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Boa safra deve esfriar cotação internacional do café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/08/2011

3 MIN DE LEITURA

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A Colômbia e outros grandes produtores de café de alta qualidade esperam a maior safra de grãos em três anos, uma mudança que poderia amenizar a valorização recente dos preços.

A menos que o clima prejudique a colheita, a Colômbia, o México, o Peru e todos os países da América Central, exceto El Salvador, estão esperando safras maiores, segundo uma pesquisa com as organizações de café nacionais. Combinada, a produção desses países é estimada em 26,35 milhões de sacas de 60 quilos, uma alta de pelo menos 2% na safra que começa em 1 de outubro.

A área que vai da região central do México até o sul do Peru concentra a maior produção do café arábica, de acidez moderada e com grãos lavados, que há muito tempo é negociado a uma cotação maior que a de outros tipos de grãos devido ao sabor apreciado e ao intenso processo de lavagem. O clima ruim e cafezais velhos e com baixa produtividade têm causado uma escassez de grãos desde 2008.

A falta do produto no mercado puxou a valorização de 95% do contrato futuro de café na Intercontinental Exchange nos últimos três anos. Em 2011, o mercado futuro ultrapassou US$ 3 dólares por libra, a maior alta em 14 anos.

"Se a produção de café arábica puder se recuperar um pouco, especialmente na Colômbia, isso definitivamente colocará pressão sobre as negociações em Nova York", disse o analista de commodities Keith Flury, do Rabobank Group.

O contrato para entrega em setembro começou o dia em queda de 0,25%, depois de fechar na sexta-feira na maior cotação em cinco semanas. Os operadores dizem que os fundos de investimentos estavam comprando contratos futuros para cobrir posições vendidas, ou apostas de que os preços vão cair.

A Colômbia deve recuperar parte da produção na safra que começa em 1 de outubro, e a estimativa dos operadores é a de que o total some nove milhões de sacas. Em quatro anos, a produção provavelmente retornará à média anterior à 2008, de 11 milhões a 12 milhões de sacas, de acordo com a Federação de Café da Colômbia, a Fedecafé.

O diretor de comunicação da Fedecafé, Marth Sanchez, disse que a Colômbia está elevando o cultivo de mudas resistentes à ferrugem, uma praga que tem afetado a produção nos últimos anos. O país também planeja aumentar a densidade das plantações.

O maior produtor de café depois da Colômbia, Honduras, espera um crescimento de 10% da produção na comparação anual, para 4,75 milhões de sacas. O aumento seria seguido do salto de 22% na safra atual, segundo funcionários do Instituto Hondurenho de Café, o Ihcafé.

Especialistas do setor atribuem o crescimento à maior produtividade devido aos programas coordenados e à forte queda no contrabando de grãos para a Guatemala."Estamos ajudando nossos vizinhos a elevar a produtividade", disse Mario Ordoñez, gerente técnico do Ihcafé.

Conseguir aumentar a produtividade tem sido um problema para as plantações de café na região, porque muitos produtores abandonaram seus cafezais quando os preços caíram e agora precisam substituir ou podar as mudas.

No México, onde as plantações velhas e sem produtividade estão sendo substituídas nacionalmente, melhores práticas de plantio devem elevar a produção para mais de 4,1 milhões de sacas na atual safra, segundo a Associação Mexicana para Produção de Café, a Amecafé. El Salvador é o único país com expectativa de queda na produção.

A safra atual tem sido particularmente robusta, por isso os pés de café não vão produzir na mesma quantidade na próxima colheita. O Conselho Salvadorenho de Café informou que a produção deve cair 15%, para 1,53 milhão de sacas.

As informações são do The Wall Street Journal - Americas, adaptadas e editadas pela Equipe CaféPoint.

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NATÁLIA SAMPAIO FERNANDES

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 25/08/2011

É importante destacar que a oferta de cafe ainda segue restrita. Assim como o Brasil já tem expectativa de pequena quebra em função de geadas pontuais, os demais países produtores também não devem aumentar significativamente suas safras para o próximo ano. Além disso, enquanto a safra se alterna em bienalidade alta e baixa, o consumo de café só cresce no mundo, ficando um déficit de café.

Segundo a OIC o consumo mundial é de 134 mi de sacas, enquanto a projeção para produção em 2011/12 é de 130 mi de sacas.

Uma preocupação é o consumo diminuir em função da crise nos EUa e países da UE. COntudo, vale ressaltar que o consumo de cafés em doses, cafés especiais em familias com maior poder aquisitivo, e consumo de café em casa (máquinas domésticas) têm tido crescimento consistente.



Boa sorte e bons negócios a todos!
AMARILDO J SARTÓRI

VARGEM ALTA - ESPÍRITO SANTO

EM 24/08/2011

Os produtores devem ter muito cuidado com as notícias. Sabemos que outros fatores econômicos podem influenciar e alterar o quadro atual sobre os fundamentos que estão sustentando os preços ao café, principalmente os de qualidade. A opinião de apenas um analista de commodities como a de Keith Flury, do Rabobank Group, por maior visão de análise que tenha não é sufuciente para determinar o rumo do mercado, mesmo porque, desconhecemos quais são os interesses e a qual elo da cadeia do café  que ele defende.
ARNALDO REIS CALDEIRA JÚNIOR

CARMO DA CACHOEIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 23/08/2011



De fato querem jogar o mercado pra baixo - o que agora, com o final desta curta e desastrosa safra.

Se ocorrer a recuperação das safras destes países que este analista citou não dará a produção de Minas Gerais !!!Se aumentar 1% da produção dos países citados não incrementa  2 milhões de sacas e AFIRMO CATEGORICAMENTE  : O FRIO INTENSO E A GEADA, JÁ PREJUDICARAM muito MAIS QUE ESTE VALOR NA SAFRA DO SUL DE MINAS.

A  PERGUNTA É : SE FALTAR CAFÉ DE QUALIDADE, NO ANO Q VEM O QUE VAI ACONTECER ??????? E VAI !!!

JOÃO CARLOS REMEDIO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 23/08/2011

É impressionante como querem baixar os preços do café com previsões sem nenhum fundamento.  A realidade é que está faltando café; estoques muito baixos, produção em queda maior que a da bianuidade e o consumo em alta. Pelas leis de mercado e da lógica, os preços tenderão a sofrer novas e reais altas. Opiniões baixistas surgirão a todos momentos. Sorte a todos!

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