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3D da cafeicultura na opinião de Nathan Herszkowicz

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/01/2010

1 MIN DE LEITURA

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O CaféPoint está fazendo uma enquete sobre quais são os 3 principais desafios para a cadeia produtiva do café em 2010.

Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) indicou os 3 grandes desafios no ponto de vista da indústria de café. Confira abaixo.

1) A rentabilidade da industria está fortemente comprometida. Preços inalterados há 4 anos e custos em elevação, além da enorme pressão por descontos e condições comerciais difíceis de cumprir, exigidas pelo varejo supermercadista, diminuíram muito ou anularam a renda do setor industrial. Recuperar a rentabilidade é o principal desafio para 2010;

2) O aumento do consumo interno é um desafio permanente para o setor. Em 2010, a indústria vai perseguir atingir 19 milhões de sacas processadas. Mas não somente de cafés tradicionais, que são a grande parte da produção, como também, de cafés Superiores e Gourmet, com maior qualidade e maior valor agregado. A melhora das condições econômicas no Brasil, o aumento da renda e da massa salarial, com evolução das classes A, B e C, permite pensar em aumentar a demanda por cafes de maior valor;

3) A melhoria continua da qualidade do café oferecido aos consumidores é também um dos principais desafios da indústria. Qualidade é o motor do aumento do consumo. A ABIC vai intensificar os esforços para ampliar a abrangência e a participação das indústrias de café no programa Selo de Pureza e no seu recente Programa da Qualidade do Cafe - PQC, que são dois dos mais importantes programas de qualidade e certificação do café existentes em todo o mundo. Um "Pacto pela Pureza e Qualidade do Cafe", a ser discutido com o varejo supermercadista, faz parte das ações da indústria para a melhoria da qualidade. Além dele, a ABIC vai estimular a oferta de cafés Superiores na hotelaria brasileira.

Para participar da enquete também, acesse o link: 3D da cafeicultura: quais os 3 desafios para 2010?

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RENATO H. FERNANDES

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 11/01/2010

Me atrevo a citar 3Ds. Dois para a cafeicultura e um para a cadeia do café.

1. Para parte dos produtores de arábica: compatibilizar seus custos de produção aos níveis atuais de preços em reais. Pressionados pelo aumento contínuo do custo de mão-de-obra, que além do efeito do aumento do salário mínimo ainda deve ser impactado pela diminuição de oferta de mão-de-obra devida ao re-aquecimento da economia. É necessário que o estoque de tecnologias de produção existente seja agregado a programas de assistência técnico-gerencial, para que os produtores hoje não competitivos possam ser resgatados ou, de outra forma, tenham condição de sair da atividade da forma menos traumática possível.

2. Para os produtores de conilon: posicionar seu produto não apenas como matéria-prima barata para "enchimento" de blends, mas contemplando suas características desejadas pelos consumidores. E, além disso, se preparar estrategicamente para, em decorrência do continuado crescimento da produção desta espécie, a possibilidade de um quadro de absorção de uma parcela não tão expressiva da oferta de conilon pelo mercado interno brasileiro, o qual pressionaria (ou pode já estar pressionando) sua cotação. Aqueles que saírem na frente via diferenciação efetiva de seus produtos, e também através de bom gerenciamento de custos, tendem a ser menos suscetíveis a uma possível (provável?) conjuntura desfavorável de preços. Há espaço para elevação da participação de um conilon de melhor qualidade no blends para o mercado interno?

3. Para a cadeia produtiva do café: construir uma estrutura de diálogo entre os seus diferentes elos que propicie que inúmeros pontos de interesse comum(Como enfrentar a questão cambial?; Taxação do produto industrializado brasileiro no exterior; Aceitação de café brasileiro na bolsa de Nova Iorque; Construção de um sistema efetivo de inteligência competitiva, etc.) sejam desenvolvidos, mesmo nos períodos em que há "conflitos" pontuais.


Feliz 2010,

Renato

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