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Coração de Leão

POR JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA

ESPAÇO ABERTO

EM 21/07/2009

4 MIN DE LEITURA

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Em nossa maturidade, com os inúmeros fatos e acontecimentos obtidos pelo exercício da vivência social e profissional, aqueles que utilizam da reflexão como forma de crescimento e desenvolvimento pessoal, profissional e social, concluem que existe algo de muito forte e poderoso em nossa interioridade.

Esta força que nos move se traduz na essência do viver. E viver, em meus princípios e convicções não é apenas lutar as batalhas em benefício próprio, mas fundamentalmente em contribuir pelo desenvolvimento da humanidade, mesmo limitados ao nosso pequeno universo. É esta humanidade a razão de estarmos aqui, de nossos negócios, enfim de nossa existência.
Nestas cotidianas reflexões, fico a pensar nos motivos que me fizeram deixar a posição empresarial e social em BH e mudar para o interior, para gerir também as propriedades cafeeiras de minha família.

Seria carma de vidas passadas, ou provação para forçar alguma posição de acomodamento que precisaria ser alterada? Desde que assumi a posição deste comando obtive sucessos, mas senti o gosto amargo das derrotas e decepções.

Como resultado de tudo isto, decidi plenamente ser proativo, não apenas em minhas atividades, mas procurando exercer efetivamente meus conhecimentos adquiridos, por vitórias e derrotas, em benefício dos que compõem a sociedade da qual participo.

Quer sejam nos negócios que possuo em prospecção de mercado internacional, clientes de forma geral, sejam cafeicultores ou de outras atividades, o objetivo de minhas ações é apenas um: transferir segurança, desenvolvimento e crescimento a todos, de forma justa, correta e precisa, provocando a necessária satisfação entre as partes. Isto despertou em mim os princípios, já existentes em minha formação, e lapidou minha personalidade, carreando ao forte senso social.

Esta minha luta incessante em apoio aos cafeicultores criou o que considero ser uma armadura de guerra, pois na presença das constantes agressões a que os cafeicultores são submetidos, quer sejam por falta de ações de apoio em seu próprio terreno ou ações externas ao seu território, e que provoquem ou aprofundem as dificuldades, meu pensamento para lá se dirige automaticamente. É indescritível e incontrolável tal força. Potencialmente poderosa se faz ao perceber que isto se transformou em um ideal, e neste caso esta força se reabastece de uma fonte inesgotável.

Seria esta uma comprovação da 3ª lei de Newton, que diz "toda ação tem uma reação igual e contrária"? Estaria esta reação contrária também me fortalecendo? Bem, espero que sim, pois de qualquer forma me sinto potencialmente forte e poderoso em meus conceitos, direitos, deveres e obrigações.

Para aqueles que possam imaginar o tempo que gasto com tudo isto, a resposta é fácil. Agora são 4h20 da madrugada e enquanto a maioria dorme faço as reflexões e formato as conclusões, para tomadas de decisão durante o dia. É simples e direto. Aprendi a utilizar deste comportamento desde cedo em minha vida profissional e meu professor foi um dos maiores empresários deste país e sua empresa até hoje é das maiores. E por que será que ainda é das maiores? Qual seria a razão de manter por tanto tempo esta posição de vitoriosa? A resposta é clara.

O que move o mundo é o desenvolvimento da humanidade. Este desenvolvimento fora e continuará sendo movido a ideais transformados em ações por liberdade, justiça e eficiência.
Foi e continuará sendo conquistado através de batalhas, com derrotas e vitórias, e os resultados finais sempre conduzirão ao desenvolvimento. Das vitórias tira-se o reconhecimento pelo sucesso e as derrotas transformam-se em pedras, para nesta subirmos e olharmos para trás, observando as razões que a provocaram, bem como para frente, assim enxergando o horizonte que deveremos reconquistar.

Como abracei a causa da cafeicultura, ou melhor, dos cafeicultores, como objetivo idealista, procuro convergir os resultados de minhas demais atividades de tal forma que o foco final produza resultados eficientes ao objetivo principal. Sobre se este comportamento pessoal e empresarial irá trazer resultados financeiros a mim, vejo-o como a conseqüência, e não a razão.

Assim, como os cafeicultores, também e rotineiramente me frustro, pois percebo e constato com intensidade e forma diferenciada as absurdas e inomináveis barreiras em seu próprio território e a que são submetidos.

A diferença entre uma e outra visão, ou seja, entre a visão do cafeicultor e a minha de forma empresarial, é que, a cada frustração de intenção ou propostas ofertadas ao próprio sistema, que deveria ser de apoio à cafeicultura no sentido de gerar eficiências - e recusadas sem justificativas concretas - transformo-as imediatamente em armamentos de contestações, com todos os elementos inerentes e necessários a isto. Desta forma, ao invés de me sentir perdedor nas intenções frustradas, aproveito a derrota provisória para me armar contra aqueles de caráter duvidoso.

