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BB é acusado de venda 'casada' em quatro estados

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/08/2007

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Fiscalização da CGU (Controladoria Geral da União) constatou que o Banco do Brasil usou a liberação dos recursos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) para vender produtos e serviços da instituição. O que é proibido pelo MCR (Manual de Crédito Rural), em norma do Conselho Monetário Nacional.

Segundo reportagem de José Maschio para o jornal Folha de S. Paulo, as vendas "casadas" foram descobertas em pelo menos quatro estados. Relatórios da controladoria, com base em fiscalizações realizadas em 2006 e divulgadas no mês passado, mostram que o BB condiciona a liberação de créditos do Pronaf à compra, pelo agricultor, de produtos do banco.

Essas irregularidades aparecem em municípios como Antônio Dias e Ninheira (MG), Paranaíba (MS) e Lunardelli (PR). Em Chuvisca (RS), o BB é acusado de não devolver juros para débitos quitados antes do prazo.

Em Antônio Dias (MG), segundo o relatório dos técnicos da CGU, ao obter empréstimo de R$ 18 mil, com prazo de oito anos e pagamento anual, um agricultor foi obrigado a comprar um seguro de vida com pagamento anual de R$ 453.

Adenir Gomes Ferreira, dono de 9,6 hectares, é um dos agricultores com dinheiro bloqueado pelo BB. Na safra de verão passada, ele fez empréstimo de R$ 8 mil, com vencimento em outubro. Para ter o dinheiro, teve que comprar um título de capitalização.

Em abril deste ano, Ferreira vendeu R$ 8,5 mil em soja para uma cooperativa e teve o dinheiro retido pelo BB, que abriu, compulsoriamente, uma poupança para garantir o pagamento do empréstimo. "Fizeram eu abrir uma poupança e o dinheiro está lá, bloqueado, para quitar uma dívida que só vai vencer em outubro", contou.

"O banco poderia ter quitado a dívida antecipadamente e devolver os juros cobrados de abril a outubro, mas nunca fazer o bloqueio", afirma a gerente da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) em Lunardelli (PR), Liliane Rodrigues da Fonseca.

"Esse é um caso de perversão, de irregularidade, que precisa ser investigado", disse o diretor financeiro e de proteção à produção rural, João Luiz Guadagnin, da Secretaria de Agricultura Familiar.

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ELIO WILSON ROSA COSTA

RESPLENDOR - MINAS GERAIS

EM 27/08/2014

Tive mesmo tratamento no bb de resplendor em mg recorri a todos os orgaos do banco e nada,preecisamos fazer algo,chamar a midia. ja por duas vezes cancelaram meu custeio para q eu tenha q renova lo e comprar seguros do banco a forca,muito indignado .elio costa
JOSÉ PIO WESTIN LEMOS

MATO GROSSO DO SUL - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 08/01/2008

Aqui no BB em Nova Andradina-MS, se você quer um financiamento através do BNDS, tem obrigatóriamente de adquirir produtos como Capitalização, Seguros, Consorcios, etc., caso contrario, simplesmente o dinheiro não é liberado.
FRANCSICO BRANDAO DA SILVA

RIO DO PIRES - BAHIA

EM 15/10/2007

Se fosse só o BB que faz esta prática, ou por que não este assalto a pequeno produtor se é que pequeno tem acesso a tais créditos? Aqui na cidade de Paramirim, na Bahia, o gerente da ag. BB nem sequer quiz atender-me quando solicitei que fosse atendido... Denunciei junto aos seus superiores e nada foi feito, está tudo combinado entre eles. Dinheiro mesmo só para empresário que tem consórcio de carro, títulos podres do BB e outras coisas que a gente nem pode falar por não poder provar.
FREDERICO MEDEIROS DE SOUZA

OUTRO - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 13/10/2007

Isto é uma vergonha! País sem incentivos e ainda fazem isto com os pequenos e desinformados!
Isto é uma vergonha!
JOSEPH CRESCENZI

ITAIPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/10/2007

Medo de represálias é que está limitando a quantidade de respostas a este artigo. O fato de que o CGU (Controladoria Geral da União) encontrou esta situação nestes poucos lugares é um dos problemas, pois é generalizada a ocorrência.
NEI ANTONIO KUKLA

UNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/09/2007

É interessante a reportagem para que nós, agricultores e técnicos, fiquemos atentos com atitudes ridículas, grosseiras e corruptas como está sejam banidas juntamente com quem as pratica. Além da condicionante (em algumas agências), em o agricultor que quer Pronaf ter que comprar produto do Banco, também parece que esta instituição tem preferências por escritórios de planejamento ou por profissionais para liberar ou não o crédito.

