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Dólar e café voltam de onde vieram

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 20/12/2011

2 MIN DE LEITURA

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Os ânimos esfriaram novamente com relação à situação da União Européia. As reações são similares a injeções de estimulantes (quando da divulgação de alguma medida paliativa), que com o fim do efeito da dose faz os investidores cair na real e ficarem deprimidos novamente.

Os mercados voltaram ao limbo com outra agência de risco falando em revisões negativas das dívidas soberanas, e de técnicos questionando a legalidade dos ajustes que serão "impostos" aos países da zona do Euro.

Sorte para aqueles que há algum tempo estão apostando contra a moeda comum. A posição vendida dos fundos estava inclusive tão grande que muitos não dormiam preocupados com uma recuperação provocada por uma eventual cobertura das vendas.

A consequência da fuga ao risco fez com que o dólar americano subisse forte na semana negociando aos maiores patamares desde janeiro deste ano.

Com isso as principais bolsas de ações do mundo caíram entre 3% e 7%, e os índices das commodities escorregaram 4% em cinco dias.

O café não ficou de fora e finalmente trabalhou abaixo de US$ 220.00 centavos por libra, encerrando a semana em Nova Iorque com queda de US$ 16.73 por saca. São Paulo caiu praticamente o mesmo tanto, também sentindo o efeito da desvalorização do real. Já em Londres o tombo foi menor, US$ 4.38 por saca.

Os preços internos do café no Brasil, entretanto têm se mantido "tabelados", principalmente para as qualidades melhores que não baixam de R$ 500.00 reais a saca. O resultado é a firmeza do diferencial.

Nas outras origens problemas climáticos têm atrasado a chegada de mais café, e problemas de qualidade têm sido mencionados por alguns participantes.

Com os embarques vagarosos dos suaves, e a concentração dos estoques em mãos fortes, os países consumidores não terão outra alternativa além de torrar o que estiver por perto. Triste, mais uma vez, que isto não impacte os certificados da ICE, que diferentemente do que eu tinha imaginado vão fechar 2011 acima de 1.5 milhões de sacas.

Enquanto isto novas estatísticas para a produção brasileira da safra de 2012/2013 continuam sendo divulgadas e nenhuma delas acredita em um número muito acima de 55 milhões de sacas.

Pouco resolve falarmos de fundamentos quando o macro dita o tom da música.

O fortalecimento da moeda americana, junto com uma figura técnica negativa para o café, e com os fundos colocando uma posição vendida nos seus livros, em nada ajudam o mercado a recuperar por ora, e com isto o nível de preço do final de 2011 está igual ao do fim de 2010.

Mas falar que a situação de disponibilidade de café é confortável e por isso empurra o mercado mais para baixo é exagero dos baixistas.

No ano que vem tem mais caros leitores.

Aproveito este último relatório de 2011 para desejar a todos vocês um Natal harmonioso e um excelente 2012, repleto de saúde e sucesso.

Obrigado por nos acompanhar por mais um ano.

RODRIGO CORREA DA COSTA

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