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Alta nos preços futuros do café

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 18/04/2008

3 MIN DE LEITURA

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Segundo Marcus Magalhães, da Maros Corretora, o mercado cafeeiro teve um dia animado ontem (17) com boa presença de operadores no mercado. O receio da proximidade do mercado de clima no Brasil e a forte retração vendedora interna que já tira pressão de venda do café brasileiro nos terminais dão ao contexto mercadológico uma boa sustentação.

"É válido considerar que a queda livre do dólar no Brasil dificulta as liquidações e assim, deixa a maior origem produtora de café praticamente fora do mercado. Para amanhã, sexta-feira, é provável que o tom positivo persista já que tecnicamente o mercado indica este comportamento", concluiu. No mercado interno permanece a ansiedade, com preços sustentados e liquidez próxima a zero.

De acordo com a Mellão Martini, no mercado cambial, a alta de 0,50 ponto porcentual da Selic ampliou a demanda dos investidores locais e estrangeiros por operações de arbitragem, o que assegurou a quarta queda consecutiva do dólar ante o real e um volume de negócios mais forte. O dólar comercial cedeu 0,67% e fechou cotado a R$ 1,6580.

Segundo notícia do Valor Econômico, os preços futuros do café fecharam com forte alta na quinta-feira, atingindo a maior cotação dos últimos dois meses, impulsionados por uma forte demanda dos fundos por commodities, como forma de hedge contra a inflação. O mercado também foi sustentado por compras de especuladores, influenciados pelo novo recorde nas cotações do petróleo.

Na bolsa de Nova York, os contratos para julho fecharam a US$ 1,4190 a libra-peso, com alta de 480 pontos. Na bolsa de Londres, os contratos para julho encerraram o dia a US$ 2.381 a tonelada, alta de US$ 47. No mercado paulista, a saca de 60 quilos fechou a R$ 265,92, alta de 2,88%, segundo o índice Cepea/Esalq. No mês, o grão acumula aumento de 6,5%.

Será divulgada no próximo dia 8 de maio a segunda estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de café deste ano 2008/09, junto com a atualização dos números para a safra 2007/08 de grãos. O trabalho de campo que terminou hoje foi intensificado nos principais estados produtores (MG, ES, PR, RJ, SP, BA e RO). Diferentemente do primeiro estudo, a estimativa de café será registrada desta vez em um único número, sem intervalos. A mais recente estimativa para a safra de café indicou produção entre 41,3 e 44,2 milhões de sacas. As informações são da Conab.


Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.


Dólar

Segundo informação do InfoMoney, o dólar comercial encerrou em baixa nesta quinta-feira (17), reagindo ao alargamento da diferença entre o juro interno e o externo, após o Copom (Comitê de Política Monetária) ter surpreendido ao elevar a Selic em 50 pontos-base, para 11,75% ao ano.

Mesmo diante da instabilidade no mercado externo, o câmbio passou pelo quarto dia seguido de desvalorização e chegou à menor cotação desde 14 de maio de 1999. No entanto, a cautela de investidores freou a queda da moeda, que também sofreu pressão por ajustes após a seqüência de baixas.

No exterior, dados desfavoráveis da produção industrial nos Estados Unidos, e os resultados decepcionantes de companhias como Merrill Lynch e Pfizer afetaram o apetite por risco dos investidores e conferiram instabilidade aos mercados globais.

Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)


Mercado do robusta

A bolsa de Londres fechou em alta, com os contratos para maio/08 apresentando variação positiva de 45 pontos em relação ao dia anterior, chegando a U$ 2344/t, ou seja, R$233,18/sc. Os contratos de vencimento previstos para janeiro/09 apresentaram menor valorização, de 32 pontos, atingindo valores de U$ 2299/t, ou seja, R$228,70/sc.


Gráfico 3. Contrato café, LIFFE


BM&F

Os contratos futuros de café da BM&F para maio/08 foram negociados a U$ 166,50/sc, com alta de U$4,50/sc. Também os contratos para setembro obtiveram alta de U$5,70/sc, sendo negociados 3120 contratos, fechando a US$ 172,30/sc.

Gráfico 4. Contrato café, BM&F


Mercado físico

Pelas cotações levantadas pelo CafePoint, a saca de Arábica tipo 6, bebida dura para melhor foi cotada a R$268,00 em Franca, SP, com valorização de R$5,00/sc. Em Guaxupé, o café foi vendido a R$265,00/sc, aumento de R$10,00/sc. O Indicador Cepea/Esalq Arábica ficou em R$ 265,92/sc, variando R$ 7,45/sc.

Apesar da desvalorização no indicador Cepea/Esalq de R$0,78/sc no preço do Conilon tipo 6/7 com mais de 90% de peneira 13, o valor da saca, de R$225,66/sc, estabelecida pelo Centro de Pesquisa, permaneceu acima dos preços negociados em São Gabriel da palha/ES, a R$213,00/sc, mantendo a cotação do dia anterior.

Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F


Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.

Existe algum fato em sua região que possa afetar o mercado, positiva ou negativamente? Por favor, comente no espaço abaixo para cartas.

Equipe CaféPoint

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PAULO CESAR SANTOS SCALLI.

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/04/2008

Bom dia caros colegas!!!

Tenho percorrido diversas lavouras de café, tanto na região de São José do Rio Pardo, como Sul de Minas, e até mesmo Bambuí, área bem grande. Tenho notado que a desuniformidade do tamanho dos grãos de café é muito grande, desde o inicio até o final das varetas.
Quero dizer com isso que a safra não terá o rendimento que desejamos e a especulação é realmente que manda nos preços existentes. Não é possível com tudo o que já passamos que a lucratividade deste setor fique nas mãos de poucos, conforme visto no setor cafeeiro. Precisamos por um basta nisso.
Um dia abaixa 10 reais, outro sobe R$ 4,00. É uma vergonha muito grande este mercado de café que não tem seriedade. É um jogo de poker sem vergonha mesmo. Abraços

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