"Para a próxima semana (a vigente), é possível que haja algum movimento de recompras nos mercados, já que há expectativas de níveis de preços bem atrativos para estimular os negócios/café. No mercado interno, o dia foi morto", conclui.
De acordo com a Mellão Martini, as operações no mercado cafeeiro finalizaram o dia 18 em queda, realizações de lucros por parte de especuladores pressionaram as cotações em N.Y. levando a posição maio a encerrar o pregão com -4,40 cents/libra. No acumulado da semana foram registrados + 4,40 cents/libra. No mercado interno dia "travado", com vendedores retraídos.
Ontem, feriado do dia 21 de abril, no Brasil, a bolsa de Nova York teve baixa de 2,85% para a posição maio, caindo de 135,25 cents/lb para 131,40 cents/lb, equivalente a R$290,02/sc. Contratos negociados para o ano que vem, na posição março, também recuaram. Preços cotados a 146,55 cents/lb no dia 18 caíram 2,66%, para 142,65 cents/lb, ou seja, R$ 314,85/sc.
Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.
Dólar
O dólar comercial encerrou em alta na última sexta-feira (18), ignorando o bom humor externo e seguindo rumores de que o governo estaria planejando elevar o IOF para estrangeiros e aumentar a barreira para a entrada de dólares no país. Após chegar à cotação mínima desde maio de 1999, a moeda ganhou valor frente ao real e também diante de outras divisas ao redor do mundo, cotado a R$ 1,6685, aumento de 0,63%.
Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)
Mercado do robusta
Na bolsa de Londres, a saca do café fechou cotada a R$ 223,35, com desvalorização de 1,37% para a posição maio. Houve queda de 31 pontos, de 2262 para 2231 US$/t.Para jan/09, houve queda mais pronunciada, de 3,35%, ou menos 77 pontos, fechando a R$ 222,44/sc.
Gráfico 3. Contrato café, LIFFE
BM&F
A BM&F teve poucos contratos negociados para maio e fechou a US$ 162,50/sc (R$ 271,13), desvalorização de US$ 4,00/sc. Para set/08 a cotação é de US$ 166,75/sc ou R$ 278,22.
Gráfico 4. Contrato café, BM&F
Mercado físico
No dia 18 de abril, sexta-feira, a saca do café Arábica tipo 6, bebida dura para melhor foi cotada a R$ 257,00 em Guaxupé/MG, com desvalorização de 3,02% em relação ao dia anterior, o que representou perda de R$ 8,00 por saca. Nas outras regiões, o preço manteve-se estável, tendo o índice Cepea/Esalq registrado baixa de 3,66%, fechando a R$ 256,19/sc, ou seja, R$ 9,73/sc a menos do que o dia anterior.
Também em baixa, o café Conilon tipo 6/7 com mais de 90% de peneira 13 foi negociado a R$ 208,00/sc em São Gabriel da Palha/ES. A desvalorização de 2,35% representou perda real de R$ 5,00/sc. O indicador Cepea/Esalq seguiu desvalorizado, fechando a R$ 223,42/sc, 0,99% ou R$ 2,24/sc a menos que o dia anterior.
Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F
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Equipe CaféPoint