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Mercosul: a vidraça da vez |
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BRUNO VARELLA MIRANDA
Professor Assistente do Insper e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade de Missouri
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BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 30/08/2013
Prezado Antonio Carlos,
Agradeço a sua participação. Sobre as suas palavras: 1) Concordo contigo no que se refere à retórica utilizada pelo Mercosul: acredito que muitas vezes as palavras escolhidas são inadequadas, e reforçam uma visão "anti norte-americana" exagerada. Convenhamos, porém: eventos como o que envolveu o presidente da Bolívia, Evo Morales, e o seu avião, tampouco são exemplos de boa convivência. 2) Não entendi exatamente no que você discorda sobre a minha avaliação da União Europeia/Europa, que, por sinal, é otimista. Estou aberto a debater o tema, inclusive com referência à obra do Tony Judt, que conheço. Trata-se de um tópico que me interessa muito. 3) Sobre a questão do Paraguai, trata-se de um tema complexo, e que mereceria um artigo apenas seu tratamento. Caso o tema te interesse, sugiro a leitura de um texto que expõe a visão de um pesquisador paraguaio sobre o tema: https://ictsd.org/i/news/pontes/161339/. ; 4) O Mercosul já faz muito em termos de comércio; basta observarmos a evolução do comércio no interior do bloco. Para as empresas daqui, trata-se de uma plataforma interessante, dado que permite experimentar em outros mercados e explorar sinergias antes de competir em mercados mais exigentes. Concordo que o momento não seja dos melhores (vide o caso da Vale na Argentina) mas, no longo prazo, creio que vale a pena não virar as costas para os nossos vizinhos. 5) É evidente que o Brasil precisa se abrir mais ao comércio e assinar mais acordos. Isso não implica, porém, abandonar o Mercosul como muitos dos que visitam esta página argumentam. O baixo grau de institucionalização do bloco permitiria soluções negociadas com os seus sócios para adequar os desejos de cada membro. Ademais, as negociações dos principais acordos seriam duras, e a pressa para assiná-los pode jogar contra o Brasil. Relatos como o seu (e o de todos os outros leitores, a razão de existência do CaféPoint) são fundamentais para o debate. Logo, fica o convite para que outros leitores também deixem a sua opinião. E, claro, réplicas e tréplicas são mais do que bem-vindas. O tema é polêmico, eu sei; não por acaso, foi escolhido... Atenciosamente Bruno Miranda |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 30/08/2013
Prezado Adir,
Agradeço o seu comentário. Na relação com os vizinhos, não acho que o Brasil "entregue a melhor parte do bolo para os adeptos do Fidel Castro", como diz. Sugiro um texto, escrito por um influente economista argentino, chamado Orlando Ferreres, cujo argumento principal é: apenas o Brasil ganhou com o Mercosul! Segue o link: https://ictsd.org/i/news/pontes/142100/. Sobre as relações com os EUA, considero que o mercado norte-americano está repleto de oportunidades para os produtores brasileiros; não creio, porém, que as negociações com Washington sejam tão fáceis quanto muitos analistas sugerem. Um acordo comercial pode gerar ainda mais problemas para um país se for mal negociado: afinal, cada concessão feita significa menor poder de barganha (voltar atrás é mais difícil). Em resumo, queremos comércio com os países desenvolvidos, mas um comércio que seja benéfico para os dois lados. Finalmente, o Mercosul oferece oportunidades comerciais, mas também para a integração em outras esferas. Embora não concorde com a orientação política da Venezuela ou com os rumos tomados pelo governo argentino, reconheço que há diversas áreas em que é possível cooperar sem que estejamos de acordo com aquilo que os outros países fazem. Ciência e tecnologia é um exemplo. Atenciosamente Bruno Miranda |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 30/08/2013
Prezado Marden,
