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Queda nos preços do café em NY, dólar valorizado

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 03/03/2008

3 MIN DE LEITURA

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NY registrou grande volatilidade nas operações desta sexta-feira, a posição maio iniciou o dia em campo positivo atingindo na máxima + 410 pontos impulsionada por compras de fundos e coberturas de posições vendidas, porém realizações de lucros reverteram o quadro levando a mínima de -225 pontos, segundo o Infocafé.

Graficamente o mercado trabalha acima da linha de média móvel de 21 períodos que está em 155,18 cents/lb que é base e ponto de reversão da tendência de alta. As linhas de média móvel de 10 e 12 mostram mercado positivo e o MACD também está com sinal positivo, de acordo com Mauro L. dos Santos, agente de investimento da Investbras Mercados Futuros.

Em NY o volume operado nesta sexta-feira foi de 24.531 contratos, o volume de opções de venda e compra foi de 31.596 contratos. O número de contratos futuros em aberto em todos os vencimentos para esta sessão foi de 193.573 contratos com aumento de 1.154 lotes em relação a sessão anterior.

Os contratos para maio/08 fecharam em 166,80 cents/lb (R$ 371,24/sc), queda de 70 pontos (-0,42%). Com igual recuo, set/08 foi cotado a 171,00 cents/lb (R$ 380,59/sc).

Existe algum fato em sua região que possa afetar o mercado, positiva ou negativamente? Por favor, comente no espaço abaixo para cartas.

Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.


Dólar

O dólar (compra) registrou alta nesta sexta-feira, +0,66%, cotado em R$ 1,683.

Segundo o InfoMoney, impulsionado pelo cenário externo turbulento, com indicadores e noticiário corporativo nos EUA frustrando as expectativas do mercado o dólar comercial também fechou em alta.

A instabilidade externa fez o dólar recuperar boa parte das perdas, mas mesmo assim a moeda terminou a semana com desvalorização acumulada de 0,94% - trajetória que também trouxe certa pressão pelo ajuste de posições nesta sessão.

Apesar do índice de inflação PCE ter vindo em linha com o esperado, o indicador da indústria de Chicago frustrou expectativas e, ao lado do noticiário corporativo, deu o tom das negociações em Wall Street nesta jornada.

Estimativa divulgada pelo UBS (empresa global de serviços financeiros) de que as perdas totais relacionadas à crise de crédito no país atingirão US$ 600 bilhões revelou que o setor financeiro pode passar por mais turbulências e reforçou a cautela de investidores. Com relação à temporada de divulgação de resultados, a AIG, maior seguradora do mundo, anunciou o maior prejuízo trimestral de sua história.

No Brasil, no final da sessão, o Banco Central (BC) realizou leilão de compra de dólares no mercado à vista, mesmo com a moeda operando em alta. A taxa aceita ficou em R$ 1,6894.

Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)


Mercado do robusta

O mercado futuro do robusta fechou em alta. A valorização já ultrapassou os 30% no período de um mês, em Londres. Os contratos, nesta sexta-feira, para maio/08 ficaram em US$ 2.735/ton (R$ 276,10/sc), valorizados 12 pontos (+0,44%). Set/08 fechou em US$ 2.763/ton (R$ 278,92/sc), também com 12 pontos de variação positiva.

Gráfico 3. Contrato café, LIFFE


BM&F

A bolsa de São Paulo fechou a sexta-feira com alta volatilidade nos preços ao longo do dia, 1,80% e 1,64%, respectivamente, para maio/08 e set/08. Os contratos para maio/08 apresentaram recuo de US$ 2,80/sc (R$ 4,71/sc), cotados em US$ 194,00/sc (R$ 326,41/sc), com 202 contratos negociados e 3.190 em aberto. Para set/08 foram negociados 3.728 contratos a US$ 200,45/sc (R$ 337,26/sc), queda de US$ 2,05/sc (R$ 3,45/sc). Em aberto ficaram 29.005 contratos.

Nesta sexta-feira, foram negociados 265 contratos de opções de compra e 265 contratos de opções de venda, na BM&F.

Gráfico 4. Contrato café, BM&F


Mercado físico

No mercado físico houve estabilidade nos preços na maioria das praças levantadas. Marcus Magalhães, da Maros Corretora (Vitória/ES), disse que o mercado está "nervoso" e que isso está centrado na conjugação de alguns fatores: forte desaceleração cambial, alargamento dos diferenciais de exportação e demandas no "spot" aquém das expectativas do setor. "Resultado, os preços internos terminaram a semana sustentados mas sem pressão compradora compatível com as atuais volatilidades", concluiu.

Segundo notícia da Gazeta Mercantil, no levantamento feito pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), o café do tipo 6 bebida dura é negociado em torno de R$ 253,00 a saca de 60 kg, no estado de São Paulo. Com isso, os preços recebidos pelos cafeicultores no início de 2008 são os menores dos últimos três anos. Nos anos anteriores, o valor pago era de R$ 270,00 em média.

O indicador Esalq-arábica fechou a R$ 291,51/sc, queda de R$ 2,81/sc. O conilon, pelo indicador Esalq, apresentou alta de R$ 4,05/sc, cotado a R$ 239,36/sc.

Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.

Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F


Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint

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