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Boletim Carvalhaes: Brasil inicia ano-safra 22/23 com queda de 15% nas exportações de café

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/08/2022

5 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 89 - n° 32
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Os fundamentos prevaleceram esta semana e os contratos de café na ICE Futures US fecharam em alta todos os dias. Hoje, os para  setembro próximo bateram em US$ 2,2770 na máxima do dia – oscilaram 645 pontos entre a máxima e a mínima - e terminaram o pregão em alta de 265 pontos, a US$ 2,660 por libra peso. No balanço da semana, acumularam alta de 1.715 pontos. Encerraram a semana passada a  US$ 2,0945 por libra peso. No balanço da semana passada, caíram 775 pontos. Na semana anterior, subiram 1.050 pontos.  

As razões para as fortes oscilações continuam as mesmas que temos repetido por vários boletins. Nesta semana, os fundamentos prevaleceram.  

De um lado, os fatos apontam para sério aperto no fornecimento de café arábica, com a quebra na safra brasileira 2022/2023, que se  agrava à medida que os trabalhos de colheita avançam e se aproximam do final. Paralelamente, as persistentes incertezas climáticas globais  levam a quebras na produção de outros importantes países produtores de arábica. Na semana passada, a Colômbia divulgou nova baixa em  sua produção, e o clima prejudica também a cafeicultura da América Central. Some-se a esse quadro os baixos estoques, tanto nos países  produtores, como nos países consumidores. As informações sobre o consumo de café continuam positivas.  

Do outro lado, a inflação mundial e previsão de recessão nas principais economias, a invasão da Ucrânia pela Rússia e seus  desdobramentos na economia, e, agora, o acirramento das tensões entre EUA e China, após a visita da presidente da Câmara dos Estados  Unidos a Taiwan, que foi encarada por Pequim como uma afronta, servem de argumento para os que pensam que poderá haver queda no  consumo mundial de café.  

Os estoques de café certificado na ICE, em Nova Iorque, permaneceram estáveis hoje e recuaram nos quatro primeiros dias da  semana. Estão agora em 571.905 sacas, 26% do que eram há um ano, quando somavam 2.158.987 sacas. Caíram, neste período, 1.587.082  sacas. As cotações do café em Nova Iorque não refletem a realidade dos preços no mercado físico mundial. Cafés no padrão exigido para  serem certificados na ICE valem bem mais do que o cotado na ICE.  

O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) informou, esta semana, que o Brasil exportou 2,47 milhões de sacas em  julho último, primeiro mês do novo ano-safra 2022/2023. Volume 22% menor que o exportado em junho último e 15% menor que em julho  de 2021. Os embarques de café arábica recuaram 24,5% em relação aos embarques do último mês de junho. 

O dólar oscilou forte frente ao real por toda a semana. Hoje, fechou em queda de 1,63%, a R$ 5,0740. Ontem, apresentou alta de  1,44%. Na última sexta-feira, o dólar encerrou a semana a R$ 5,1670. Na sexta-feira anterior, fechou valendo R$ 5,1750. Esse cenário leva a um intenso sobe e desce das cotações do café em Nova Iorque. Interesses de curto prazo e especulação comandam o dia a dia do mercado.  

Em reais por saca, os contratos de café para setembro próximo na ICE fecharam, hoje, a R$ 1.520,91. Ontem, fecharam valendo R$ 1.528,01. Na sexta-feira passada, encerraram o dia a R$ 1.431,57. Fecharam a sexta-feira anterior a R$ 1.486,84.  No mercado físico brasileiro de arábica, os compradores aumentaram o valor das ofertas ao longo da semana. O volume de negócios foi um pouco maior em relação às últimas semanas, mas continua bem abaixo do usual para esta época de entrada de safra.  Preocupados com o estado dos cafezais e a quebra na colheita, os cafeicultores continuam vendendo apenas o necessário para fazer “caixa”  e cumprir os compromissos mais próximos.  

Problemas climáticos continuam ocorrendo ao redor do mundo. Os países europeus têm enfrentado intensas ondas de calor e seca durante este verão do Hemisfério Norte. A França está enfrentando, nesta semana, a sua quarta onda de calor do ano, enquanto suporta o que o governo descreve como a pior seca já registrada no país. As temperaturas chegaram próximas a 40ºC. Esse cenário traz preocupações sobre o clima na próxima primavera e verão do hemisfério sul.  

O Cecafé informou que no último mês de julho foram embarcadas 2.476.437 sacas de 60 kg de café, aproximadamente 15% (432.982 sacas) menos que no mesmo mês de 2021, e 22% (699.481 sacas) menos que no último mês de junho. Foram 2.023.747 sacas de café arábica e 144.625 sacas de café conilon, totalizando 2.168.372 sacas de café verde, que somadas às 306.384 sacas de solúvel e 1.681 sacas de torrado, totalizaram 2.476.437 sacas exportadas em julho último. As exportações de café arábica verde recuaram 24,5% em relação aos embarques de junho último.  

Até dia 12, os embarques de agosto estavam em 643.956 sacas de café arábica, 15.465 sacas de café conilon, mais 36.358 sacas de  café solúvel, totalizando 695.779 sacas embarcadas, contra 559.076 sacas no mesmo dia de julho. Até o mesmo dia 12, os pedidos de emissão  de certificados de origem para embarque em julho totalizavam 1.123.254 sacas, contra 1.067.238 sacas no mesmo dia do mês anterior.  

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 5, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 12, subiu, nos contratos para  entrega em setembro próximo, 1.715 pontos ou US$ 22,69 (R$ 115,11) por saca. Em reais, as cotações para entrega em setembro próximo na  ICE fecharam, no dia 5, a R$ 1.431,57 por saca, e hoje, sexta-feira, dia 12, a R$ 1.520,91. Hoje, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou em alta de 265 pontos. No mercado estável de hoje, são as seguintes cotações nominais por saca para os cafés  verdes do tipo 6 para melhor, safra 2022/2023, condição porta de armazém:  

R$ 1400/1430,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO. 
R$ 1320/1370,00 - FINOS A EXTRAFINOS – MOGIANA E MINAS.  
R$ 1290/1320,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.  
R$ 1260/1280,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.  
R$ 1220/1260,00 - RIADOS.  
R$ 1180/1200,00 - RIO.  
R$ 1180/1200,00 - P. BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.  
R$ 1180/1200,00 - P. BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADA  

DÓLAR COMERCIAL DE SEXTA-FEIRA: R$ 5,0740 PARA COMPRA.

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