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Um passo de cada vez

BRUNO VARELLA MIRANDA

EM 29/08/2013

3 MIN DE LEITURA

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Há algum tempo – menos do que você, prezado(a) leitor(a), imagina – visitei um município de Minas Gerais, onde estava trabalhando em um projeto com cafeicultores familiares. Acompanhado de um técnico, visitei uma série de produtores, e pude observar o diálogo que naturalmente surgia. Eram tempos de bons preços do café e, após uma pequena queda nas cotações, muitos cafeicultores resistiam em vender as suas sacas. Lembro como se fosse ontem o esforço do técnico em convencê-los de que valia a pena fazer negócio apesar do preço “um pouco mais baixo”. De forma diplomática, buscava lembrar o produtor acerca da importância da adoção de uma gestão que levasse em conta o longo prazo e as especificidades da cafeicultura. Em geral, as respostas eram evasivas; não me lembro de escutar nenhum deles “dar o braço a torcer” durante a conversa.

É provável que nunca descubra se aqueles cafeicultores visitados seguiram o conselho ou não. Trata-se de um detalhe menor; o exemplo que fica desta experiência é o que aqui nos interessa. Meu último artigo publicado no CaféPoint, ao convidar você, prezado(a) leitor(a), a pensar sobre a recorrência com que a palavra “governo” é usada nas queixas dos produtores, acabou por gerar interessantes contribuições na seção reservada para os comentários. Aprendi muito lendo cada depoimento, e interagindo por meio do site. E, como não podia deixar de ser, pensei muito nas últimas semanas sobre a questão.

Evidentemente, há uma série de fatores pressionando a cafeicultura. Trata-se de um processo histórico, e que tende a se manter, determinando quem ficará no mercado e quem deverá buscar outra atividade. Em outro momento já falei sobre o tema nessa mesma coluna, em artigo escrito em parceria com a professora Sylvia Saes: os médios produtores enfrentarão dificuldades crescentes. Espremidos entre a escala dos grandes e a estrutura de custos mais enxuta dos pequenos, será preciso muita imaginação e a capacidade de sempre adotar as melhores práticas para sobreviver ao desafio. Bons exemplos, já existem; é preciso correr atrás deles e seguir a tendência.

Por outro lado, exemplos como o que abre este texto mostram que, para milhares de cafeicultores, as melhores práticas ainda representam uma realidade distante. Não adianta insistirmos com os exemplos de êxito absoluto se, para muitos, a gestão da propriedade ainda é feita no melhor estilo “conta de padaria”. Em outras palavras, se o governo segue tão importante na hora da queixa, é porque muitos não sabem bem o que está errado. Convenhamos: ao estender a mão, não raramente o Estado nos pergunta menos do que nos perguntaria uma empresa privada, e guarda expectativas mais baixas em relação a uma futura retribuição. Tem-se aí uma situação ideal para o círculo vicioso.

A culpa, porém, é compartilhada, e o exemplo dado no primeiro parágrafo serve de ilustração. Enquanto um cafeicultor deixar de aproveitar um bom momento, baseado em uma percepção irrealista do mercado, e assim deixar de privilegiar uma gestão preocupada com a manutenção no longo prazo, teremos falhado todos: produtores, porque poderiam ter buscado mais e melhor informação – ou, quem sabe, sido menos “teimosos” –; governo, porque poderia oferecer ferramentas e programas que contribuíssem de forma mais intensa para a plena emancipação do agricultor brasileiro diante da realidade dos mercados e, claro, acadêmicos, porque talvez não estejamos passando a mensagem direito.

Em resumo, podemos nos equivocar em questões complexas, ou mesmo chocar contra obstáculos de difícil transposição – tais como as barreiras para a exportação de produtos com maior valor agregado em muitos segmentos. É inadmissível, porém, que sigamos tropeçando no básico. Ao desconhecer o próprio negócio, somos levados pela correnteza; esta nos obriga a adaptações drásticas – vide o avanço das relações contratuais na agropecuária e as inúmeras exigências que vêm com esse novo estado de coisas – sem que, necessariamente, os produtores se apropriem da riqueza extra gerada em um mundo mais interligado. Portanto, antes mesmo de pensar nos melhores exemplos, não custa se perguntar: tendo em vista o “feijão com arroz”, qual foi a minha evolução na atividade? A resposta pode ser surpreendente.

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do CaféPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

BRUNO VARELLA MIRANDA

Professor Assistente do Insper e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade de Missouri

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HUMBERTO

VARGINHA - MINAS GERAIS

EM 26/09/2013

Bom dia Marcello.  Realmente acompanhar mercado é difícil e muito mais complicado do que só a relação café x dólar e o preço é o resultado de uma série de fatores, mas principalmente da relação oferta x demanda e armazéns cheios estão para todo lugar. Se fosse fácil assim seria simples ganhar dinheiro na bolsa, comprando café quando dólar cai e vendendo quando o dólar sobe. Mas parabéns pelos seus comentários e principalmente porque acredito que você tocou em um ponto importantíssimo : a mudança da política de venda. A Indústria, exportadores e etc, não trabalham sem travarem suas margens, quem trabalha sem travar, ou seja, correndo risco, ou melhor, especulando, infelizmente é o produtor ( ao menos a maioria). A independência financeira passa primeiramente pela mudança de atitude. Veja o exemplo dos produtores de soja já trabalham com grande parte da produção com preços garantidos. Espero que muitos ouçam a sua sugestão. Abraços
MARCELLO BUENO

MANHUAÇU - MINAS GERAIS

EM 04/09/2013

BRUNO,BOM DIA!

REALMENTE O DEBATE É IMPORTANTÍSSIMO.O MASSACRE COMEÇA COM AS OBRIGAÇOES TRABALHISTAS,AMBIENTAIS,PASSANDO PELA CADEIA ESPECULATIVA,FUNDOS QUE JOGAM O MERCADO P/ONDE INTERESSAM SEM PREOCUPAR COM A CADEIA PRODUTIVA E AINDA TEMOS A QUESTÃO CAMBIAL.

ESTA'ULTIMA SERIA POSITIVA,SE OS ESPECULADORES NAO JOGASSEM AS COTAÇÕES PARA BAIXO TODA VEZ QUE DOLAR SOBE.QUANDO O GOVERNO INTERFERE NO CAMBIO VENDENDO SEUS DOLARES,AS COTAÇÕES NAO VOLTAM AOS NÍVEIS ANTERIORES,VIDE SEMANA PASSADA QUANDO DOLAR BATEU 2,45 BOLSA CEDEU 420 PONTOS,NO OUTRO DIA DOLAR DESPENCOU A 2,35 BOLSA NAO SUBIU NEM 1 PONTO.O MASSACRE CONTINUA COM PREÇOS DE INSUMOS,DOLAR SOBE E COM ELE OS ADUBOS E OS PRODUTOS IMPORTADOS.

ACHO QUE PRODUTOR TEM QUE MUDAR A POLITICA DE VENDA,TRAVANDO ALGUMAS VENDAS PARA ENTREGA FUTURO,TROCANCO MERCADORIAS EM CAFE E OUTROS MECANISMOS DE TRAVA.SAINDO ASSIM DE UMA ''ESTORIA'' QUE UM PRODUTOR ME CONTOU E VOU COMPARTILHAR COM VOCES.

ESSE ME DISSE QUE COMENTANDO COM UM AMIGO ENGENHEIRO CIVIL SOBRE A PRODUÇÃO DE CAFE,O AMIGO LHE DISSE QUE ERA DOIDO DE ESTAR INVESTINDO NO PRODUTO,JA QUE:

QUANDO VC VAI PLANTAR/ADUBAR/COLHER,QUEM COLOCA PREÇO NA MÃO DE OBRA É O TRABALHADOR.

QUANDO VAI COMPRAR INSUMOS/ADUBO,QUEM COLOCA PREÇO É A INDUSTRIA.

E QUANDO PRODUTOR VAI VENDER SEU PRODUTO,QUEM COLOCA PREÇO É O COMPRADOR.

REALMENTE TEM MUITA COISA ERRADA NA CADEIA CAFEEIRA.SOMENTE APAIXONADOS E PESSOAS SEM TER COMO SAIR DA ATIVIDADE PARA CONTINUAR INVESTINDO.

ABRAÇO



MARCELLO BUENO
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 03/09/2013

Prezado Marcello,



Agradeço o comentário. Baseado na sua contribuição, acho que as perguntas iniciais aqui são: por que o setor está sendo "massacrado?" Estamos diante de um fenômeno em que o setor sofre porque o mercado não está funcionando como deveria ou porque não está conseguindo acompanhar as mudanças do mercado? Todo o setor está sendo "massacrado"? Se a resposta for "não", qual é o perfil do produtor que está sendo "massacrado"?



São perguntas polêmicas, e imagino que os dois lados do debate têm bons argumentos. Caso mais leitores queiram dar a sua opinião sobre o tema, fiquem à vontade.



Atenciosamente



Bruno Miranda
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 03/09/2013

Prezado Aguinaldo,



Obrigado pela participação no CaféPoint. Considero fundamental esse diálogo entre todos aqui (particularmente, é a minha parte favorita de escrever esses textos).



Atenciosamente



Bruno Miranda
MARCELLO BUENO

MANHUAÇU - MINAS GERAIS

EM 03/09/2013

ACHO TODAS AS FORMAS ANALISADAS INTERESSANTES E CONCORDO  COM SR. JOSE MESSIAS MIRANDA NO QUESITO QUE QUANDO A COTAÇAO DO CAFE ESTAVA ALTA ,O ESTOQUE REGULADOR FOI VENDIDO A INDUSTRIA(SUBSIDIADO,DIGA-SE DE PASSAGEM COM PRAZOS PARA PAGAMENTO)ESSE DINHEIRO DEVERIA ESTAR REPONDO O ESTOQUE REGULADOR.O QUE NÃO PODEMOS CONTINUAR ASSISTINDO É A COLHEITA TERMINANDO E ESTAMOS ENCHENDO OS BOLSOS DE

ESPECULADORES,COM CAFE SENDO VENDIDO NO MERCADO INTERNO A US$84,00

OU R$200,00

GOVERNO TEM QUE INTERFERIR QUANDO UM SETOR DA ECONOMIA ESTA SENDO MASSACRADO E TEMOS 8 MILHOES DE PESSOAS SEGUNDO ALGUNS DADOS DEPENDENDO DIRETAMENTE DESSE SETOR.

TERÍAMOS QUE VOLTAR A TER UM MODELO UTILIZADO ANTIGAMENTE,QUE FOI O GATILHO.UM EXEMPLO ERA QUANDO BOLSA DE CAFE ESTA ABAIXO DE 1,20 O GOVERNO COMPRAVA    E QUANDO ESTAVA ACIMA DE 1,40 O GOVERNO ERA VENDEDOR.NAO ESTOU AQUI PARA DITAR QUAL O VALOR DE NENHUMA COMMODITIE,MAS TEMOS QUE ACABAR COM ESSA ABERRAÇÃO NOS PREÇOS E EXPLORAÇÃO DOS PRODUTORES DE CAFE.

SDS

MARCELLO BUENO
AGUINALDO DE RESENDE TOLEDO

VARGINHA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 02/09/2013

Prezado Jonas.

Discordo quando afirma que de forma geral as lavouras estão em bom estado vegetativo. Pelo que tenho observado, pontualmente existem lavouras "vestidas",  mas  há uma desfolha mto grande, principalmente naquelas que produziram , inclusive   safra média. Na minha opinião,  a ferrugem pegou mta gente que descuidou das ultimas  aplicações com os vários fungicidas disponíveis no mercado.
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 02/09/2013

Prezado Jonas,



Obrigado pelo seu relato. Fica o convite para que volte sempre a este espaço, trazendo críticas, sugestões ou descrições daquilo que está observando.



Atenciosamente



Bruno Miranda
JONAS TORRES

ALFENAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/09/2013

Aqui em Minas, de uma forma geral as lavouras estão muito bonitas. Acredito que os preços baixos trarão seus efeitos, mas bem mais a frente!!! Muito cedo para prever, mas acho que ano vem ainda teremos bem café!!!
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 31/08/2013

Prezada Rosimeiri,



Obrigado pelo comentário. Convido os outros leitores a opinarem sobre a hipótese lançada por você aqui.



Atenciosamente



Bruno Miranda
ROSIMEIRI APARECIDA BUZZETI

JACAREZINHO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 30/08/2013

   "CICLO DE ALTA MAS SAFRA DE BAIXA"

ESTA SERÁ A REALIDADE DA PRÓXIMA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ

MOTIVOS: AS LAVOURAS DE CAFÉ ESTÃO UM VERDADEIRO LENHEIRO TOTALMENTE SEM FOLHAS, USO INDEVIDOS DE COLHEITA MECANICAS

FALTA DE REMUNERAÇÃO AO PRODUTOR, OBRIGANDO ELE A TRABALHAR NO PREJÚIZO

SUBIDA ASTRONOMICA NOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

MÃO DE OBRA CARÍSSIMA E DIFÍCIL E DE BAIXA QUALIDADE

PRODUTORES CONSEGUINDO RECOLHER NO MÁXIMO 90% DE SUA PRODUÇÃO

COM CERTEZA HAVERÁ UMA INVERSÃO DE CICLO COM BRASIL COLHENDO UMA SAFRA EM TORNO DE 45 MILHÕES DE SACAS DE CAFÉ.
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 30/08/2013

Prezado José,



Muito obrigado pelo comentário. Veja bem, eu não critiquei os produtores de café, nem os culpei por problemas de gestão. O espírito do artigo vai mais no sentido de tentar lembrar que existe enorme heterogeneidade entre os cafeicultores... Há muitos bons exemplos, mas há também um grupo de produtores que somente agora vai conhecendo o básico da gestão da propriedade.



Conforme deixo claro no artigo, a responsabilidade por tal realidade é compartilhada. O objetivo, assim, é que eventuais "retardatários" nesse processo possam ser trazido para o nível dos outros que já estão adotando as melhores práticas.



Finalmente, não acho que o governo não tenha uma política agrícola. O que podemos discutir é se a política atual é adequada ou não, mas eu consigo identificar uma série de traços que, por sinal, tornam o relacionamento entre as iniciativas pública e privada relativamente previsível.



Atenciosamente



Bruno Miranda
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 30/08/2013

Prezado Domingos,



Obrigado pelo comentário. Sou cético em relação a uma política que defina áreas ou limite a produção. Acredito que o mercado desempenha esse papel melhor do que qualquer medida do governo. Caso tenha alguma sugestão sobre como essa política poderia funcionar, porém, convido-o a usar o espaço para compartilhar com todos. Assim, podemos discutir a conveniência de uma política nesse sentido.



Da mesma forma, sempre que tenha críticas ou ideias, o espaço é seu!



Atenciosamente



Bruno Miranda
JOSÉ MESSIAS MIRANDA

CABO VERDE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 30/08/2013

Ë muito fácil criticar nossos produtores de café estabelecendo a eles a culpa da falta de gestão, ("conta de padaria"), para tal é necessário o conhecimento das dificuldades enfrentadas para a produção de uma saca de café em um país que não existe política agrícola. O estoque mundial está nas mãos calejadas dos produtores de café deste país, porém, na verdade, quem é o mandatário é o nosso governo. Este governo recebeu em estoque regulador mais de 20 milhões de sacas de café, realizou leilões nos momentos em que delineava um aumento nas cotações. Criou com isto o Funcafé para apoio a cafeicultura, gastaram todos os recursos, não sei com que. Se apenas repuser o estoque regulador da CONAB as bolsas iriam conhecer o verdadeiro preço mínimo. OS PRODUTORES ESTÃO CERTOS SIM DE COBRAR DO MANDATÁRIO MAIOR RESPOSTAS A ESTE CARTEL DE TORREFADORES INTERNACIONAIS que usando da crise internacional forçando através dos famosos solúveis o consumo deste xarope sem cheiro, sabor e apenas com aspecto de café.
DOMINGOS RIBEIRO DE ANDRADE

BOM SUCESSO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 29/08/2013

       Eu entendo que governo deve definir um planejamento para a cafeicultura, definindo areas e limitando a producao. Deve tambem fomentar o consumo internacional baixando impostos, divulgando ou seja, ter uma politica agressiva de exportacao.

        Esta estoria de que produtor nao conhece custo e coisa de passado. O QUE O PRODUTOR NAO CONHECE A MUITOS ANOS E LUCRO.

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