Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.
Segundo Marcus Magalhães, da Maros Café, "a semana no mercado cafeeiro seguiu devagar e com níveis fragilizados, principalmente, nos últimos pregões. O quadro externo continuou fraco, resultado de liquidações realizadas por fundos e com essa posição. Para a próxima semana, é possível algumas ações de recompras já que as recentes batidas não tiveram, nem de longe, reciprocidade do quadro fundamental do café. No mercado interno, a semana passou porém os negócios continuaram isolados e com preços nominais".
Dólar
Segundo a InfoMoney, "O dólar comercial encerrou em avanço, interrompendo série de oito desvalorizações seguidas, após sessão em que a variação da moeda sofreu influências de forças opostas. Se por um lado, a divisa norte-americana reagiu ao negativismo dos mercados, por outro, a perspectiva de aumento da diferença entre o juro brasileiro e o norte-americano barrou uma ascensão mais acentuada. No começo da tarde, a cotação interbancária do dólar chegou a marcar variação nula, reagindo às direções divergentes que nortearam a negociações nesta jornada".
Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)
Gráfico 3. Contrato café, LIFFE
Gráfico 4. Contrato café, BM&F
Segundo dados do Informe Estatístico da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, a partir de números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), a receita cambial com exportação de café verde subiu 10,01% entre janeiro e março deste ano, frente ao mesmo período de 2007. O faturamento saltou, assim, de US$ 843,6 milhões para US$ 928,0 milhões. Já o volume embarcado caiu nesse intervalo (-7,00%), saindo de 376.080 toneladas para 349.756 toneladas. O preço médio das remessas, no acumulado dos três primeiros meses de 2008, aumentou 18,29%, avançando de US$ 2.243 por tonelada para US$ 2.653 por tonelada. As informações são do Infocafé, informativo da Mellão Martini.
Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F
As produções mundiais de alimentos estão aquém das demandas existentes, no mercado. O café está inserido nesse grupo de commoditties que ainda não sofreu correções. O café não é alimento direto, mesmo assim, é um produto agrícola sujeito ao aquecimento global e portanto, passível de sofrer forte correção caso as produções mundiais fiquem sacrificadas por consequências das alterações climáticas, ao redor do mundo. Diante desse contexto, os envolvidos nos negócios/café, devem estar atentos para assumir, com segurança, posições que possam dar vida nova ao mercado cafeeiro e alento aos envolvidos. As informações são de Marcus Magalhães.
Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.
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Equipe CaféPoint