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Ferrugem: situação na América Central é "desoladora e preocupante"

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/05/2013

2 MIN DE LEITURA

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O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Silva, em entrevista exclusiva*, disse que a situação dos produtores de café dos cinco países que ele visitou na América Central é “desoladora e preocupante”. Robério esteve na Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica para conferir de perto os estragos causados pelo surto de ferrugem nos cafezais. “A gente vai entrando na lavoura e percebe o que a doença causou, toda a folhagem está no chão”, contou o diretor da OIC.

A epidemia que afeta a região foi o pior vista desde quando a doença surgiu pela primeira vez na América Central, em 1976. Robério enfatizou a importância do café para a região, com mais de dois milhões de produtores da América Central que ganham o seu sustento com o cultivo de café. Segundo Robério, a perda total, nos cinco países, é de 2.700 milhões sacas. “O produtor está desolado, ele olha para o cafezal quase em prantos. Só falta fazer lenha com os galhos do café”, comparou.

Em documento que o diretor-executivo apresentou à Organização, Robério relata que “embora a ferrugem não seja um fenômeno novo, a epidemia atual é uma das piores já registrada. O estado de emergência fitossanitária que foi declarada na Costa Rica, Guatemala e Honduras continua. Na Nicarágua e El Salvador, também afetados, a praga ataca as folhas das árvores de café e impede que os grãos amadureçam. “Esse quadro mostra que deve haver um impacto negativo grave tanto na atual safra, quanto na colheita do próximo ano”, relacionou Robério.

As taxas de incidência, de acordo com o relatório do diretor da OIC, são as seguintes: Em El Salvador, 74% dos cafezais estão comprometidos; 70% na Guatemala, Costa Rica, com 64% do plantio de café acometidos; 37% na Nicarágua e 25% em Honduras.

“Estima-se que cerca de 374 mil empregos serão perdidos devido à ferrugem, já que a mão de obra da colheita não será mais utilizada. Além disso, a perda de renda dos agricultores pode gerar aumento migratório para a América do Norte”, diz o relatório de autoria de Robério.

Em termos de mercado mundial de café, a América Central (excluindo o México) produziu 15,8 milhões de sacas em 2011/12, sendo responsável por quase 12% da produção mundial. A estimativa de perdas de 2,7 milhões de sacas representa uma diminuição de 17,1% em relação ao ano anterior. Além disso, isto irá ter consequências significativas para os consumidores de cafés especiais, dada a importância da América Central como uma fonte de qualidade.

Plano de ação – Robério Silva apresentou em seu relatório um projeto contra a ferrugem que prevê diversas ações, entre elas, ampla e sistemática divulgação e uso de ferramentas de Comunicação e Marketing Político. “Além disso, vamos trabalhar com afinco para que a missão da OIC, que é a de fortalecer o setor cafeeiro de maneira global, seja realizada. É preciso fazer coordenação com outros organismos para assegurar que as soluções oferecidas aos produtores afetados sejam as mais adequadas para atender às suas necessidades”, disse o diretor.

Uso de pesticidas; adaptação às alterações climáticas; programa de renovação do cafeeiro; gestão de risco financeiro e um estudo completo sobre o setor cafeeiro da América Central realizado pela Organização Internacional do Café são demais as demais ações propostas no relatório apresentado pelo diretor-executivo, Robério Silva. As visitas foram realizadas de 18 de abril a 3 de maio. 

As informações são do Coffee Break.

* Ao Coffee Break.

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PAULO CESAR SANTOS SCALLI.

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/05/2013

Eu não entendi o que colega Jose Hess  comentou sobre o relatorio onde esta publicado e qual viagem peço esclarecimentos
PAULO CESAR SANTOS SCALLI.

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/05/2013



Gostaria de saber se  as regiões produtoras de cafes no Brasil estão sendo afetadas tambem, porque a ferrugem este ano o ataque foi muito mais severo, mesmo com granulado no solo e pulverizações , existem lavouras que fugiu do controle e pontuou severidade, alguem tem este tipo de informação aqui no Brasil, como esta do nosso colega.
JOSÉ HESS

CURITIBA - PARANÁ

EM 16/05/2013

Paeceu-me que agora saiu um relatório mais apropriado para os produtores de café.



Interessa-nos o motivo da viagem e o que pode resultar em benefício da nossa cafeicultura.



Ficou melhor assim.

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