Segundo Marcus Magalhães, da Maros Café, "O mercado cafeeiro teve um dia animado e com alta nos terminais internacionais. Investidores começam a ficar receosos em continuar a assumir postura vendedora no mercado e assim, começam lentamente a recompor suas apostas para o setor no curto prazo. A divulgação ontem por parte do IBGE ratificando sua expectativa de safra brasileira, 44,2 milhões, aliado a sensação de que a CONAB também fará o mesmo dia 08 de maio colocou muitos dos baixistas com a " pulga atrás da orelha". Caso o USDA na sua próxima divulgação venha a confirmar também a expectativa das autoridades brasileiras para a futura safra cafeeira é factível analisar que NY/café corrige toda as perdas das últimas semanas em dias por não dizer, em horas. Cuidado e atenção pois as próximas semanas deverão ser recheadas de grandes emoções mercadológicas".
Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.
Dólar
Segundo o InfoMoney, "O dólar comercial fechou com a sétima queda seguida, mantendo-se abaixo de R$ 1,70, em linha com a tendência que muitos analistas acreditam ser a predominante para a divisa. Apesar da volta do nervosismo aos mercados, que não sustentaram a melhora apresentada pela manhã, o dólar encontrou espaço para recuar, principalmente após o indicador de inflação oficial vir acima das projeções, reforçando a expectativa de aumento da Selic". Para Sidnei Moura, diretor da NGO Corretora de Câmbio, "A tendência é firme de depreciação do preço da moeda americana, independente do fluxo cambial, estimulada pela excepcional atratividade do ganho financeiro decorrente da diferença de taxas praticadas no Brasil e nos Estados Unidos, agora com a convicção de que se ampliará".
Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)
Gráfico 3. Contrato café, LIFFE
Gráfico 4. Contrato café, BM&F
Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F
Equipe CaféPoint