Nas reuniões de Plano Safra para operacionalização do crédito, alguns técnicos são convidados outros não. Por que será?
LUIZ FERNANDO DE MATTOS PIMENTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PESQUISA/ENSINO

EM 17/09/2007

A reportagem é muito importante pela reputação da CGU que traz à tona um fato "corriqueiro", e que os produtores, por falta de informação e orientação, acabam incorporando como coisa "normal"... Mas na verdade significa um custo de transação ao produtor (pois exige aplicação de recursos que acabam onerando o custo real do crédito).

A pergunta é: o que poderí­amos fazer? Sugiro que o MilkPoint encaminhe a matéria e os e-mail enviados, pedindo informações sobre quais as iniciativas e providências deveriam ser tomadas, para serem divulgadas neste site.

Sugiro enviá-las para as federações de agricultura dos estados que tiveram manifestação de e-mails no site; ao Pronaf, solicitando quais providencias estão sendo tomadas; ao Banco Central, no setor que controla as normas de crédito rural; à direção do Banco do Brasil; ao Ministério de Desenvolvimento Agrário; ao MAPA; aos Procons dos Estados que tiveram e-mails citados; aos Ministérios Públicos dos Estados que tiveram e-mails citados; às OABs dos estados que tiveram e-mails citados solicitando sugestões de procedimentos jurí­dicos cabí­veis; às entidades de defesa de consumidores como o IDEC/SP e outras.

Acho que a circulação de informações é o que o site pode fazer de melhor para toda a rede clicada no MilkPoint!
LUIZ FERNANDO AZAMBUJA JR.

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 14/09/2007

Mas é só ver quem está ganhando dinheiro no Brasil. Dinheiro não se rasga, se perdemos, alguém ganhou... e foram os bancos.

E vão continuar ganhando, pois esta é a instituição que mantém o capital volátil que tanto atormenta uma economia como a nossa! Viva os bancos... Nós continuaremos pagando a conta, o resto da vida.
MARIO MACHAIM FRANCO

CAMPINA VERDE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/09/2007

Recebi uma apólice de seguro do BB. Achei estranho, pois não havia feito nenhum seguro. Fui à agência e o funcionário me disse que quando se faz um financiamento é preciso fazer um seguro. Só que na ocasião não me falaram nada a respeito disso, ou seja, me tomaram dinheiro.

O BB afasta os pequenos produtores do Banco, faz o papel inverso do que deveria ser sua função: permitir que os pequenos e médios produtores crescerem.
JOSÉ MASCHIO

OUTRO - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 10/09/2007

Caros produtores e leitores do MilkPoint,

Sou o repórter que produziu o material na Folha de S. Paulo. Como pretendo dar continuidade ao caso, gostaria de receber depoimentos pessoais sobre venda casada (não só para Pronaf, mas para financiamentos e custeios agropecuários) no e-mail jmaschio@folhasp.com.br.

Agradeço ao produtor que acrescentar telefone para contatos.

José Maschio
RENATO S. MACHADO POMPÉU-MG

POMPÉU - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/08/2007

O BB está precisando tomar umas boas do GCU, do CADE, dos PROCONs. Como disseram todos, o Banco do Brasil é mestre em venda casada. E ainda tem o "float", quer é uma taxa cobrada de quem vende os produtos para o produtor e emite a nota para o BB liberar o dinheiro. Se você compra 1000 reais em adubo o fornecedor só recebe do BB R$ 960,00, aí o 8,75% ao ano fica caro, pois o BB ganha dos dois lados.
IVON CORREA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/08/2007

Parabéns, essa é realmente uma prática aviltante. A cada vez que o produtor recorre a qualquer serviço do BB o mesmo é extorquido e intimidadado veladamente. É um tal de ourocap, seguros desnecessários, poupanças obrigatórias.

Creio que o BB deve reescrever a missão do banco que fica ali pendurada atrás do gerente. E pensar que tem uma função social.
MARCIO

MEDIANEIRA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/08/2007

Também sou vitima deste sistema (não só eu como toda a minha familia). Fiz um financiamento de um resfriador de leite a granel e pago seguro anual até o término do pagamento já são cinco anos pagando.

É vergonhoso perceber qual é o conceito que se tem do produtor rural. Acham que somos todos ignorantes, burros, pior, sonegadores. Essas práticas sempre ocorreram aos olhos de todos, inclusive dos órgãos de fiscalização, e por que só agora a manifestação? Qual é o interesse com isso? Quem está sendo benefiado desta vez?

Infelizmente, em se tratando de Brasil, a gente já começa a fazer esse tipo de indagação, pois nada acontece a não ser que alguém lucre com isto. Ainda nem é ano eleitoral. Não é estranho?
RODRIGO PREIS

RIO DO CAMPO - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/08/2007

Parabéns por esta noticia. Isto tudo é uma realidade de muitos municipios. Aqui em Rio do Campo não é diferente. Só foi liberado o Pronaf Investimento para meu Pai quando ele se comprometeu em fazer o seguro do carro.

