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Registro de chuvas no Brasil pressionam queda em NY

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 19/10/2007

2 MIN DE LEITURA

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A bolsa de NY recuou nesta quinta-feira pressionada pelo registro de chuvas em algumas regiões cafeeiras do Brasil. A posição dezembro atingiu na mínima do dia -735 pontos, finalizando com -415 pontos. Vendas de fundos derrubaram as cotações enquanto compras de indústrias limitaram as perdas, segundo o Infocafé. A saca (dez/07) fechou em 125,40 cents/lb (R$ 299,64/sc), menos 3,20%. Para mar/08, os preços recuaram 410 pontos (-3,07%) e a saca fechou em 129,40 cents/lb (R$ 309,19/sc).

Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S. - dez/07 e mar/08


O dólar compra fechou o dia cotado em R$ 1,8063, queda de 0,37% (ontem) e 4,69% (18 de setembro).

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter a taxa Selic em 11,25% ao ano trouxe novos argumentos em prol da valorização do real, segundo o InfoMoney. A persistência de um largo diferencial de juros externos e internos torna os investimentos em ativos brasileiros especialmente atrativos, colaborando para a queda do câmbio.

Ainda de acordo o InfoMoney, o raciocínio vale pois, quando ajustadas pelo risco, as taxas de juros reais domésticas são superiores às de equilíbrio de longo prazo. Desconsideradas variações do câmbio, operar taxas de juro em diferentes mercados equivale à arbitragem quando os retornos médios são distintos ao serem ajustados pelo risco. É garantia certa de lucro!

E a perspectiva de obtenção do investment grade num horizonte inferior a dois anos agrava a questão. Faz-se necessária a adequação das taxas de juro internamente ao nível de risco do país. Obviamente, a tendência de apreciação do real não se apóia exclusivamente no spread de juro. Depois de esboçar uma alta durante o auge da crise do subprime, o dólar rapidamente retomou sua trajetória de queda, atingindo o menor nível desde 2000 por conta de fundamentos em prol do câmbio valorizado. Expressivo saldo na balança comercial, aceleração do crescimento econômico e controle da inflação são alguns dos pilares da queda do dólar, ressalta o boletim InfoMoney de quinta-feira.

Gráfico 2. Cotação do dólar (R$) - jul/07 a out/07


Londres operou em queda nos vencimentos para 2008; jan/08 fechou a US$ 1.781/ton (R$ 193,02/sc), menos 9 pontos (-0,50%). Para nov/07, no entanto, a saca do robusta foi cotada em US$ 2.123/ton (R$ 230,09/sc), com alta de 27 pontos (+1,29%).

Gráfico 3. Contrato café, LIFFE - nov/07 e jan/08


A volatilidade permaneceu alta na BM&F. A saca para dez/07, cotada em US$ 153,00 (-US$ 5,00/sc), apresentou volatilidade de 3,31% ao longo do dia. Foram 1.413 contratos negociados e 8.720 em aberto para este vencimento. Para mar/08, 2.164 contratos foram negociados e 7.141 ficaram em aberto. A saca fechou em US$ 159,30, com queda de US$ 4,50/sc.

Houve, nesta quinta-feira, 1.000 contratos de opções negociados na BM&F.

Listagem de preços para o leilão número 13532, de 18/10/2007 BB-CPR - Café Arábica


Clique na tabela para ampliá-la.

Gráfico 4. Contrato café, BM&F - dez/07 e mar/08


No mercado físico houve queda na maioria das praças. Em Guaxupé, MG, a saca do arábica tipo 6 bebida dura para melhor fechou em R$ 250,00, queda de R$ 10,00. Pelo indicador Esalq-arábica, a saca fechou em R$ 249,69, desvalorizada R$ 6,56.

O conilon tipo 7 recuou R$ 1,00/sc em Vitória, ES, cotado a R$ 197,00. Em São Gabriel da Palha, ES, a saca permaneceu estável (R$ 195,00). O indicador Esalq-conilon ficou em R$ 204,81 (-R$ 0,94/sc).

Gráfico 5. Indicadores Esalq mercado físico


O que está acontecendo em sua região e que pode afetar o mercado, positiva ou negativamente? Por favor, comente no espaço para cartas abaixo.

Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.

Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint

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RUBALDO PATRESI JUNIOR

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 27/10/2007

Prezados Colegas,

E com muita preocupação que deixo aqui meu relato:

"Em 27 de outubro de 2007, sai para fazer levantamento de florada em minhas lavouras, dando um giro em minha região de 180km de raio, qual foi minha surpresa, pois me deparei com uma frustrada florada nos cafezais da região, e meu também, com 100% de aborto nas flores, e me pergunto:

Quais foram as noticias que geraram queda tão acentuada nos preços de café na semana?

Será que os analistas estão realizando visitas a campo para sentir a "realidade" da produção 2007/2008?

Será que outras regiões produtoras de café sofreram o mesmo aborto de florada nesta semana?

Ficam aqui minhas dúvidas e minha profunda preocupação para a realidade da safra 2007/2008. O que nos espera no futuro?
JOÃO CARLOS REMEDIO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 19/10/2007

Que semana! Seria só a previsão de chuva a grande responsável por este massacre que nos abalou esta semana? Ou a cafeicultura não passa de uma marionete na mão de especuladores? Acredito que esta semana serviu para que analisemos o quanto somos vulneráveis diante de um mercado agressivo, especulativo e extremamente boateiro.

Não é o momento de a cafeicultura amadurecer-se, organizar-se e mostrar para o país e para o mundo sua real importância? O que este mercado realmente quer do cafeicultor é obter seu produto pelo menor preço possível. Como não temos representação política alguma, isso me faz crer na necessidade de uma organização, para que continuemos na cafeicultura.

Não queremos fazer da cafeicultura uma loteria, sonhando com o grande prêmio. Queremos é poder vender nosso produto a um preço justo, mas justiça é o que está faltando. Estamos abandonados, sem representação, e quem não é bem representado está vulnerável e será engolido pelo mercado!

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