Ainda de acordo com Santos, os preços se movimentam em ligeira tendência de alta acima da linha de média móvel de 21 períodos. O suporte está em 130,60 - 123,70 (cents/lb), e as resistências em 134,90 e 141,25 (cent/lb).
Dez/07 fechou a 130,75 cents/lb (R$ 310,48/sc), alta de 60 pontos (+0,46%), em relação ao dia anterior. Mar/08 ficou em 133,95 cents/lb (R$ 318,08/sc), valorizado 55 pontos (+0,41%).
Segundo relatório de posições de operadores em NY - divulgado nesta sexta feira (14) -, os fundos de investimento aumentaram a posição comprada liquida de 39.817 para 41.349 contratos, os comerciais aumentaram a posição vendida liquida de 44.464 para 46.516 contratos e os pequenos negociantes aumentaram a posição comprada liquida de 4.647 para 5.167 contratos.
Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.
O dólar (compra) fechou em alta de 1,20%, cotado a R$ 1,795, em relação ao dia anterior. Na semana, acumula valorização de 1,95%.
De acordo com o InfoMoney, incertezas pairaram no plano externo durante a sessão. O clima ruim se deu após a publicação do índice de preços ao consumidor nos EUA, que marcou uma alta acima do esperado e pressionou Wall Street. Com o indicador, as expectativas de novos cortes na taxa básica de juro norte-americana diminuíram, trazendo algum desconforto. No cenário interno, a agenda pouco relevante deu espaço a repercussões tardias de eventos que ocorreram na véspera, como a divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária). A rejeição da CPMF pelo Senado, que deve cortar o orçamento do governo em 2008 em cerca de R$ 40 bilhões, também voltou a exercer influência negativa e preocupou investidores. Mantendo as constantes intervenções, o Banco Central brasileiro comprou divisas à vista, com a taxa de corte em R$ 1,7977. A quantidade de propostas aceitas não foi divulgada.
Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)
Em Londres, jan/08 e mar/08 fecharam valorizados na semana 3,32% e 3,22%, respectivamente. Nesta sexta-feira, a tonelada do robusta fechou em US$ 1.835 (R$ 197,64/sc), queda de 13 pontos (-0,70%) comparada ao dia anterior. O segundo vencimento (mar/08) ficou em US$ 1.860/ton (R$ 200,33/sc), baixa de 15 pontos (-0,80%).
Gráfico 3. Contrato café, LIFFE
Na BM&F houve queda no primeiro vencimento (dez/07) e alta nos demais. A desvalorização foi de US$ 0,10/sc (R$ 0,18/sc), com a saca fechando em US$ 161,00 (R$ 289,01/sc). Mar/08 ficou em US$ 166,55/sc (R$ 298,97/sc), alta de US$ 0,55/sc (R$ 0,99/sc). Foram negociados 71 contratos para dez/07 e 1.688 para mar/08. Em aberto ficaram 204 e 9.006 contratos, respectivamente.
Gráfico 4. Contrato café, BM&F
No mercado físico, valorização em algumas praças. Guaxupé/MG apresentou alta de R$ 3,00/sc para o arábica tipo 6 bebida dura para melhor, cotado a R$ 265,00. O indicador fechou em R$ 262,10/sc, variação positiva de R$ 1,03/sc.
O conilon apresentou queda em Vitória/ES (tipo7) e no indicador Esalq. A saca foi cotada em R$ 200,00 (-R$ 1,00/sc) e R$ 207,06 (R$ 0,06/sc), respectivamente.
Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F
Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.
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Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint