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Após queda de ontem, compras especulativas elevam NY

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 19/03/2008

3 MIN DE LEITURA

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Nesta terça-feira, em NY, compras de especuladores foram observadas. De acordo com a corretora Mellão Martini, as operações no mercado cafeeiro finalizaram o dia em campo positivo, a posição maio variou entre a mínima de -160 pontos e máxima de +345 pontos.

Os contratos para maio/08 fecharam a 137,55 cents/lb (R$ 309,31/sc), alta de 155 pontos (+1,14%). Set/08 fechou a 142,40 cents/lb (R$ 320,21/sc), valorizado 165 pontos (+1,17%).

Marcus Magalhães, da Maros Corretora, diz que o dia no mercado cafeeiro foi até certo ponto previsível, já que altas resultantes do movimento de recompras já eram esperadas após a "truculência das oscilações" verificada, no último pregão.

"Vale observar que o cenário cafeeiro continua estável e assim é possível que as cotações ganhem força à medida que os investidores entendam o quão atrativas estão as perspectivas de crescimento dos níveis, no médio e longo prazos", ressalta Magalhães.

O mercado opera próximo a dois importantes suportes, de acordo com Mauro L. dos Santos - agente de investimento da Investbras Mercados Futuros - 134,40 cents/lb e 130,00 cents/lb. Estes, devem dar suporte para alguma retomada do mercado após as fortes quedas observadas.

"Porém, devemos lembrar que os fundos ainda estão bem comprados e quedas por partes das bolsas internacionais podem trazer mais realizações de lucro por parte destes players", destaca Santos.

Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.



Dólar

Em dia de agenda interna fraca, o dólar comercial terminou a jornada desta terça-feira (18) em forte desvalorização após o corte agressivo na taxa básica de juro dos EUA, segundo notícia do InfoMoney. O dólar compra foi cotado a R$ 1,699, recuo de 1,40%.

A queda praticamente anulou a alta acumulada nas últimas três sessões, que havia sido influenciada pela piora da crise internacional de crédito.

A taxa básica de juro norte-americana agora está em 2,25% ao ano, contra 11,25% da praticada no Brasil, o que aumenta a atratividade do mercado interno em relação à oportunidade de ganho com a diferença das taxas. A conseqüência é a maior entrada de divisas no país.

De acordo com o InfoMoney, para o economista Sidnei Moura, da NGO Corretora, "o corte da taxa de juro norte-americana, notícia sabida e conhecida, certamente não trará a solução para a crise que ainda deverá ter inúmeros desdobramentos e novos fatos relevantes".

Assim, o dólar retoma a sua rotineira tendência de queda, avalia Moura em comunicado, "e os bancos que venderam ontem na alta recomprarão hoje na baixa e as posições de derivativos em arbitragens na BM&F serão reativadas", prevê.

Após uma sessão turbulenta na segunda-feira, os mercados globais vivenciam certa recuperação após os resultados acima do esperado de Goldman Sachs e Lehman Brothers, diminuindo os temores e desconfiança que repousam sobre o sistema financeiro norte-americano.

No Brasil, o BC (Banco Central) segue com as atuações diárias no mercado de câmbio. De acordo com comunicado do Depin (Departamento de Operações de Reservas Internacionais), a operação teve início às 12h08 e terminou às 12h18, antes do anúncio do Fed. A taxa aceita ficou em R$ 1,7230.

Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)



Mercado do robusta

Londres apresentou leve alta nos preços do robusta. Os contratos para o vencimento maio/08 fecharam a US$ 2.444/ton (R$ 249,27/sc), variação positiva de 4 pontos (+0,16%). Set/08, valorizado 10 pontos (+0,41%), fechou a US$ 2.446/ton (R$ 249,48/sc).

Gráfico 3. Contrato café, LIFFE



BM&F

A variação dos preços ao longo do dia segue alta na BM&F (tabela volatilidade, abaixo). Os contratos fecharam valorizados e a maior liquidez está no vencimento set/08, com 2.105 contratos negociados e 27.203 em aberto. Nesta terça-feira, os preços ficaram em US$ 165/sc (R$ 280,48/sc), para maio/08, variação positiva de US$ 1,75/sc (R$2,97/sc), com 195 contratos negociados e 2.274 contratos em aberto. Set/08 fechou a US$ 171,10/sc (R$ 290,85/sc), alta de US$ 1,20/sc (R$ 2,04/sc).



Foram negociados 152 contratos de opções de compra, nesta terça-feira.

Gráfico 4. Contrato café, BM&F



Mercado físico

No mercado físico os negócios ainda seguem lentos. O indicador Esalq-arábica fechou em alta de R$ 5,14/sc, cotado a R$ 254,17/sc. O indicador para conilon fechou em queda, porém menor do que a presenciada nas últimas seções, -R$ 0,46/sc, cotado a R$ 220,86/sc.

Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.

Existe algum fato em sua região que possa afetar o mercado, positiva ou negativamente? Por favor, comente no espaço abaixo para cartas.

Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F



Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint

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