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Café Especial, por Xico Graziano |
XICO GRAZIANO
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GINOAZZOLINI NETOLONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 04/03/2012
O governo simplesmente ignora o potencial da cafeicultura. Muitos poderiam produzir café de excelente qualidade e ser bem remunerados por isto. A cafeicultura ainda emprega muita mão de obra. O turismo na atividade poderia ser um nicho a ser explorado. Congressos Internacionais poderiam atrair grandes compradores do produto. Infelizmente o Governo é medíocre neste aspecto. Vender uma saca de café a R$ 540,00 não remunera ainda o produtor, Pior: ela é devolvida ao mercado consumidor por mais de R$ 6.000,00. Isto mesmo, seis mil reais.
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GUSTAVO MARTINS STURMTEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 13/02/2012
Xico,
Durante muito tempo o café Conilon foi caracterizado como uma bebida neutra, encorpada e com pronunciado amargor. No entanto, com os trabalhos de análise sensorial iniciados há alguns anos, pode-se perceber a grande diversidade de aromas e sabores que possui, e que esse café também apresenta qualidade. |
ARTUR QUEIROZ DE SOUSACAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 09/02/2012
Dr. Xico Graziano, em seu artigo, chama a atenção de todos nós produtores para a necessidade de produzirmos um café com excelencia em qualidade. Ele se utiliza do destaque da Fazenda Rainha, de São Sebastião da Grama, vencedora do Cup Excellence 2011 Café Cereja Descascado, promovido pela BSCA, com o fino intuiuto de mostrar que com a excelência, podemos alferir preços 11 vezes maior do que o de mercado. Ele conseguiu o objetivo de que todos nós refletíssemos a respeito do assunto. Excelente Secretario da Agricultura do Estado de São Paulo, Diretor do Incra, e exímio Engenheiro Agronomo, nos deu um sinal de que a melhoria de nossa atividade se passa pela qualidade. O Café da fazenda Rainha ultrapassou a 91 pontos. Gente isso é "diamante" garimpado na lavoura a mais de 1400 metros de altitude, de um bom bouboun amarelo, tratado com todo esmero e dedicação nos terreiros da fazenda. Parabéns a toda Equipe da Fazenda Rainha, que soube trilhar o caminho da perfeição. Enfim é isso que todos nós produtores precisamos procurar. Ser bom naquilo que fazemos, e com certeza o mundo irá reconhecer que não somente somos o maior produtor, mas temos que ser também o melhor produtor de café do mundo.
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REINALDO FORESTI JUNIORCAMPANHA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 08/02/2012
Consultor e Doutor Xico Grazziano. Seu refinado artigo reflete um cenário espetacular vivido pelos produtores no atendimento de cafés especiais aos consumidores exigentes e de poder aquisitivo acima da média. Tem razão V.Sa. quando compara aos princípios e exigências do enólogo. Parabéns e avaliei com nota máxima. Entretanto no que se refere ao mercado consumidor nacional e mundial os cafés naturais e feitos inclusive no tradicional coador são seletos e alcançam consumo de mais de 60 % do bom tomador de café. Enfim é alavanca que move consumidores da Europa, Estados Unidos e outras partes do mundo, inclusive o potencial mercado chinês quando as populações conscientizarem do alto valor nutritivo e medicinal da rubiácia. Sendo bem trabalhado e monitorado existe lugar para todos os tipos e renda para a classe produtora que deve continuar unida, pois a união faz a força necessária para continuarmos produzindo para o mercado interno e conquistando um universo de consumidores com a nossa qualidade do natural e blends diversos para melhor satisfazer os gostos dos consumidores nosso motivo de existência e faturamento respectivo. Neste ano em que se comemora o Ano Internacional Do Cooperativismo escolhido pela ONU vamos juntar forças e vontade de união dos produtores de café arábica e conillon para o bem e progresso geral.
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WILYAN RAFAEL DA COSTAINCONFIDENTES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 08/02/2012
Xico, sua matéria é excelente, nem precisa dizer, é chover no molhado falar isso.
