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NY opera em alta, varejo eleva preço do café

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 04/03/2008

3 MIN DE LEITURA

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As operações em NY, a partir de hoje (03), passaram a ser cotadas através do pregão eletrônico. A segunda-feira foi mais um dia volátil na ICE Futures US, variando entre a máxima de +165 pontos e mínima de -260 pontos na posição maio, de acordo com o Infocafé. Compras de fundos elevaram as cotações pela manhã, mas realizações de lucros reverteram o quadro. No final do pregão novas compras de fundos deram sustentação as cotações.

Os contratos (maio/08) fecharam em 167,55 cents/lb (R$ 372,54/sc), valorizados 75 pontos (+0,45%). Set/08, cotado a 171,85 cents/lb (R$ 382,10/sc), teve alta de 85 pontos (+0,50%).

A Procter & Gamble (PG) anunciou aumento imediato de US$ 0,20 por lata de 10,5 a 13 onças (cada onça equivale a aproximadamente 28,34 gramas) do café da linha Folgers, uma das mais consumidas nos Estados Unidos. Trata-se do segundo aumento de preço em menos de um mês. Segundo o porta-voz da companhia, Bryan Brown, a medida reflete a alta das cotações do café verde negociado nas bolsas de Nova York e Londres nas últimas três semanas. A Fulges também aumentou o preço do café instantâneo em 24 cents (5%) por medida de 8 onças, de acordo com o Infocafé, com Dow Jones.

Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.


Dólar

O dólar compra foi cotado em R$ 1,681, recuo de 0,10%. Segundo o InfoMoney, o dólar comercial também encerrou em recuo nesta segunda-feira (3) depois de ter operado em leve alta, no começo do dia, refletindo a movimentação de Wall Street.

A instabilidade externa, causada por indicadores da economia dos Estados Unidos que decepcionaram investidores, não afetou as negociações da moeda norte-americana no mercado interno. Isto porque, investidores estrangeiros parecem estar confiantes nos bons fundamentos da economia brasileira.

A leitura de fevereiro do ISM Index veio melhor que a esperada, mas ainda anotou retração da atividade industrial no país. Por outro lado, a crise no mercado imobiliário norte-americano persiste, tendo sido mais uma vez confirmada com a queda nos gastos com construção civil medidos pelo indicador Construction Spending.

O Banco Central brasileiro (BC) realizou nesta segunda-feira um leilão de compra de dólares no mercado à vista, mas a moeda norte-americana aprofundou a queda depois da operação. A autoridade monetária definiu taxa de corte em R$ 1,6730. Pelo menos uma das propostas foi aceita.

As negociações também foram influenciadas pela notícia de que as reservas internacionais subiram US$ 1,361 bilhão, segundo dados do BC. Com a elevação, o total passou de US$ 191,541 bilhões, registrados na quinta-feira (dia 28), para US$ 192,902 bilhões no conceito de liquidez internacional.

Por outro lado, a balança comercial anotou menor entrada de divisas no país em fevereiro, quando registrou um saldo positivo de US$ 882 milhões, em contraste com o superávit de janeiro, que havia sido de US$ 944 milhões.

Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)


Mercado do robusta

O robusta continua sua escalada de preços em Londres. Os contratos foram negociados a US$ 2.750/ton (R$ 277,33/sc), variação positiva de 15 pontos (+0,55%). Set/08 fechou a US$ 2.774/ton (R$ 279,75/sc), alta de 11 pontos (+0,40%).

Gráfico 3. Contrato café, LIFFE


BM&F

A volatilidade novamente foi alta na BM&F, 1,82% e 1,67%, respectivamente para maio/08 e set/08. A saca para maio/08 ficou em US$ 192,60 (R$ 323,72/sc), recuo de US$ 1,40/sc (R$ 2,35/sc), com 191 contratos negociados e 2.979 em aberto. O vencimento com maior volume negociado na bolsa é set/08, com 2.826 contratos a US$ 199,40/sc (R$ 335,15/sc). Em aberto ficaram 29.204 contratos.

Foram negociados 300 contratos de opções de compra, nesta segunda-feira.

Gráfico 4. Contrato café, BM&F


Mercado físico

Nesta segunda-feira, os preços no mercado físico apresentaram queda na maioria das praças. No entanto, o indicador Esalq-arábica fechou com pequena variação positiva, cotado a R$ 291,79/sc (+R$ 0,28/sc). O indicador para conilon fechou desvalorizado R$ 0,13/sc, cotado em R$ 239,23/sc.

Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.

No varejo, o preço do café (600g) subiu na maioria das capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Dentre as 16 capitais brasileiras pesquisadas, apenas 5 apresentaram queda nos preços do café, comparando fev/08 a fev/07, quais sejam, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES e Curitiba/PR.

Existe algum fato em sua região que possa afetar o mercado, positiva ou negativamente? Por favor, comente no espaço abaixo.

Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F


Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint

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