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Agricultura brasileira como modelo para outros países

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/08/2010

1 MIN DE LEITURA

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A revista britânica The Economist traz em sua edição desta semana um editorial e um longo artigo sobre a agricultura no Brasil onde enumera os avanços feitos no cultivo de alimentos no país nas últimas décadas e diz que o mundo "deveria aprender com o Brasil" maneiras de evitar uma crise de alimentos.

Citando dados da FAO (agência da ONU para alimentação e agricultura) que apontam que a produção mundial de grãos terá que crescer 50% e a de carne terá que dobrar para suprir a demanda até 2050, a publicação afirma que o Brasil tem características que o tornam um produtor de alimentos de grande relevância nos próximos 40 anos.

Segundo a revista, mais impressionante que o fato de o país ter se tornado nas últimas décadas "o primeiro gigante tropical de agricultura", ameaçando inclusive os maiores exportadores de alimentos do mundo, é a "maneira" como Brasil o fez.

"Estimulado em parte pelo medo de que não poderia importar suficientes alimentos (nos anos 1970), o Brasil decidiu expandir sua produção doméstica por meio de pesquisa científica, não subsídios. No lugar de proteger os fazendeiros da competição internacional - como a maior parte do mundo ainda faz - ele abriu seu mercado e deixou os fazendeiros ineficientes irem à falência".

A Economist afirma que, na contramão das recomendações dos "agropessimistas", que defendem "pequenas propriedades com práticas orgânicas" e desdenham monoculturas, fertilizantes e alimentos geneticamente modificados, o progresso do Brasil na área foi baseado em grandes propriedades, "apoiado nas pesquisas da Embrapa e impulsionado por lavouras geneticamente modificadas".

"O Brasil é uma alternativa clara à ideia crescente de que, na agricultura, o pequeno e o orgânico são mais bonitos."

Segundo a revista, as técnicas que tornam a agricultura brasileira "magnificamente produtiva" podem ajudar ainda os países pobres da África e da Ásia.

"Os ingrediente básicos do sucesso do Brasil - pesquisa em agricultura, grandes fazendas, abertura de mercado e novas técnicas de agricultura - podem dar certo em qualquer lugar", diz a Economist, que afirma ainda que se um sistema parecido for adotado na África, alimentar o mundo em 2050 não será tão difícil como parece ser agora.

As informações são do Estado Online, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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RODRIGO VIEIRA DE MORAIS

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/09/2010

Vamos exportar nossa agricultura que é assistida por extensionistas das empresas de fertilizantes e pesticidas.
Os agricultores estão a míngua, fazem empréstimos para pagar dívidas, seus filhos vão para as cidades.
Não usamos práticas conservacionistas por aqui, curva de nível nem pensar, plantio direto não conheço, adubação verde (vai chingar outro).
É o fim a agricultura mundial, comeremos alimentos com resíduo de agrotóxicos, vamos promover a resistência de bactérias e fungos, acabar com a flora e fauna, controle biológico (pura besteira).
Pequeno produtor caro Leonardo, é o favelado rural.
Que caminho trilhamos para a nossa agricultura.
LEONARDO SALLES ESTEVES DA COSTA

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/09/2010

e o que acontece com o pequeno produtor?
WALTER LUIZ BIRK

ESPUMOSO - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 30/08/2010

Muito bom o comentário do Sr Artur Queiroz de Souza, que fala da realidade dos dias de hoje e da situação do agricultor brasileiro.
WELLINGTON RODRIGUES DA SILVA

GUAÍBA - RIO GRANDE DO SUL - FRIGORÍFICOS

EM 29/08/2010

Estranho que os Europeus elogiem nossa agricultura, eles criam várias barreiras tarifárias e não-tarifárias para diminuir a importação de alimentos provenientes do Brasil. O que eles querem demonstrar com isso? Que nossos alimentos são bons para todo o mundo? Isso já é de conhecimento de todos.
Eles elogiam nosso sistema de produção mas não querem que os nossos produtos entrem lá...
ARTUR QUEIROZ DE SOUSA

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 28/08/2010

Tempos atrás, era costume das famílias rezar antes das refeições. Rezar para agradecer o alimento recebido. Luiz Felipe Pondé diz que muitos teólogos, sejam eles judeus, cristãos ou muçulmanos afirmam que a única teologia verdadeira é aquela que agradece.
Os americanos, têm até um dia especial no ano para agradecer a Deus não só pela mesa farta à sua frente, mas por tudo o que receberam.
Os períodos de colheita em toda a história da humanidade sempre foram celebrados em festividades religiosas, como até hoje é o caso das nossas festas juninas.
Infelizmente, nos dias urbanos e de fast-food em que vivemos, comendo às vezes até de pé, damos nossas refeições por garantidas.
Nossas crianças acham que o leite nasce dentro da caixinha tetra-pak e o bife é espontaneamente gerado em bandejas de isopor. Achamos que a comida vem do supermercado, que sempre estará ali, repleto de queijos já prontos, manteiga já batida, carne já desossada, frutas já cortadas, e saladas já lavadas, além de todo o assortiment de guloseimas pré-fabricadas de composição indefinida prontas a garantir a nossa obesidade.
Não temos mais idéia do que é o trabalho de plantar, colher, cuidar, ordenhar. E por incrível que pareça, nos esquecemos de agradecer também quem faz esse trabalho por nós.
São produtores rurais, estes impressionantes personagens que entendem um pouco de terra, um pouco de água, um pouco dos ventos e das chuvas, das plantas e dos animais, e ainda precisa entender de dinheiro.
O Produtor Rural não estudou, é fato, embora tenha feito todo o esforço do mundo para que seus filhos pudessem ir à faculdade. Mas não é ignorante. Conversa com gente nova, aprende coisas. Melhora sua plantação, compra máquinas. Usa adubos, sementes, insemina o gado. O que ele produz hoje na mesma fazenda é com certeza bem mais do que seu pai produzia. Ele e outros, mesmo sem saber sustentam a economia de todo um país.
Mas anos depois aparece um fiscal do governo em suas terras. Diz que ele está ilegal porque plantou café no morro e não pode. Aplica uma multa porque na beira do rio onde o boi bebe água deveria estar cercado, e no "corguinho" que passa na fazenda devia ter 30 metros de árvores dos dois lados, embora ele explicasse que quando foram para lá ninguém lhes falou dessas regras.
Aparece outro fiscal, e lhe dá multas porque ele deveria por banheiros para seus empregados lá no meio da roça, como se ele algum dia tivesse tido esses luxos. E outra multa porque seu tratorista come sua marmita debaixo da árvore quando deveria ter um refeitório para comer.
Sei que é luta inglória e que fatalmente a Resistência cairá. Mas tenho meu respeito declarado e minhas armas à disposição da luta.
E hoje reze não só para agradecer o prato de comida à sua frente, mas para pedir que ele continue aparecendo sempre, porque nós produtores, estamos cançados de ser tratados erroneamente como caloteiros,depredadores, e caipiras.
NELSON FRANCISCO CANHOS NAVARRO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 27/08/2010

Que lindo!!!

Só que os agricultores deles estão bem melhor que os nossos!
FÁBIO

ROTTERDAM - ZUID-HOLLAND

EM 27/08/2010

O site com a notícia completa (em inglês)
https://www.economist.com/node/16889019

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