Os contratos para mar/08 fecharam em 136,30 cents/lb (R$ 316,04/sc), queda de 35 pontos (-0,26%) comparado ao dia anterior. Maio/08 e set/08 apresentaram recuo de 30 pontos, cotados a 139,00 cents/lb (R$ 322,30/sc) e 143,90 cents/lb (R$ 333,66/sc), respectivamente.
Em relação à semana passada, NY está valorizado. Mar/08 apresenta alta de 2,71%; maio/08, alta de 2,73% e set/08, 2,82%.
"Para a semana vindoura, tudo indica que as cotações internacionais continuarão a oscilar de forma construtiva já que a divulgação da semana sobre a expectativa de safra brasileira deu um bom suporte ao mercado de uma forma geral", disse Magalhães.
De acordo com o Infocafé, a CFTC (Commodity Futures Trading Comission) divulgou o relatório de traders, com data de referência de 8 de janeiro. Segundo os dados, os grandes especuladores (fundos) possuíam 42.223 posições líquidas long (65.742 posições long - compradas - e 23.519 posições short - vendidas). No relatório anterior, referente a 31 de dezembro de 2007, eles tinham em mãos 42.378 posições líquidas long (66.710 posições long e 24.332 posições short).
As exportações brasileiras de café arábica somaram 13.965 sacas nesta sexta-feira, segundo dados do Cecafé. Não houve embarques de conilon.
Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.
O dólar compra fechou em R$ 1,753, recuo de 0,52% frente ao dia anterior. Na semana, a queda está em 0,22% e no mês, 0,48%.
O mau humor predominou nos mercados globais nesta sexta-feira (11), em reflexo à reportagem do The New York Times que diz que o banco de investimentos Merrill Lynch deve registrar baixas contábeis de US$ 15 bilhões no último trimestre de 2007, mais do que o anteriormente estimado, de acordo com o InfoMoney.
Ainda na esfera internacional, a divulgação dos números da balança comercial norte-americana do mês de novembro influenciou as negociações. O déficit comercial dos EUA avançou de US$ 57,8 bilhões em outubro para US$ 63,1 bilhões em novembro, resultado acima das projeções de US$ 59,5 bilhões.
No cenário doméstico, destaque à atuação do Banco Central. Próximo ao final da sessão, a autoridade monetária brasileira comprou dólares no mercado à vista em leilão, com taxa de corte em R$ 1,7503. Pelo menos uma proposta foi aceita.
Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)
Londres operou em alta. A tonelada do robusta fechou em US$ 2.003 (R$ 210,65/sc) valorizada 14 pontos (+0,70%), para jan/08. Mar/08 fechou a US$ 2.029/ton (R$ 213,39/sc), alta de 15 pontos (+0,74%).
Gráfico 3. Contrato café, LIFFE
Na BM&F, a volatilidade foi de 1,20% e 0,95%, nos contratos para mar/08 e set/08 respectivamente. Esses vencimentos foram os mais negociados na bolsa de São Paulo, com 1.087 no primeiro vencimento e 655, para set/08. A saca foi cotada em US$ 168,40 (R$ 295,17/sc), para mar/08, recuo de US$ 0,65/sc (R$ 1,14/sc). Set/08 ficou em US$ 172,05 (R$ 301,57/sc), queda de US$ 0,20/sc (R$ 0,35/sc). Em aberto, para mar/08 e set/08, ficaram 7.868 contratos e 19.526, respectivamente.
Nesta sexta-feira foram negociados 105 contratos de opções.
Gráfico 4. Contrato café, BM&F
O mercado físico apresentou estabilidade de preços na maioria das praças. No caso do arábica, o indicador Esalq fechou a R$ 269,88, alta de R$ 0,18/sc.
O conilon (tipo 6/7 e 7), em São Gabriel da Palha/ES, apresentou valorização de R$ 2,00/sc, cotado, respectivamente, a R$ 198,00 e R$ 195,00. O indicador Esalq-conilon fechou a R$ 210,20 (+R$ 0,82/sc).
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Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F
Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.
Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint