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Atraso na chegada de chuvas e mercado são analisados por técnicos do CNC

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/11/2014

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Boletim Conjuntural do Mercado de Café
— Outubro de 2014 —


O atraso na chegada de chuvas bem distribuídas e com volumes significativos sobre as regiões produtoras brasileiras garantiu a valorização dos preços do arábica na primeira quinzena de outubro.

O elevado déficit hídrico e a situação de seca de ramos e desfolha em algumas áreas produtivas geraram preocupações quanto ao aperto na oferta de café na próxima temporada, levando os fundos a aumentarem suas posições compradas na ICE Futures US. Com isso, o Contrato C chegou a operar acima dos US$ 2,2 por libra-peso nas duas primeiras semanas de outubro, atingindo o maior valor de fechamento para o vencimento mais líquido desde janeiro de 2012.

Foto: Alexia Santi/ Agencia Ophelia/ Café Editora
 
Foto: Alexia Santi/ Agencia Ophelia/ Café Editora


Porém, o início do período de chuvas, o real desvalorizado e as preocupações quanto ao menor crescimento da economia global em 2015 motivaram os fundos de investimento a ajustarem o elevado saldo líquido comprado no mercado futuro e de opções de café da Bolsa de Nova York. Consequentemente, os ganhos foram devolvidos e as cotações, no final do mês, retornaram ao patamar registrado nos últimos dias de setembro.

As chuvas trazem alívio aos cafezais castigados pela prolongada estiagem e altas temperaturas, estimulando novas floradas, após o abortamento observado em grande parte das regiões produtoras. No entanto, o elevado déficit hídrico registrado em importantes origens nacionais e a falta de uniformidade das floradas resultarão em perdas na safra 2015/2016 do Brasil, cujo tamanho somente poderá ser avaliado a partir do último mês do ano.

No acumulado de outubro, o vencimento dezembro do Contrato C da ICE Futures US registrou queda de 535 pontos, sendo cotado a US$ 1,88 por libra-peso no último dia do mês passado. A cotação média mensal, de US$ 2,0505, foi 81,8% superior à média do mesmo período de 2013.

Os estoques certificados de café da Bolsa de Nova York caíram 10 mil sacas, encerrando o mês em 2,37 milhões de sacas. Esse volume é 12,5% inferior ao registrado em outubro de 2013, de 2,71 milhões de sacas.

 

 

O mercado futuro do café robusta negociado na ICE Futures Europe apresentou comportamento semelhante ao do arábica em Nova York, porém encerrando outubro com valorização. O vencimento janeiro/2015 foi cotado a US$ 2.048 por tonelada no último dia do mês, acumulando alta de US$ 41 em relação ao fechamento de setembro. A cotação média mensal, de US$ 2.101/t, foi 29,2% superior à do mesmo período do ano passado.

Os estoques certificados de robusta monitorados pela ICE Europe mantiveram a tendência de recomposição de volumes, atingindo 2 milhões de sacas no final do mês, ante 1,87 milhão de sacas registradas nos últimos dias de setembro. Os estoques se encontram em patamar 128% superior ao apurado no mesmo período do ano anterior.

Com a valorização mais acentuada do arábica no início do mês, a arbitragem entre os terminais de Nova York e Londres chegou a atingir o valor mais alto do ano, de US$ 1,2 por libra-peso. Porém, com os preços do arábica pressionados a partir de meados de outubro, a arbitragem voltou a estreitar-se, encerrando o mês a US$ 0,95.

 

 

No Brasil, o dólar manteve a tendência de apreciação ante o real, principalmente em função das especulações relativas ao mês eleitoral e da piora do quadro fiscal do País. A moeda norte-americana encerrou o mês com alta acumulada de 1,5%, sendo cotada a R$ 2,477 no último dia de outubro.

Seguindo o comportamento internacional, os preços domésticos do café arábica acumularam desvalorização no mês e o ritmo dos negócios enfraqueceu. No fechamento de outubro, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o café arábica foi cotado a R$ 442,90/saca, com queda de 5,7%. Já o indicador do conilon valorizou-se em 3,8%, encerrando o mês a R$ 262,72/saca.

De acordo com o Cepea, a incerteza sobre o volume a ser produzido na safra 2015/2016 tem motivado os produtores a retraírem as vendas, aguardando melhor definição do quadro de oferta e demanda do mercado. O gráfico abaixo resume as informações levantadas pela instituição, em meados de outubro, sobre o volume comercializado nesta temporada em cada região produtora.


 






* Material elaborado pela assessoria técnica do CNC. * Silvia Pizzol
 

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