Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S. - dez/07 e mar/08
O dólar compra fechou em baixa nesta quinta-feira cotado a R$ 1,7888 (-0,41%), comparado ao dia anterior. Em relação ao mês passado, a queda está em 4,08%.
Gráfico 2. Cotação do dólar (R$) - jul/07 a out/07
Londres fechou o dia com queda de 46 pontos (-2,15%) no vencimento nov/07, a US$ 2.097/ton (R$ 225,07/sc). Para jan/08, a saca do robusta ficou em US$ 1.787/ton (R$ 191,80/sc), queda de 4 pontos (-0,22%).
Gráfico 3. Contrato café, LIFFE - nov/07 e jan/08
Os contratos na BM&F foram negociados a US$ 151,55 para dez/07, desvalorizados US$ 1,45/sc. A volatilidade dos preços foi de 0,53% para esse vencimento, que apresentou 1.134 contratos negociados e 8.172 em aberto. No vencimento mar/08, 798 contratos foram negociados e 7.515 ficaram em aberto. A saca fechou em US$ 156,80, queda de US$ 1,45, com volatilidade ao longo do dia de 0,52% nos preços.
Os contratos de opções somaram 20 negociados nesta quinta-feira.
Gráfico 4. Contrato café, BM&F - dez/07 e mar/08
Os preços caíram no mercado físico. Em Guaxupé, MG, a saca do arábica tipo 6 bebida dura para melhor foi cotada em R$ 248,00 (-R$ 5,00/sc). O indicador Esalq-arábica fechou a R$ 241,96, queda de R$ 4,17/sc.
O conilon segue estável no Espírito Santo, em São Gabriel da Palha (tipo 6/7) e Vitória (tipo 7), R$ 195,00 e R$ 197,00, respectivamente. O indicador Esalq-conilon encerrou o dia com queda de R$ 1,03, cotado a R$ 204,35/sc.
Gráfico 5. Indicadores Esalq mercado físico
Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.
O CaféPoint tem recebido comentários à respeito do mercado de café. O leitor Joe Ferraz Prado Filho mandou carta fazendo as seguintes considerações.
"Para mim, a situação do café é muito crítica, adubos com preços abusivos, aumento em custos fixos com as exigências trabalhistas, custo de produção da saca de café a R$ 250,00 (no minimo), produtores enrolados com dívidas até o pescoço e rolando para não quebrar, estoques do governo baixíssimos.
Seca que, para mim, representará uma quebra de, no minimo, 20%. O mercado já aceita 10%, os outros 10% serão provavelmente pela quebra de rendimento em coco, pois já é sabido que as floradas foram irregulares.
Ainda acredito que a quebra poderá ser mais acentuada, devido a algumas lavouras que deram belas floradas, mas estão totalmente sem folhas. O que já vi antes é que a árvore, quando chegar em janeiro, irá abortar os chumbinhos podendo representar uma quebra muito maior.
E ainda como se não bastasse tudo isto, somos obrigados a vender o café produzido a cooperativas ou maquinistas, que nos descontarão o pis e cofins (é um absurdo)".
O que está acontecendo em sua região e que pode afetar o mercado, positiva ou negativamente? Por favor, comente no espaço para cartas abaixo.
Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint