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Café: Separação de Famílias |
JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA
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JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRAVARGINHA - MINAS GERAIS EM 27/04/2009
Prezado José Antonio Padial Posso,
Em minha vivência, também como cafeicultor e consultor de projetos e planejamentos, observei e constatei diversas falhas e anomalias e como tais, passiveis de controles e correções. Desperdícios operacionais, devido a falta de padronizações, responsáveis por majorações de custos em até 50%, além dos desperdícios de produtos fazem parte do cotidiano das fazendas. Gestão não capacitada nas cooperativas, como regra geral e com raríssimas exceções potencializa a falta de soluções. Ausência absoluta de visão por parte das lideranças soma-se ao conjunto, fazendo o barco ficar a deriva. Dependência do pseudo paternalismo governamental provoca a inércia por soluções de alcance direto. São tantas as faltas, omissões e despreparos, que difícil se tornam as soluções, que apesar de simples não seriam adotadas. A dependência por ações governamentais embotou aos extremos quaisquer raciocínios lógicos e eficazes, comprometendo o capital intelectual. A atividade encontra-se em extrema situação de fragilidade e mesmo com condições de se recuperar não o fará. É o maior paradoxo que já presenciei. Não há reações de massa para mudar o que é necessário. Os cafeicultores já não sabem mais o que desejam, se lhes der preços remuneradores para o produto irão recusar; se lhes der preços competitivos para os fertilizantes da mesma forma irão declinar...e por aí vai. Estou acreditando que sendo pelo aspecto da união nada será obtido em termos de resultados e assim será cada um por si, sendo que poucos permanecerão na atividade arábica. Ao menos os que desejam lucros deverão seguir outros rumos. Se houvesse liderança capaz e comprometida com novos conceitos, poderia haver solução. Como em seu caso, possuo clientes de pouco tempo na atividade, além de pouco tempo poderem dispor a esta e mesmo assim são os que melhor resultados obtêm, mas não significando que sejam os esperados. Abraços |
JOSÉ ANTONIO PADIAL POSSOMONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 26/04/2009
José Eduardo,
Tenho pouco tempo na atividade. Não me considero ainda em condições de fazer colocações com total segurança, mas acredito, que pela complexidade da cadeia, será sempre difícil (mas não impossível) achar soluções que cubram os problemas encontrados de forma satisfatória. Essa heterogenização acontece em todas os âmbitos: Produtores ineficientes, e que o seriam mesmo com algum subsídio. Outros que carregam efeitos de causas oriundas de situações externas que aconteceram sem sua concorrência e que merecem outra chance; Líderes de entidades representativas, diretores de cooperativas e políticos realmente compromissados com a sustentabilidade da cadeia como um todo, e que portanto, estudam, entendem e defendem ações com conhecimento prévio dos seus reflexos e, infelizmente aqueles que tem compromisso somente consigo mesmo ou com partes da cadeia que não enxergam que o primeiro cuidado que se deve ter é com a galinha dos ovos de ouro. Penso ainda que na base de tudo está uma deficiência na formação do produtor, que se do lado da técnica tem reciclado seus hereditários conhecimentos, do lado da preparação cultural e também cívica tem se mantido num estado de letargia preguiçosa e, sem perceber que aí estaria a saída para seus problemas. Ganharia em subsídios para melhor gerir seu negócio da porteira para dentro, e externamente, para melhor escolher seus representantes - aqueles responsáveis por preparar a base estrutural - física, institucional e política - que dão suporte ao desenvolvimento sustentável da atividade. Abraços. |
JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRAVARGINHA - MINAS GERAIS EM 23/04/2009
Prezado Sr. José Antonio Padial Posso,
Para mim, foi com grata surpresa que recebi seu reconhecimento pelo teor do texto, pois certamente ao elaborá-lo sabia estar "cutucando o vespeiro". Suas colocações, sábias e pertinentes, fortalecem as esperanças do possível resgate que esta atividade merece, ciente que para isto dependerá de ações oriundas da base, pois o topo é inerte ao conjunto e acredito que nem mesmo deste faz parte. Atenciosamente, José Eduardo Reis Leão Teixeira |
JOSÉ ANTONIO PADIAL POSSOMONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 19/04/2009
Parabéns José Eduardo,
Seu artigo, e o de Celso Luiz Vegro "Menos graus de liberdade" desse mês, aqui no site, acredito que refletem o pensamento da maioria dos produtores com algum grau de discernimento. O mercado pune sempre a ineficiência de forma implacável. É insensível às dificuldades particulares de qualquer um dos "players". É, e sempre será. Não tenhamos ilusões quanto a isso. Façamos cada um a nossa parte - produtores, lideranças e governo, e teremos uma cafeicultura sustentável. Ou vamos perpetuar a atual situação, de lamentações e mendicância para cobrir resultados negativos provocados por ineficiência, nem sempre da parte do produtor. Caso tivéssemos governo e lideranças agindo com total eficiência na defesa dos interesses do setor, como um todo, poderíamos prescindir de ações de socorro hoje reivindicadas quase que diariamente e teríamos apenas ações pontuais em determinadas situações realmente merecedoras desse apoio. Acho que é chegada a hora de o governo ser franco, honesto, claro e decidir se a cafeicultura merece, por sua reconhecida importância social, uma política de apoio ou se ao contrário, ela deve estar integralmente sujeita às condições de mercado. Aí então, como acontece em qualquer setor, o produtor que por um motivo ou outro não se situar em condição de competição deveria se conscientizar disso e tomar decisões baseadas nessas constatações. Do jeito que está, morremos como o sapo mergulhado na água de fervura - sem perceber, esperando que a temperatura pare de subir. |
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