Na minha região em Inconfidentes- MG, os produtores sente vontade de fazer cafés de qualidade superior, o clima é bom a altitude adequada, porém, os incentivos à produção de café de melhor qualidade quase não existe, apenas paga-se um adicional de R$ 30,00 a R$ 40,00 se o café berber, porém, as empresas que comercializam café por aqui, não falam para o produtor o que bebeu, se é duro, mole, e assim o produtor acaba vendendo um café de excelente qualidade por preço de café convencional, eu vejo aqui na minha região, produtores que colhem o café em ótimas circunstâncias e acabam sendo pouco recompensados por seu esforço. O resultado final de tudo isso é que o produtor desanima e acaba por diminuir o zelo, e a produzir verdadeiramente café convencional, que é mais barato de ser produzido, e que demanda menos empenho para se conseguir. Penso que se as empresas investissem nesse mercado, dessem incentivos para se produzir com qualidade, garanto que não só na minha região, mas em qualquer região cujo clima, solo e altitude possibilite, haverá bons e excelentes cafés. Parabéns pela matéria, continue na luta. Wilyan Rafael da Costa https://www.cafeeconsultoriasantaterezinha.blogspot.com |
ARTUR QUEIROZ DE SOUSACAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 08/02/2012
Creio que como alerta para a qualidade o artigo é válido, e atinge o seu propósito. Quanto ao diferencial de preços, é meramente uma peça de marketing a sua aquisição. É como se fosse o preço do ingresso e a aposta de um grande prêmio no Jockey Clube.
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EUDAIR FRANCISCO MARTINSBAURU - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 07/02/2012
Gostei da matéria, vem provar que o ilustre Engenheiro Agrônomo além de saber escrever, que é um dom de poucos, conhece o assunto que descreve, parabéns pelo artigo. Se hoje temos um consumo interno que se aproxima dos 20 milhões de sacas isto se deve ao árduo trabalho desenvolvido para colocar no mercado café de qualidade aos consumidores brasileiros e não apenas para exportação. O consumo interno está proximo de 5 Kg e isto se deve a qualidade do café do Brasil.
Parabens Xico Graziano. |
NELSON BARRIZZELLIANDRADAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 07/02/2012
Seria muito bom para a cafeicultura brasileira se mais artigos como este fossem publicados na mídia de massa. Isso ajuda a conscientizar o consumidor.Tenho no entanto alguns comentários rápidos:
1. O selo da Abic não é "Selo de Qualidade" e sim "Selo de Pureza". Isto significa que dentro da embalagem com esse selo existe café, independentemente da qualidade que ele possui. Pode ser raspa de terreiro, escolha, rio zona, etc. Como é café, tem o "Selo". Se pessoas com experiência e vivência no setor agrícola faz essa confusão, o que diremos dos pobres consumidores acostumados a tomar o que lhe empurram. 2. A ABIC tem um excelente PROGRAMA DE QUALIDADE e seria bom se todos os torrefadores aderissem a esse programa, em lugar de lutar no mercado por preços ao consumidor cada vez mais baixos. 3. Lamento que no artigo não tenha nenhuma citação ao fato de sermos grandes exportadores de café in natura e agora, recentemente, importadores de café processado. Como se sabe o valor agregado está naquilo que se adiciona à commoditie. No ano passado foram US$ 42 milhões. Como certamente muitos cafeicultures ficaram surpresos com o preço aferido por uma saca de café citado no início do artigo, quero deixar claro que cápsulas equivalentes a 1 saco de café de 60 quilos, estão sendo vendidas ao consumidor ao preço equivalente a R$ 17.142,00 o saco. Supondo-se por absurdo que a Nestle só pusesse nas capsulas de Nespresso café comprado a R$ 5.400,00 cada 60 quilos, ainda assim o lucro seria muito significativo. Precisamos aprender a fazer marketing com o nosso café que não fica devendo nada a qualquer café alta qualidade produzido no exterior. Um abraço. |
MARCOSVILA VELHA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 07/02/2012
Estou a 650 mts e produzo também o conilon. Acho que produzir café é igual a criar filho, então acredito que esse assunto é muito delicado ... afinal a gente espera 1 ano, doze meses de luta. Também não acho que o conilon só serve para fazer espuma no arábica não !
Abraço, Marcos |
JAQUES A. RIBEIROVILA VELHA - ESPÍRITO SANTO EM 07/02/2012
Me espanta o que o Sr. diz à respeito do café robusta, os provadores ou amantes de arábica não ficarão sem resposta se depreciarem gratuitamente como faziam anos atrás. A qualidade do Robusta produzido está aumentando e o Espírito Santo cada vez mais está produzindo café conilon de qualidade. Por que? Porque não estão mais vendados, e o conhecimento e a mudança de mercado está atingindo e os impactando.
Se preparem para surpresas numa rodada cega de robustas e arábicas. |
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