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Agentes acreditam em redução de 20% a 30% na colheita de arábica

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/02/2015

4 MIN DE LEITURA

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A equipe do Cepea/Esalq USP - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP divulgou informações referentes a produção 2015/2016 da safra cafeeira de arábica e robusta. Para o arábica a percepção ainda é de quebra para este ano e como consequência um mercado mais firme é aguardado.

Já para o conilon, o destaque é o clima ruim no início deste ano no maior estado produtor, Espírito Santo e o avanço das cotações da espécie no mercado brasileiro. Confira, abaixo, a anáise completa da equipe que conta com a Dra. Margarete Boteon, Caroline Lorenzi, Carolina Sales, Renato Garcia Ribeiro e Fernanda Geraldini.


ARÁBICA
A produção 2015/2016 ainda deve ter impactos da seca que atingiu a região Centro-Sul brasileira ao longo de 2014. Para agravar, a temporada será de bienalidade negativa. Agentes consultados pelo Cepea acreditam em redução de 20% a 30% na colheita de arábica. Como consequência, os preços devem se manter firmes. A próxima safra brasileira de arábica começa oficialmente em julho.

A abertura de flores nas principais regiões produtoras ocorreu com atraso devido à falta de chuva, mas boa parte dos produtores intensificou os tratos culturais, principalmente a adubação, visando diminuir as perdas. Mesmo assim, o tamanho dos grãos e, consequentemente, a produtividade das lavouras pode ficar abaixo do potencial em 2015/2016.

Com base nesses fundamentos, o setor cafeeiro está otimista para 2015, principalmente em relação aos grãos de melhor qualidade. Além da possível redução da oferta, há expectativa de maior demanda por cafés mais finos.

Os preços do arábica recuaram no correr de janeiro, mas a média mensal ficou superior à de dezembro, impulsionada pelas fortes valorizações nos primeiros vinte dias do mês. Até então, a falta de chuvas e o forte calor no Brasil traziam preocupações quanto à produção. No restante do mês, com a melhora do clima, houve pressão sobre os valores. O Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, teve média de R$ 465,92/saca de 60 kg em janeiro, avanço de 2,36% em relação ao mês anterior. Em 30 de janeiro, o Indicador fechou a R$ 445,45/sc, queda de 1,92% no mês. Em relação ao mercado externo, a média de janeiro de todos os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) foi de 169,32 centavos de dólar por libra-peso, considerável recuo de 4,12% em relação a dezembro/14.

Mesmo com o a baixa liquidez durante a maior parte do mês, o volume comercializado da safra 2014/2015 em janeiro ficou entre 10 e 15 pontos percentuais acima do verificado no mesmo período da temporada 2013/2014, chegando em média a 75% do total, segundo dados coletados pelo Cepea. Isso porque a quantidade produzida na safra atual é menor que a da anterior e os preços estavam melhores no início de 2015.

CONILON
Em relação aos cafezais de robusta do Espírito Santo, as condições climáticas foram boas em 2014, favorecendo a produção da variedade. Além disso, colaboradores relataram que ainda existe robusta em estoque das temporadas anteriores, o que começou a levantar receios de que essa maior oferta pressionasse as cotações da variedade.

Porém, em janeiro o clima piorou no Espírito Santo e as cotações do robusta no mercado brasileiro seguiram avançando. Ainda assim, segundo colaboradores do Cepea, a falta de chuvas na região produtora deixou produtores retraídos, aguardando novas valorizações. O Indicador Cepea/Esalq do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 283,28/saca de 60 kg em janeiro, alta de 2,84% em relação ao mês anterior. No dia 30 de janeiro, a média foi de R$ 288,97/sc, elevação de 6% no mês. Para o robusta tipo 7/8 bica corrida, a média mensal também teve avanço, de 2,8% e, ao longo de janeiro, de 6,31% – ambos a retirar no Espírito Santo. No mercado internacional, o contrato de robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) com vencimento em março fechou a US$ 1.925/tonelada em 30 de janeiro, alta de 0,47% na comparação com 31 de dezembro.

Caso o clima adverso perdure, há expectativa de quebra de safra da variedade. Segundo colaboradores do Cepea, em alguns municípios do Espírito Santo a irrigação esteve limitada em razão das baixas reservas hídricas, e as plantas já começavam a sentir os efeitos do calor. Em quase todas as regiões produtoras o volume de chuvas ficou abaixo da média histórica para do período em janeiro. Somente a volta das precipitações a partir de fevereiro poderiam garantir a granação e o enchimento dos grãos de forma satisfatória.

Mesmo assim, o volume comercializado foi expressivo nas praças produtoras de robusta (Espírito Santo e Rondônia), para a safra 2014/15. Em Rondônia, o total comercializado até janeiro foi de 95% do total, com produtores aproveitando os picos de preços para negocias. Na região capixaba, o volume comercializado chegou 60%, com destaque para as exportações. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), o volume exportado na safra 2014/2015 da variedade até dezembro/14 foi de 2,25 milhões de sacas de 60 kg, com faturamento de US$ 271 milhões, três vezes superior ao valor recebido no mesmo período da temporada 2013/2014.
 

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MARCO ANTONIO JACOB

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 19/02/2015

Um Brasil de varios Brazils



Enquanto os pesquisadores , comunidade cientifica , agronomos , produtores tém uma percepeção menor de safra cafeeira , as grandes tradings (VOLCAFÉ e TERRA FORTE ) tem outras percepeções contrarias.



Nada de anormal , a nossa Presidanta Dilma acha que o Brasil esta  a mil maravilhas , e a população acha que esta péssimo.

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