Segundo Marcus Magalhães, da Maros Corretora, a semana no mercado cafeeiro começou de tranquila, com recompras técnicas, principalmente em NY, que conseguiu terminar suas operações no azul acima de interessantes suportes, o que numa visão técnica pode ser considerado construtivo para o curtíssimo prazo. "Este comportamento corretivo, além de ter uma conotação técnica, existe também uma postura defensiva ante ao mercado de clima no Brasil, que daqui a algumas semanas já se fará presente", completa Marcus. No mercado interno, a semana começou com preços nominais e praticamente sem negócios.

As operações no mercado cafeeiro iniciaram a semana em campo positivo, em N.Y. a posição maio variou entre a mínima de -0,15 pontos e máxima de +2,10 fechando com +1,70. Segundo o InfoCafé, a "cobertura de posições vendidas diante da alta de outras commodities elevaram as cotações. No interno o volume de negócios segue restrito".

Conforme relatório divulgado na ultima sexta-feira pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC) referente ao dia 1º de Abril de 2008, os fundos e pequenos especuladores reduziram o saldo líquido comprado no mercado de café . Os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 33.714 para 31.206 lotes. Fundos e especuladores reduziram o saldo líquido comprado de 38.451 para 32.584 lotes.

Segundo Mauro Lúcio dos Santos, da Investbras, "estamos em um momento de definição com suporte em 126,20 e 125,85 cents/lb e resistência em 135,35 e 137,20 cents/lb".

Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.


Dólar

Segundo o InfoMoney, o "dólar comercial fechou com a quinta desvalorização seguida nesta segunda-feira (7), após sessão em que o otimismo externo predominou. No entanto, a queda em relação à moeda brasileira reduziu-se na reta final de negociações, após o mercado interno demonstrar instabilidade em relação ao positivismo da manhã, pressionado pela realização de lucros após cinco altas seguidas".

Se por um lado o recuo dos investimentos em renda variável no mercado interno influenciou a contenção na queda da divisa, por outro a perspectiva de alta na Selic ajudou na desvalorização dólar, hoje reforçada pela divulgação do relatório Focus. A maior diferença entre o juro básico interno e o praticado no exterior pode elevar a entrada de capital estrangeiro via operações de arbitragem, conseqüentemente aumentando a oferta de dólares no País. O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,6982 na compra.

Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em maio encerrou o dia cotado a R$ 1.713 queda de 0,32% em relação ao fechamento de R$ 1.718,5, da sexta-feira. O contrato com vencimento em maio, por sua vez, fechou com perda de 0,69%, atingindo R$ 1.719 frente a R$ 1.731 do último fechamento.

Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)


Mercado do robusta

Segundo a Bloomberg, os preços de café robusta em Londres podem se favorecer com o dólar fraco e pela busca em diversificação em commodities por investidores saindo do mercado de ações.

Gráfico 3. Contrato café, LIFFE


BM&F

Gráfico 4. Contrato café, BM&F


Mercado físico

Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F


Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.

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Equipe CaféPoint