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Além do aumento na produção, cafeicultores buscam qualidade

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/08/2017

2 MIN DE LEITURA

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Por Camila Cechinel

A qualidade do café brasileiro faz com que o país seja o maior produtor e exportador do grão. Graças a um pacote tecnológico desenvolvido por instituições de pesquisa do país e a implementação de novas variedades e espaçamentos no manejo nutricional e fitossanitário das plantas, as lavouras cafeeiras têm se tornado mais produtivas.

Foto: Alexia Santi/Agência Ophelia
                                Foto: Alexia Santi/ Agência Ophelia 

Segundo o diretor do Centro de Café do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Gerson Giomo, além do aumento na produção, os cafeicultores estão de olho na melhoria da qualidade da bebida, que é uma demanda crescente do mercado internacional. Mas, ainda há uma necessidade dos agricultores melhorarem o manejo de colheita e pós-colheita para que seja possível agregar valor ao produto. 

"Em muitas regiões produtoras a colheita ocorre fora do momento ideal de maturação dos grãos, sendo retirado muito café verde, que impacta negativamente na qualidade da bebida e na exportação", disse Giomo em entrevista para o Jornal da USP.
Fora a atenção no período de colheita, o diretor também alerta sobre os procedimentos de secagem, onde normalmente acontecem muitos erros. Para ele, um conjunto de fatores interferem na qualidade do café, desde a plantação até o momento de processamento.

"A secagem deve ser feita com muito rigor, com todo procedimento tecnológico. Na hora de manejar o café no terreiro, por exemplo, existe toda uma recomendação técnica", disse.

Existe "café bom" no Brasil?

De acordo com o especialista, é verdade que os melhores cafés produzidos no país são exportados para locais como os Estados Unidos e Alemanha. No entanto, Giomo garante que no Brasil também ficam cafés considerados especiais, porém, os grãos que permanecem acabam se tornando uma matéria-prima com alto poder aquisitivo para o consumidor. 

"Cada tipo de café e qualidade tem um preço diferenciado e, muitas vezes, a grande massa da população não tem dinheiro para comprar. É a relação custo versus benefício", explica, dizendo, ainda, que nem todos os consumidores de café estão familiarizados com a questão da qualidade."O público que busca uma bebida especial é um público mais selecionado". 

O mercado de cápsulas, um dos que mais crescem em valor econômico e participação do produto, tem estimulado as pessoas a conhecer o café de boa qualidade, pois é um tipo de consumo onde se agrega muito valor:1 kg de café em cápsula chega a custar R$400,00.

"Em função da demanda, empresas brasileiras passaram a fazer o encapsulamento dos cafés brasileiros. Os consumidores pagam por volta de R$3,00 a unidade da cápsula e podem experimentar vários sabores", finaliza. 

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