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Arnaldo Reis: não estou vendo novos plantios de café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/03/2011

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O leitor do CaféPoint Arnaldo Reis Caldeira Júnior, produtor de café de Carmo da Cachoeira/MG, enviou um comentário ao artigo "Preço alto não incentiva produção de café". Abaixo leia a carta na íntegra.

"VAMOS A REALIDADE DO CAMPO !

Depois de muito tempo, vejo um parecer sensato da DOW JONES.

A realidade é esta, e a preocupação é verdadeira.

Com tanto sofrimento nos anos passados, não vemos muito incentivo do pai querendo o filho no continuismo da cafeicultura.

Quanto a matéria do GLOBO RURAL, a mídia brasileira, gosta mesmo de um sensasionalismo. As matérias são colocadas, da maneira que quem quiser analisa da forma que bem entender.

A realidade é uma: os viveiristas devem ter sim uma enorme expectativa do plantio de café para este ano, assim devem ter encomendado um absurdo de semente; porém tudo é expectativa, e este ato pode não se concretizar.

Além do mais, não estou vendo esta movimentação de novos plantios em novas áreas; a verdade é UMA SÓ : que tem muito cafeicultor, renovando suas lavouras ou seja retirando cafeeiros antigos e plantando novas mudas no lugar dos pés de cafés velhos e antigos, isso sim, é uma realidade que existe.

Aqui no Sul de Minas a conversa que começa a se disseminar é esta : Não plante áreas novas - cuide do que já tem - no máximo renove suas lavouras.

O medo do ciclo de baixa já esta nas rodas de conversa dos cafeicultores.

Então deixo um aviso aos amigos viveiristas : Cuidado neste novo ciclo de alta - a realidade e consciência dos cafeicultores é outra - perigo sobrarem mudas em seus viveiros !!!!!

Se concretizar a conscientização dos cafeicultores, o ciclo pode ser mais extenso do que imaginamos.

Saudações cafeeiras - plageando o Serjão!"

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GUSTAVO GUERREIRO

GARÇA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/04/2011

Na condição de consultor, ex cafeicultor (dividas) e viveirista concordo em parte com as consideraçoes dos colegas mas me preocupa nao a cafeicultura familiar ou de pequenos empreendimentos ,de pessoas que sustentam suas familias com este produto.
Me assusta com estes preços é a cafeicultura empresarial que tem recurso facíl ,tem infraestrutura a disposiçao, tem economistas orientando a hora de comprar e de vender.
Esta sim preocupa ...........................
ARNALDO REIS CALDEIRA JÚNIOR

CARMO DA CACHOEIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 30/03/2011

Amigos cafeicultores,
Foi de suma importância a declaração de cada um de vocês. É assim que se consolida uma classe ou uma categoria. A busca do bem comum e a ordenação das idéias são tudo para o sucesso da nossa classe.
Saudações.
ANTONIO AUGUSTO REIS

VARGINHA - MINAS GERAIS

EM 28/03/2011

Pelo histórico das comercializações em épocas passadas, o preço atual do café atingiu atualmente este patamar, ou seja, preço de 1 saca = 1 salário mínimo.

Nas condições atuais teremos condições de acertar nossos passivos de dívidas, e, continuar na atividade com a dignidade necessária.

Bem lembrado pelo Arnaldo: "Se concretizar a conscientização dos cafeicultores, o ciclo pode ser mais extenso do que imaginamos".

ISSO DEPENDE SOMENTE DE NÓS !!
ARTUR QUEIROZ DE SOUSA

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 26/03/2011

Concordo com o Arnaldo. Engana-se quem pensa que haverá aumento do parque cafeeiro, pelos atuais produtores de café, e é até simples explicar. Estamos endividados, e arcamos sozinhos com os prejuízos de quase dez anos da atividade. O preço melhorou, é verdade, mas está muito longe de preços remuneradores, quando analisamos o estoque da dívida que acumulamos. O que o cafeicultor mais quer fazer é pagar as dividas renegociadas que tem. Portanto o pouco preço que esse novo patamar cobre, é para pagar os custos de produção e alguma dívida renegociada. Qualquer produtor consciente, vai priorizar o pagamento de dívidas e colocar a casa em ordem, ao invés de fazer investimentos, sobretudo no plantio de novas áreas. O máximo que pode fazer e renovar algum talhão, e se o fizer de maneira discreta e muito pequeno.
AMÚLIO LÊNTULUS PINTO LOUREIRO

CANAVIEIRAS - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/03/2011

Também concordo com o Sr. Arnaldo Reis, eles nos massacram o tempo todo com preços aviltantes, entretanto quano estão perto de ficarem sem matéria prima liberam um pouquinho de dinheiro, o suficiente para melhorarmos os nossos ânimos e passarmos a dar melhores tratos culturais e /ou novos plantios. Assim sendo, quando as notícias de que não vai faltar café ganham o mundo, eles novamente puxam o nosso tapete. Agora está num momento ótimo para quebrarmos esse desastroso ciclo vicioso (para nós produtores), bastanto para isso lembrar sempre do que escreveu o Sr. Arnaldo e colocarmos em prática.
Finalizo destacando que sou Engº Agrônomo, estou na quarta geração da minha família como agricultor, onde fui varrido da cacauicultura pela doença vassoura-de-bruxa, há quize anos pulei para a cafeicultura e, em hipótese alguma quero o meu filho um dia dizendo que está na quinta geração familiar como agricultor nesse país.

Sdçs

Amúlio Loureiro
ISAAC SILVA FIGUEIRA

VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/03/2011

EU SOU CAFEICULTOR A 20 ANOS,PENSO EM RENOVAR A MINHA LAVOURA E MECANIZAR TOTALMENTE A COLHEITA COM O OBJETIVO DE AUMENTAR A PRODUTIVIDADE E BAIXAR OS CUSTOS.
AGORA PASSAR ESTA ATIVIDADE PARA MEUS FILHOS COM CERTEZA ABSOLUTA EU NÃO FAREI. MEUS FILHOS MEREÇEM COISA MELHOR.
JULIANO MIRANDA PIEDADE

TRÊS PONTAS - MINAS GERAIS - VAREJO

EM 25/03/2011

Também concordo com o Arnaldo. Nós, por exemplo, vamos plantar café sim, mas somente em área de renovação de lavoura, até por que não dispomos de mais terras para novos plantios de café.
JOAO RUIZ LOURENÇO FILHO

BÁLSAMO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/03/2011

Concordo com o artigo acima e acho que nos cafeicultores não podemos cavar nossa propia sepultura plantando areas novas sem pensar no amanhã em que essa produção vai derrubar o preço novamente.

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