Haja armamento! Confesso que estou abastecido aos extremos, devendo agora repassá-los.
Os cafeicultores de arábica estão numa situação potencialmente crítica e desesperadora, em sua maioria. Procuram e não encontram as soluções. Batem daqui e dali e acumulam desgastes e derrotas. Chega, passou da hora! E passou há muito tempo. Não é mais possível e aceitável continuarem assim.

Mudanças ocorrerão em breve. Alterações profundas e conjunturais terão de ocorrer e já se iniciaram. O momento atual já não é mais para reflexões, mas sim tomadas de decisão. A minha fora tomada, como a de alguns outros. A armadura está vestida. Agora, os contraditórios e aqueles que pensam apenas em benefícios próprios se preparem, perderão a última batalha.

Já não mais interessa meu apoio, mas sim minhas ações e estas já estão saindo da condição de formatação e começam a tomar posição no campo das batalhas. Não há mais como recuar e assim, apenas resta combater.

Que este combate por reconquista do desenvolvimento, justiça, eficiência e crescimento seja vitorioso e se estabeleça fundamentalmente sob rigorosos princípios e profissionalismo. O limite do aceitável fora rompido; assim muda tudo, e por conseqüência tudo necessitará ser mudado!

José Eduardo Reis LEÃO Teixeira
Estrada Consultoria - CEO

JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA

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JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA

VARGINHA - MINAS GERAIS

EM 29/07/2009

Prezado sr. Edson,

Por lei, não se pode alterar regras de edital após sua realização e para isto não é necessário ter conhecimentos profundos de jurisprudências ou legislações.

Tendo ocorrido o que V.Sa. afirma, o caminho seria simplesmente impugnar o edital, sua alteração ou até mesmo o referido leilão.

Portanto, aqueles que se sentem lesados, ajam. Este comportamento de defesa por direitos é utilizado por toda a sociedade, bem como por todas as atividades, não se justificando omissões.

Contestem oficialmente e restabelecerão seus direitos e garantias.

At.
José Eduardo Reis Leão Teixeira
EDSON SEIDI KOSHIBA - PLENO CORRETORA - PATROCINIO

PATROCÍNIO - MINAS GERAIS - TRADER

EM 28/07/2009

Justiça seja feita!

No primeiro Leilão de Contrato de Opções de Café (Aviso de Venda 203/09), a Conab divulgou um Comunicado 211/09 no dia 14/07/09 (antes do leilão do dia 15/07) com a relação de armazéns credenciados e aptos para receber os cafés oriundos do Leilão de Opções de Café do dia 15/07/2009 (Aviso de Venda - 203/09). Depois no dia 21/07/09 a Conab divulgou outro Comunicado 222/09 simplesmente cancelando e alterando a relação de armazéns conforme Comunicado 211/09.

Pois bem, todos participantes do primeiro leilão colocaram em suas despesas o valor de frete até os armazéns relacionados no Comunicado 211/09. Um exemplo sou eu que participei com 90.000 sacas de cafés de diversos produtores e cooperativas. Meus clientes estão todos situados na proximidade de Patrocínio-MG e na relação do Comunicado 211/09 estavam aptos o Armazém Caseng aqui de Patrocínio-MG e Armazém Caseng de Patos de Minas-MG.

Já no Comunicado 222/09 não consta esses armazéns e o armazém mais próximo de Patrocínio conforme Comunicado 222/09 é em Uberlândia-MG que fica a 160 km de nossa cidade. Pergunto aqui, quem vai arcar com essa diferença do frete até Uberlândia ??

Será que novamente o produtor rural é quem vai pagar por esse erro na confecção do Edital e dos Comunicados? É muito simples cancelar e alterar os comunicados. Mas e agora quem paga essa despesa extra? Acredito que no comércio quando cometemos algum erro, temos que admitir o erro e cumprir com o que foi negociado e acordado.

Acredito que fica em xeque-mate a credibilidade do nosso governo caso não seja resolvido esse problema. Que o Governo/Conab aceite os armazéns relacionados no primeiro comunicado 211/09 ou que os produtores sejam ressarcidos do valor do frete até o armazém mais próximo conforme o primeiro comunicado.

Que a justiça seja feita!
JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA

VARGINHA - MINAS GERAIS

EM 27/07/2009

Prezado Sr. Nailton,

A satisfação em seu depoimento é tão qual seus elogios. Como dito as ações estão em campo, de forma firme, precisa e solucionadora.

Na segunda feira, dia 03/agosto, terá informações pela mídia. Contamos com seu fundamental apoio, após ler as propostas e ações. Cremos na vitória, por ser justa nos principios e profissionalismo. Será apresentada com legitimidade e forte presença marcante de um novo lider, que evidente não serei eu, mas alguém que agregue com mais potencialidade os requisitos necessários.

Agradeço pelas elogiosas palavras.

Atenciosamente,
José Eduardo R. Leão Teixeira
NAILTON CASTELARI JUNIOR

NEPOMUCENO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 23/07/2009

Lindo texto, parabéns

São pessoas assim, inteligentes, e que vivenciam a cafeicultura, que temos que ter como líderes. Mais uma vez parabéns e muito obrigado pelo texto.

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