadores e produtores de café em todo o mundo; aproximação do inverno no hemisfério norte, quando o consumo de café cresce. Se juntarmos a esse quadro os sérios problemas políticos e econômicos no Brasil e no mundo, temos o cenário montado para as rápidas e fortes oscilações nas cotações do café, que, repetimos, devem persistir por todo o ano-safra.

As incertezas com o tamanho da próxima safra brasileira 2024, bem como os reflexos dos estragos do El Niño para nossa produção de café em 2025, cresceram enormemente com a última severa e longa onda de calor sobre os cafezais brasileiros. As chuvas começaram a chegar no último final de semana, mas ainda de forma bastante irregular. Ondas de calor ainda mais fortes, no próximo verão, estão no radar dos meteorologistas.

Tendo como base e fonte principal de consulta o Relatório sobre o mercado de café de outubro 2023, da Organização Internacional do Café (OIC), a Embrapa Café, em seu “Observatório do Café”, divulgou uma análise do desempenho da cafeicultura mundial, onde destaca que a produção global do grão, estimada para o ano-cafeeiro de outubro de 2022 a setembro de 2023, atingiu um volume físico total equivalente a 171,3 milhões de sacas de 60 kg, que representa uma ligeira recuperação de 1,7% na comparação com os mesmos doze meses do período anterior. Desse volume, 98,6 milhões de sacas, que correspondem a 57,5%, são da espécie de Coffea arabica, e, 72,7 milhões de sacas (42,5%) da espécie de Coffea canephora (robusta + conilon).

Visando estabelecer uma base comparativa entre a produção e o consumo mundial, verifica-se que o consumo global de café, no acumulado de doze meses, especificamente no ano-cafeeiro anterior de 2021-2022, que somou 175,6 milhões de sacas, registrará um ligeiro acréscimo de 1,6% no ano ano-cafeeiro atual, haja vista que as estimativas indicam que o consumo atual totalizará o equivalente a 178,5 milhões de sacas de 60 kg. Assim, caso tais números de fato se efetivem, o mercado mundial de café deverá passar por mais um ano previsto de déficit, pois o consumo global deverá suplantar a produção em torno de 7,2 milhões de sacas (Fonte: Observatório do Café – Embrapa Café).

Na ICE Futures US, em Nova Iorque, os contratos de arábica para março próximo bateram, hoje, em US$ 1,7100 na máxima do dia e encerraram o pregão em queda de 90 pontos, a US$ 1,6815 por libra peso. Ontem não houve pregão e, anteontem, esses contratos apresentaram alta de 50 pontos. Na terça-feira recuaram 260 pontos e, na segunda, subiram 450 pontos. No balanço da semana, a alta foi de 150 pontos. Na sexta-feira passada, encerraram a semana valendo US$ 1,6665 por libra peso. No balanço da semana passada recuaram 390 pontos. Na semana anterior, encerraram o pregão a US$ 1,7055 por libra peso, somando alta de 140 pontos no período.

Na ICE Europe, em Londres, os contratos de café robusta para janeiro próximo subiram, hoje, 54 dólares, fechando a US$ 2.545 por tonelada. Ontem caíram 24 dólares e, anteontem, subiram 33 dólares. Na terça recuaram 23 dólares e, na segunda-feira, caíram 16 dólares. Na semana subiram 24 dólares. Encerraram a sexta-feira passada a US$ 2.521 por tonelada, subindo 100 dólares na semana. Na semana anterior subiram 49 dólares.

O dólar caiu, hoje, 0,18% frente ao real e fechou valendo R$ 4,8980 Ontem subiu 0,10%. Na sexta-feira passada encerrou a semana a R$ 4,9050.

Em reais por saca, os contratos para março próximo em Nova Iorque encerraram o pregão hoje a R$ 1.089,46. Na quarta-feira fecharam a R$ 1.096,18. Fecharam, a sexta-feira passada, valendo R$ 1.081,28 e a sexta-feira anterior a R$ 1.108,84.

O mercado físico brasileiro apresentou-se calmo por toda a semana. Os compradores fizeram suas ofertas acompanhando o sobe e desce em Nova Iorque e no dólar, mas os vendedores permaneceram praticamente fora do mercado. Poucos negócios foram fechados. O volume de negócios fechados continua abaixo do usual para esta época do ano.

Até hoje, dia 24, os embarques de novembro estavam em 2.142.925 sacas de café arábica, 509.424 sacas de café conilon, mais 157.936 sacas de café solúvel, totalizando 2.810.285 sacas embarcadas, contra 2.643.219 sacas no mesmo dia de outubro. Até o mesmo dia 24, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em novembro totalizavam 3.341.903 sacas, contra 2.971.990 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE do fechamento do dia 17, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 24, subiu, nos contratos para entrega em março próximo, 150 pontos ou US$ 1,98 (R$ 9,72) por saca. Em reais, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam, no dia 17, a R$ 1.081,28 por saca, e sexta-feira, dia 24, a R$ 1.089,46. Hoje, nos contratos para entrega em março, a bolsa de Nova Iorque fechou em baixa de 90 pontos. No mercado calmo de hoje, são as seguintes as cotações nominais por saca, para os cafés verdes, do tipo 6 para melhor, safra 2023/2024, condição porta de armazém:

R$ 940/960,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO.
R$ 910/940,00 - FINOS A EXTRAFINOS – MOGIANA E MINAS.
R$ 890/910,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$ 820/840,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$ 800/820,00 - RIADOS.
R$ 750/800,00 - RIO.
R$ 780/790,00 - P. BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$ 780/790,00 - P. BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADA.

DÓLAR COMERCIAL DE SEXTA-FEIRA: R$ 4,8980, PARA COMPRA

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