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CNC solicita medidas emergenciais para recuperação de preços

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/02/2013

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Audiência no MAPA — Nesta semana, o Conselho Nacional do Café - CNC voltou a se reunir com os secretários executivo, José Carlos Vaz, e de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gerardo Fontelles, oportunidade na qual recordamos de políticas propostas em abril de 2012, já em função do conhecimento que possuíamos sobre a colheita de uma safra maior no ano passado. O CNC informa que, apesar da boa vontade dos representantes da Pasta à época, a circunstância econômica acabou ocasionando significativa demora na implantação dessas medidas, as quais – foram implementadas parcialmente – poderiam, efetivamente, dar a sustentação necessária ao mercado desde aquele período.

Como a demanda do setor não foi atendida em sua plenitude, na segunda-feira, dia 18/02, o CNC voltou a apresentar ao Governo uma pauta que contribui para retirar a pressão da oferta de café em função de um possível reescalonamento dos vencimentos a partir de março. Na oportunidade, o Conselho Nacional do Café reforçou o pedido para que, também no próximo mês, haja a confirmação, por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do tamanho da safra que o Brasil colherá este ano, de maneira que se evite a forte especulação ainda reinante no mercado, inclusive sobre o volume produzido em 2012.

A esse respeito, vale recordar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou a colheita atual em 47,8 milhões de sacas, montante que se enquadra no gap divulgado pela Conab em janeiro, de 46,98 milhões a 50,16 milhões de sacas. No encontro, o secretário de Produção e Agroenergia, Gerardo Fontelles, mencionou que conversou com o diretor de Política Agrícola e Informações da estatal, Sílvio Porto, que, por sua vez, confirmou que os novos números serão apresentados no mês que vem.

Georreferenciamento — Na reunião de segunda-feira (18/02), o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, garantiu a execução do georreferenciamento no parque cafeeiro nacional, pois entende que esta é uma ferramenta fundamental para evitar a manipulação, por parte dos agentes de mercado, dos volumes de café que o País produz.

Expansão do cinturão produtor — O secretário executivo do Mapa também se comprometeu a emitir um Aviso Ministerial relacionado à expansão do parque cafeeiro no Brasil. O documento será direcionado ao BB, ao BNDES e ao Banco do Nordeste para que esses agentes não utilizem recursos públicos de outros programas para incentivar o aumento da área destinada à cultura. Isso atende a um pleito do setor apresentado desde o ano passado e vai ao encontro de não gerar excesso de oferta e aviltar ainda mais as cotações, haja vista que apenas a renovação de áreas antigas e a melhora nos tratos culturais já possibilitaram uma redução substancial na bienalidade entre safras.

O Conselho Nacional do Café ressalva que, entretanto, para que o produtor possa dar sequência aos bons tratos em suas lavouras e substituir áreas antigas – já ocupadas pela cultura cafeeira – por novas, é necessária renda na atividade, são necessários preços remunerativos ao produtor, pois se o Brasil é o país que possui as características para suprir o crescente aumento da demanda, os cafeicultores brasileiros necessitam de cotações rentáveis para que possam continuar na atividade e honrar esse compromisso com o mundo consumidor.

Instrumentos de mercado — Ainda na audiência com os representantes do Ministério da Agricultura, também debatemos a implantação, em caráter emergencial, de um misto de Programa de Opções e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), com o objetivo de diminuir a concentração de oferta no período de colheita que se aproxima.

Preço mínimo do café — A reunião no Mapa também serviu para que o CNC solicitasse a confirmação do reajuste do preço mínimo de garantia para o café, de forma que se torne compatível aos elevados custos de produção, conforme compromisso assumido pelo diretor da Conab, Sílvio Porto. Atualmente, a cotação mínima estipulada para o café, em vigência desde 2009, é de R$ 261,69 por saca de arábica e de R$ 156,57 por saca de conilon.

Encontro dos países — O CNC, em nome do setor produtor, solicitou e obteve apoio para a concretização de uma reunião paralela entre os países produtores durante as sessões da rodada de reuniões da Organização Internacional do Café (OIC), agendadas para março, em Londres (ING). A intenção é discutir os cenários em relação ao cultivo e à comercialização do produto em nível mundial. A esse respeito, o Conselho agradece, por intermédio de Silas Brasileiro, Presidente Executivo do CNC, o empenho do embaixador do Brasil na capital britânica, Marcos Vinícius Pinta Gama, e ao secretário de Produção e Agroenergia do Mapa, Gerardo Fontelles.

As informações são do CNC, adaptadas pelo CaféPoint.

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