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Boletim Carvalhaes: Alta do dólar contribui com sobe e desce das cotações em NY

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/02/2020

3 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 87- n° 08
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Depois de subirem forte na semana passada, as cotações do café em Nova York oscilaram bastante nesta semana, a última de rolagem para maio dos contratos de café com vencimento em março próximo na ICE Futures US. Os contratos para maio próximo, que caíram ontem 405 pontos, subiram hoje 530 pontos. No balanço da semana, esses contratos perderam 110 pontos.

O temor com as pressões sobre a economia global com a epidemia de coronavírus na China – e que deve chegar a outros países - mais as dificuldades no Brasil para superar a imensa crise econômica herdada pelo governo atual, levaram o dólar, que já vem se fortalecendo em todo o mundo, a subir ainda mais forte frente ao real, batendo sucessivos recordes nominais. Só no mês de fevereiro, a moeda americana suplantou por oito vezes seu recorde nominal, acumulando, até agora, alta de 9,4% no ano. Ontem e hoje chegou a ultrapassar os R$ 4,40, recuando um pouco no fechamento.

A combinação de dólar em forte alta frente ao real, com rolagem dos últimos contratos de café na ICE, contribuiu bastante com o nervoso sobe e desce das cotações em Nova Iorque. O mercado físico brasileiro apresentou mais uma semana com pouquíssimos negócios fechados entre produtores e exportadores. Houve comentários sobre vendas em volume maior de um exportador para outro.

Há consenso no mercado brasileiro sobre o baixo volume de lotes de café ainda em mãos de cafeicultores. Esses produtores que ainda têm café não mostram disposição de venda nos preços atualmente oferecidos pelos compradores, o que dificulta bastante o fechamento de negócios. É forte a disputa quando chegam ao mercado lotes de café arábica de boa qualidade a finos. O mercado brasileiro de café físico deve continuar firme e comprador.

Continua a se concentrar a industrialização de café no Brasil. Esta semana, o Grupo 3corações, que lidera o mercado brasileiro de café, comprou a divisão de café torrado e moído da Mitsui Alimentos, subsidiária da japonesa Mitsui & Co. A 3corações – joint venture entre a São Miguel Holding e a israelense Strauss – é líder em café torrado e moído no País, com participação de 27%. No ano passado, o grupo faturou R$ 4,9 bilhões.

As marcas da Mitsui Alimentos adquiridas pelo Grupo 3corações têm participação no mercado nacional de 3,8%, a quinta maior do País. A compra ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Apenas após esse aval o Grupo 3corações poderá assumir a operação. A expectativa é que esse processo leve 30 dias (fonte: jornal VALOR Econômico).

A "Green Coffee Association" divulgou que os estoques americanos de café verde totalizaram 6.669.473 em 31 de janeiro de 2020. Uma baixa de 135.245 sacas em relação às 6.804.718 sacas existentes em 31 de dezembro de 2019.

Até dia 20, os embarques de fevereiro estavam em 975.955 sacas de café arábica, 46.624 sacas de café conilon, mais 89.652 sacas de café solúvel, totalizando 1.112.231 sacas embarcadas, contra 1.263.377 sacas no mesmo dia de janeiro. Até o mesmo dia 20, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em fevereiro totalizavam 2.147.720 sacas, contra 2.503.178 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque (ICE) do fechamento do dia 14, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 21, caiu, nos contratos para entrega em maio próximo, 110 pontos ou US$ 1,46 (R$ 6,41) por saca. Em reais, as cotações para entrega em maio próximo na ICE fecharam, no dia 14, a R$ 633,36 por saca, e hoje, dia 21, a R$ 640,52. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em maio, a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 530 pontos. No mercado estável de hoje são as seguintes cotações nominais por saca para os cafés verdes do tipo 6 para melhor, safra 2019/2020, condição porta de armazém

R$530/550,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO.
R$500/520,00 - FINOS A EXTRA FINOS – MOGIANA E MINAS.
R$490/500,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$440/460,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$420/430,00 - RIADOS.
R$400/420,00 - RIO.
R$390/410,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$380/390,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADAS.

DÓLAR COMERCIAL DE SEXTA-FEIRA: R$ 4,3920 PARA COMPRA.

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