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Commodities em queda trazem liquidações no café

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 01/04/2008

4 MIN DE LEITURA

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NY inicia a semana com liquidações de especuladores refletindo a fraqueza de outras commodities e o declínio do índice CRB, segundo a corretora Mellão Martini. A posição maio variou entre a máxima de +110 pontos e mínima de -345 pontos.

Mauro L. dos Santos, agente de investimentos da Investbras Mercados Futuros, disse que o recuo no mercado levou a quebra de importantes suportes. "Estamos em um momento tenso próximo ao importante suporte de 125,85 cents/lb", ressaltou.

Os contratos para set/08 fecharam a 132,45 cents/lb (R$ 306,32/sc), desvalorizados 295 pontos (-2,18%). Dez/08, com igual recuo, fechou a 135,80 cents/lb (R$ 314,07/sc).

Foi divulgado hoje pela OIC (Organização Internacional do Café), que o volume embarcado por todos os países produtores em fevereiro de 2008 foi de 7.757.235 sacas. Esse volume ficou 0,11% aquém do registrado no mesmo mês de 2007, quando foram exportadas 7.765.539 sacas, mas 5,58% superior ao montante aferido em janeiro deste ano (7.347.311 sacas). O país que mais exportou café, no segundo mês de 2008, foi o Brasil, que totalizou a remessa de 2.093.783 sacas ao exterior, implicando em uma baixa de 1,72% em relação a fevereiro do ano passado, quando o país embarcou 2.130.340 sacas. Também foi divulgado, que no período de 12 meses, de março de 2007 a fevereiro de 2008, as exportações mundiais para todos os destinos atingiram um volume total de 94.838.895 sacas, registrando incremento de 0,24% em relação às 94.613.585 sacas embarcadas no mesmo intervalo anterior. Entre os países que mais exportaram o produto, o Brasil, mesmo apurando queda de 0,71% frente às remessas efetuadas em idêntico período antecedente (28.153.945 sacas), manteve-se na liderança dos embarques, registrando o envio de 27.953.601 sacas a todos os destinos. As informações partem da Mellão Martini.

Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.


Dólar

O dólar compra fechou mais um dia em alta, cotado a R$ 1,7483, valorização de 0,20%. O dólar comercial também encerrou em alta nesta segunda-feira (31), segundo o InfoMoney, diante da instabilidade dos mercados, principalmente no cenário interno.

Depois de iniciar o dia com cotações estáveis em relação ao fechamento dos negócios na sexta-feira, o dólar comercial passou a registrar alta após o mercado interno demonstrar volatilidade. Além disso, atuação do Banco Central e formação da Ptax influenciaram nos negócios do dia.

Apesar do bom humor proveniente da cena externa os mercados domésticos operaram em queda durante boa parte da sessão, o que abriu espaço para a subida do dólar, destacou o InfoMoney.

Nesta segunda-feira, investidores se animaram depois que o secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, anunciou os detalhes de um programa de reforma no sistema regulador financeiro do país. Por outro lado, internamente, a cautela aumentou, acompanhada da redução da exposição a ativos relacionados às commodities, devido a nova baixa nos preços de matérias-primas.

O vencimento dos contratos futuros amanhã (01) na BM&F e a formação da taxa Ptax, média das últimas horas de negociações desta sessão, que define a base de liquidação dos contratos, também influenciaram na cotação da moeda.

A atuação do Banco Central brasileiro no mercado à vista de câmbio, com leilão de compra de dólares, teve início às 15h10 e terminou às 15h20, segundo informou o Depin (Departamento de Operações de Reservas Internacionais). A taxa aceita ficou em R$ 1,7503.

Ainda de acordo com o InfoMoney, para Sidinei Moura, diretor executivo da corretora de câmbio NGO, "o dólar continua em alta no nosso mercado de câmbio, porém não identificamos no fato qualquer tendência de reversão da tendência de baixa, que é ainda a predominante". O economista acredita que com a normalização relativa dos mercados, após a turbulência recente, e a perspectiva de juro interno maior que as taxas externas, levem o dólar a cair novamente em relação ao real.

Ele explica que a recente ascensão da moeda estrangeira foi ajudada pela saída de recursos do país que permitiu aos bancos se desfazerem dos dólares acumulados na quinzena anterior, quando muitos investidores se anteciparam a novas regras cambiais e trouxeram quase US$ 10 bilhões para o país. Assim, os bancos procuram alavancar o preço da moeda para ganhar mais no mercado à vista.

Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)


Mercado do robusta

O mercado do robusta em Londres recuou 22 pontos (-0,96%) no vencimento jul/08, cotado a US$ 2.273/ton (R$ 238,43/sc). Set/08 fechou a US$ 2.270/ton (R$ 238,12/sc), queda de 21 pontos (-0,92%).

Gráfico 3. Contrato café, LIFFE


BM&F

Na BM&F a volatilidade voltou a subir, segundo mostra a tabela abaixo. Os contratos apresentaram queda acima dos US$ 3,00/sc em todos os vencimentos. Houve um grande número de negócios no último dia do vencimento maio/08, foram 806 contratos cotados a US$ 152,20/sc (R$ 266,09/sc), recuo de US$ 4,30/sc (R$ 7,52/sc). Ficaram em aberto 2.705 contratos. Para set/08 foram 1.395 contratos negociados a US$ 157,35/sc (R$ 275,10/sc), queda de US$ 3,75/sc (R$ 6,56/sc). Ficaram em aberto 25.120 contratos.

Nesta segunda-feira, foram negociados 1.450 contratos de opções na BM&F.


Gráfico 4. Contrato café, BM&F


Mercado físico

Em algumas praças do mercado físico não houve cotações, como por exemplo Vitória da Conquista/BA, Vitória/ES e Londrina/PR. A estabilidade nos preços predominou nas demais praças, com algumas quedas. O indicador Esalq-arábica fechou a R$ 249,69/sc, recuo de R$ 2,54/sc. O indicador para conilon fechou valorizado, no entanto, cotado a R$ 227,56/sc, alta de R$ 0,43/sc.

Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.

Existe algum fato em sua região que possa afetar o mercado, positiva ou negativamente? Por favor, comente no espaço abaixo para cartas.

Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F


Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint

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