Obrigado pelo comentário. É fato que o Mercosul passa por um momento de impasse, em que é preciso uma reinvenção do bloco. Reinventar o bloco, na minha opinião, significa manter o que dá certo e tentar encontrar outros espaços para cooperação. O que moveu o meu artigo não foi tanto um otimismo em relação ao Mercosul, e sim a opinião de que processos históricos como a aproximação entre Argentina e Brasil desde a década de 1980 foram muito importantes. Todo mundo quer mais comércio, claro; o que o artigo propõe é apenas que evitemos uma visão maniqueísta. Nem tanto preto, nem tanto branco: uma visão intermediária reconheceria que i) o Mercosul oferece um espaço para cooperação entre os países da região que merece ser explorado dentro do possível; ii) embora a integração com EUA e União Europeia seja importante, tal processo não será fácil, porque em política internacional o que mandam são os interesses internos de cada país; iii) o Mercosul possui um grau de institucionalização relativamente baixo, o que permitiria uma solução criativa que permitiria, por um lado, que o Brasil negociasse acordos interessantes sem, por outro lado, virar as costas para a integração regional. Atenciosamente Bruno Miranda |
ANTONIO CARLOS SILVABOA ESPERANÇA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 17/07/2013
Você é muito corajoso em apoiar abertamente o Mercosul. O seu ponto de vista coincide com a do "grande" trio Garcia/Amorim/Patriota - mais do mesmo. Assim:
"Este trio é um desastre a nível doméstico, se entrelaçou com governos ditatoriais de cunho socialista, transformando o Itamaraty em balcão de negociatas a serviço de arrogantes e soberbos governantes que ameaçam a democracia e a paz mundial. Graças aos oportunistas e debochadores da alta cúpula petista, aliados com as raposas do PMDB e outros partidos comprados, vivemos sob a hegemonia do cinismo." Infelizmente não consigo vislumbrar o "importante papel nas últimas décadas" e, se é que existe este papel. Não vale apostar no único consenso do bloco que é criticar e afirmar que os Estados Unidos é único grande culpado por todos os males da América Latina. É mais fácil colocar a culpa em um inimigo externo e controlar o "gado" do que assumir a própria incompetência. Quanto a análise sobre a Europa/UE, no segundo parágrafo, sugiro que leia, em regime de urgência: Pós-Guerra - Uma História da Europa desde 1945, de Tony Judt, Editora Objetiva. A leitura fará com que você amplie sua visão sobre a Europa/UE. O Paraguai não foi entendido pelos vizinhos e foi suspenso. Intrometeu-se em um assunto exclusivamente interno visando forçar a entrada da Venezuela no bloco. O Paraguai pode e deveria sair do bloco. Negociando acordos comerciais independentemente teria maiores vantagens do que ter esses parceiros socialistas de araque. Um bloco que tem como governantes: um cocaleiro, uma beiçola em Buenos Aires, um motorista de caminhão desgovernado e uma terrorista, que se aliam com os piores regimes do mundo (Irã, Cuba, Coréia do Norte, Sudão, etc), não esta preocupado com o comércio mundial, mas sim com seu projeto de dominação socialista (furado, é claro!) e não se acanham em pertencer ao clube da escória da humanidade. O comércio fica para depois. Desde que estejam criticando os EUA e tocando seus projetos socialistas, o comércio é apenas retórica - mais do mesmo, todos os dias! Quando lembro do Mercosul e de seus competentes governantes, de seus objetivos sombrios e o que nos pode suceder..... me dá vontade de vomitar. Vou continuar colhendo o meu café! |
ADIR FAVAMURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 17/07/2013
Prezado Bruno,
Eu percebo que os brasileiros não conseguem ver o Brasil como parceiro de outros, tão pouco conseguem conhecer melhor seus vizinhos. O Brasil deixou de fazer ótimos acordos com os Estados Unidos porque deseja todo o bolo para si mesmo quando se trata de Estados Unidos mas entrega a melhor parte do bolo para os adeptos de Fidel Castro. Brigou com o Paraguai desnecessariamente para impor teorias chavistas. Então, o que é o Mercosul? É um tratado de Comercio ou uma plataforma política? O Brasil e seus vizinhos não sabem discernir uma coisa da outra. É lamentável ter uma mentalidade tão atrasada e o preço disto é sem duvida algo que não desejamos. |
MARDEN CICARELLIMONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 16/07/2013
Caro Bruno,
É difícil ver o Mercosul com sua visão benevolente. Realmente, as nossas companhias no bloco não ajudam mesmo. Como agravante, parece que o Brasil tem buscado, a todo custo, fazer lambança em termos de política internacional. Vejo um quase esforço em fazer o pior. A Venezuela foi a cereja do bolo. E tem Equador, Bolívia, Cuba... Acho mais fácil a Argentina sair do buraco em que se meteu e virar as costas para o Mercosul que o bloco vir a dar algum caldo grosso. O Brasil tem se especializado em parcerias vagabundas, em que os parceiros entram com possibilidades vagas, e o Brasil entra com o resto. Queria ter o seu otimismo. Mas vou pra lavoura apanhar café. |
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