Temos que parabenizar o Governo pelo investimento que se está fazendo pela agricultura do Brasil, mas temos que mudar o sistema de repasse destes recursos. Minha opinião é que nós, agricultores, devemos nos unir em Cooperativas de Crédito.
CRISTIANO COSTALUNGA GOTUZZO

PIRATINI - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 23/08/2007

Aqui em Piratini/RS essa venda casada também aconteceu nas últimas safras para custeio e investimento no BB.
JOSÉ FERNANDO ALVES HENRIQUES

MARINGÁ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/08/2007

Tudo isso é realmente vergonhoso e de dar nojo, e por acaso, aconteceu comigo uma vez na agencia do BB de Cianorte, PR.

Na época eu queria um financiamento para comprar uma ordenhadeira mecânica no valor de R$ 18.000,00. Eu já era cliente do BB há mais de cinco anos e fui até lá para ver como era o Proleite. A primeira coisa que o gerente fez, (nem olhou meu cadastro e outros documentos que eu levei) foi trazer a papelada para eu assinar para adquirir mais um cartão de crédito (eu já tinha 2 no BB), um seguro de vida, um seguro do bem que eu queria adquirir, abrir outra conta de cheque especial etc,.

Quando indaguei sobre os juros 8,75% ao ano descobri que na verdade era 8,75% dividido por 12 capitalizado mês a mês, ou seja, mais de 12% ao ano, contrariando a norma do Banco Central para esse tipo de financiamento. Comecei a questionar mais ainda o gerente da agência sobre os procedimentos ilegais e foi aí que o cidadão Sr. Gerente do Banco do Brasil me expulsou da agência dizendo que aquelas eram as normas e que se eu não aceitasse não tinha negócio.

Levantei-me e fui embora e não comprei a ordenhadeira pela Proleite do BB. Mais tarde fui informado pelo fabricante que caso tivesse comprado pelo BB, seria me cobrado um adicional de 2% no valor do equipamento que é a taxa que o BB cobra do vendedor na operação, ou seja, venda somente com fornecedor credenciado( que paga comissão), mais ainda, o fornecedor não podia contar ao cliente a respeito dessa comissão que obviamente acaba sendo cobrada do cliente.

No fim comprei o equipamento direto do fabricante, no preço à vista dividido em 36 meses, sem burocracia, aborrecimentos, sem gerente de banco falando um monte de bobagens, achando que nós produtores rural somos todos um bando de trouxas.

Ha 10 anos produzindo leite, hoje com 1.200 litros por dia, com 58 vacas em lactação, graças a Deus sem precisar recorrer a recursos de banco.

Resta aqui minha indignação e meu repúdio às práticas abusivas do sistema bancário ao produtor rural, que alimenta o Brasil e o mundo.
MAX SOARES GARCIA

PINHEIRO MACHADO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/08/2007

Até parece que é uma grande novidade, não sei de nenhum custeio ou financiamento feito na agência do BB (ou qualquer outro Banco) de P. Machado-RS, que o produtor não tenha engolido "guela à baixo" um título de capitalização, ou seguro, ou título de previdência e etc., para poder tirar o renovar sua operação de crédito rural.

Vamos ver no que vai dar...
ALESSANDRO DE MORAIS GONÇALVES

RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/08/2007

Infelizmente é assim que todos nós produtores rurais somos tratados ao adquirir algum financiamento. Não conheço nenhuma agencia do BB que não usa essa forma de obrigar aos produtores comprarem produtos do banco.

Estava demorando para descobrirem essa pouca vergonha.
BRENO AUGUSTO DE OLIVEIRA

ALTO ARAGUAIA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/08/2007

Parabéns a equipe MilkPoint por esta notícia, pois mostra que o agronegócio brasileiro é escravo de negociações inescrupulosas.

Aqui no estado do MT, precisamente no Pronaf, esta pratica é corriqueira e apoiada por secretários da agricultura municipais que em 99% dos casos são também presidentes dos conselhos municipais de desenvolvimento sustentável, assistências técnicas e presidentes dos sindicatos rurais e dos trabalhadores. E quem é prejudicado é o próprio país, devido ao alto grau de inadimplência dos financiamentos, para se ter idéia de números aqui na região do baixo Araguaia matogrossense é algo em torno de 60% no Pronaf.
RODRIGO GREGÓRIO DA SILVA

LIMOEIRO DO NORTE - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/08/2007

Esse procedimento é comum nas demais agências, não só do BB. É só realizar levantamento dos financiamentos já realizados que será verificado.

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