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Boletim Carvalhaes: bases de preços oferecidas não animam cafeicultores

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 31/01/2020

3 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 87- n° 05
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

As chuvas em abundância sobre os cafezais do sudeste brasileiro neste início de ano e as informações que envolvem a propagação do surto de coronavírus pelo mundo, elevando a pressão sobre os mercados globais e a previsão de safra divulgada esta semana pela exportadora brasileira de café Comexim, projetando a safra de café 2020/2021 do Brasil com um recorde de 67,7 milhões de sacas, bem acima das previsões de 62 milhões de sacas da Conab, levaram os contratos de café na ICE Futures US em Nova Iorque a terem mais uma semana de baixa. Caíram todos os dias até ontem. Hoje, trabalharam e fecharam em alta moderada. No balanço da semana, os contratos com vencimento em março próximo na ICE perderam 750 pontos.

Como já dissemos em nosso boletim anterior, apesar das boas chuvas, os fundamentos continuam apontando para uma situação apertada entre produção e consumo mundial. Essas chuvas devem propiciar que nossa safra 2020/2021 seja de fato de ciclo alto, mas não uma safra recorde, acima da de 2018. O consumo no Brasil e no mundo continua crescendo e teremos de usar toda nossa safra 2020/2021 para atender nossas exportações e o consumo interno brasileiro no novo ano-safra que se inicia em julho próximo. Em 2021, nossa safra será de ciclo baixo.

Com mais uma semana de baixa nas cotações em Nova Iorque, o mercado físico brasileiro continuou apresentando-se calmo, praticamente paralisado. Os poucos negócios fechados foram vendas de lotes pequenos de cafeicultores que precisaram vender por necessidade imediata de caixa.

O mercado mostra grande interesse comprador, mas os exportadores repassam para suas ofertas as quedas na ICE e, assim, as bases de preços que oferecem não anima os cafeicultores a fecharem negócios. Nesta semana, a diferença entre os pedidos dos produtores e as ofertas dos exportadores ficou entre 40 e 50 reais por saca.

Os produtores que deixaram para vender o que resta de sua produção no início de 2020, no novo ano fiscal, não se mostram dispostos a vender nos preços oferecidos.

Sabem que é pouco o café da safra atual ainda em mãos de cafeicultores. Faltam cinco meses de embarques neste ano-safra e, assim, cientes dos baixos estoques existentes, recusam as ofertas atuais. Querem aguardar preços no patamar que foi praticado em novembro e dezembro de 2019.

As exportações de café da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), maior cooperativa de cafeicultores do Brasil, totalizaram 5,5 milhões de sacas de 60 kg em 2019, um grande avanço em relação às cerca de 3,9 milhões de sacas embarcadas em 2018.

Até dia 30, os embarques de janeiro estavam em 2.104.328 sacas de café arábica, 69.174 sacas de café conilon, mais 247.664 sacas de café solúvel, totalizando 2.421.166 sacas embarcadas, contra 2.301.092 sacas no mesmo dia de dezembro. Até o mesmo dia 30, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em janeiro totalizavam 3.313.280 sacas, contra 3.263.428 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque (ICE) do fechamento do dia 24, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 31, caiu, nos contratos para entrega em março próximo, 750 pontos ou US$ 9,92 (R$ 42,50) por saca. Em reais, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam, no dia 24, a R$ 609,64 por saca, e hoje, dia 31, a R$ 581,70. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em março, a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 115 pontos. No mercado calmo de hoje são as seguintes cotações nominais por saca para os cafés verdes do tipo 6 para melhor, safra 2019/2020, condição porta de armazém

R$500/530,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO.
R$450/470,00 - FINOS A EXTRA FINOS – MOGIANA E MINAS.
R$430/450,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$420/430,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$400/420,00 - RIADOS.
R$390/400,00 - RIO.
R$390/410,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$380/390,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADAS.

DÓLAR COMERCIAL DE SEXTA-FEIRA: R$ 4,2840 PARA COMPRA.

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