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Redução nos estoques dos EUA influenciam bolsa de NY

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 19/12/2007

3 MIN DE LEITURA

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A bolsa de NY fechou o dia em alta, impulsionada por compras de fundos influenciados pela divulgação do relatório mensal da Green Coffee Association - que apontou queda de 323.604 sacas nos estoques norte americanos em novembro -, no final da sessão vendas das origens limitaram a alta, de acordo com o Infocafé.

Dez/07 ficou em 131,35 cents/lb (R$ 314,20/sc), valorizado 115 pontos (+0,88%). A posição março atingiu máxima de +185 pontos e fechou em 134,55 cents/lb (R$ 321,86/sc), alta de 110 pontos (+0,82%).

Para Marcus Magalhães, da Maros Corretora, de Vitória/ES, "as bolsas operaram ´no azul´ dentro de interessante intervalo mercadológico e com os níveis de fechamento, até certo ponto, animadores". Na quarta-feira, segundo ele, é provável que haja continuidade desse comportamento, pois tecnicamente existe margem para algumas correções nos atuais patamares. Ele também ressaltou a queda, acima do esperado, dos estoques americanos de café. "O mercado, que previa uma possível redução dos estoques em torno de 50 mil sacas, foi surpreendido por uma estimativa de queda situada pouco acima de 323 mil, no período".

Magalhães, no entanto, destaca que o fato que mais preocupa os operadores do mercado, neste momento, é a probabilidade do próximo verão, conviver com temperaturas elevadas e chuvas escassas. "A verdade é que o mercado e os envolvidos nos negócios/café necessitam de um novo tempo sem strees climáticos que castigam as lavouras e reduzem a tranquilidade de toda movimentação da rotina cafeeira".

De acordo com dados do Cecafé foram embarcadas 118.225 sacas de café arábica nesta terça-feira. Não houve embarques de conilon.

Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.


O dólar compra fechou a R$ 1,808, queda de 0,18% em relação ao dia anterior. Na semana, acumula alta de 2,5%.

Segundo o InfoMoney, as boas notícias do plano internacional não foram suficientes para que o dólar comercial voltasse a registrar queda após a série de altas nas últimas sessões. Com os investidores ainda demonstrando certa aversão ao risco devido à crise de liquidez global, a moeda encerrou estável. A trajetória descendente verificada em grande parte do dia foi justificada pela injeção de US$ 500 bilhões no mercado por parte do BCE (Banco Central Europeu), visando garantir a liquidez nos mercados neste final de ano. As divulgações de indicadores positivos do setor imobiliário nos EUA e o lucro reportado pelo banco Goldman Sachs no último trimestre também amenizaram parte das tensões.

Contudo, o bom humor foi contido pelo próprio Goldman Sachs, que recomendou cautela aos investidores apesar dos bons números apresentados, dando seqüência às preocupações com a crise global que se configura com o subprime e o aperto no crédito. Assim, mesmo depois da forte alta da véspera, o clima de incertezas persiste, impedindo uma queda acentuada do dólar.

No Brasil, o Banco Central realizou nova compra de dólares à vista, via leilão, fixando a taxa de corte da moeda em R$ 1,8038, com ao menos quatro propostas sendo aceitas.

Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)


Londres apresentou alta de 12 pontos (+0,64%) nos contratos para jan/08, cotados em US$ 1.875/ton (R$ 203,43/sc). Este vencimento está 2,52% valorizado na semana. Mar/08 fechou em US$ 1.904/ton (R$ 206,58/sc), alta de 10 pontos (+0,53%) e 2,42%, em relação ao dia anterior e semana passada, respectivamente.

Gráfico 3. Contrato café, LIFFE


Os preços na BM&F apresentaram volatilidade de 0,58% e 0,47%, respectivamente, para dez/07 e mar/08. No vencimento dez/07 -apenas para entrega do produto físico - não houve contratos negociados tampouco em aberto. A saca permaneceu estável em US$ 160,50 (R$ 290,23/sc). Mar/08, ficou em US$ 166,95/sc (R$ 301,90/sc), alta de US$ 0,90/sc (R$ 1,63/sc), com 978 contratos negociados e 8.953 em aberto.

Foram negociados 10 contratos de opções nesta terça-feira.

Gráfico 4. Contrato café, BM&F


No mercado físico houve alta nos preços em algumas praças. O arábica tipo 6 bebida dura para melhor, em Guaxupé/MG, fechou a R$ 269,00 (+R$ 2,00/sc). O tipo 6 bebida dura, em Vitória/ES, fechou a R$ 237,00 (+R$ 5,00/sc) e em Guaxupé/MG, a R$ 264,00 (+R$ 2,00/sc). O indicador Esalq-arábica foi cotado em R$ 266,26, valorizado R$ 1,77/sc.

Conilon estável em São Gabriel da Palha/ES (tipo6/7), cotado a R$ 196,00/sc. Em Vitória/ES, a saca do tipo 7 fechou com valorizada R$ 2,00, cotada em R$ 202,00. O indicador Esalq-conilon registrou alta de R$ 0,16/sc, fechando em R$ 208,09/sc.

Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F


Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.

Existe algum fato em sua região que possa afetar o mercado, positiva ou negativamente? Por favor, comente no espaço abaixo.

Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint

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