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O fracasso de uma educação, rural e urbana, que oferece "o circo antes do pão" |
POLAN LACKI
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NAYANA MESQUITA MOTAJANUÁRIA - MINAS GERAIS EM 19/09/2011
Parabenizo o seu artigo, mas também concordo em partes. Em primeiro lugar, o que vemos hoje é uma verdadeira evasão das instituições de ensino público que estão mais preocupadas em distribuir diplomas do que formar cidadãos.
O aluno, principalmente aqueles que não tem nenhuma perspectiva, se sente descontextualizado do que é ensinado pelos professores e por isso não demonstram nenhum interesse. Há a necessidade da reforma do ensino que hoje é elitista, preocupado em formar médicos, engenheiros e advogados, sendo que a maior parte daqueles que frequentam essa escola não terão oportunidade de seguir essa carreira. Essa é uma questão que precisa ser ainda muito discutida pois, nas escolas, os alunos não ligam qual é o tamanho do Monte Everest pois isso não mudará em nada as suas vidas. Os poucos que se interessam pelo que é ensinado acabam sendo atrapalhados pelos outros que não vêm na escola algo transformador. |
DIOGO DIAS TEIXEIRA DE MACEDOSÃO SEBASTIÃO DA GRAMA - SÃO PAULO EM 06/01/2008
Caro Polan,
Parabenizo pelo artigo, mas já existem escolas que "formam" verdadeiros profissionais, como a Escola Federal Agrícola de Muzambinho - MG. Tive a oportunidade de conhecer a escola e tenho em minha propriedade dois ex-alunos de lá, que trabalham como verdadeiros homens. Além disso, incentivo os pais, trabalhadores de minha propriedade a mandarem seus filhos estudar e trabalhar lá. Na minha região, São Sebastião da Grama - SP, as escolas rurais eram péssimas, com uma professora para as quatro séries e tudo junto, mas agora, com a criação da Escola Pólo do Vale da Grama, as crianças têm uma maior oportunidade. Aprendem, além das quatro operações matemáticas, aulas de computação, agricultura e empreendedorismo. Mas vale ressaltar também que os trabalhadores rurais, aqueles poucos que sobraram, são na verdade aqueles que a indústria e o comércio rejeitaram, que por algum motivo não se adaptaram a vida na cidade e voltam ao campo para trabalhar. Mais uma vez gostaria de lhe parabenizar pelo excelente artigo, o governo deveria ver como a educação poderia mudar todo nosso futuro. |
HENRIQUE A.L.GALLUCCIESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 15/12/2007
Parabenizo Polan Lacki pela absoluta pertinência de seus artigos. Como produtor rural, vejo diariamente estas deficiências em meus colaboradores. Como hoje, homem público, temos trabalhado firmemente em cursos técnicos voltados a especializações necessárias ao agronegócio em nossa Escola Agrícola.
Abraços Henrique Gallucci |
DEUSDEDITH ALMEIDA DO CARMOSALVADOR - BAHIA - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE EM 15/12/2007
Caro Polan,
Concordo com você em parte. A educação brasileira é conservadora, antiquada, voltada para fora, sem nenhuma vinculação com a realidade brasileira. Nada se sabe sobre o Brasil, porque se estuda a Europa e os Estados Unidos. Como educador que também sou, embora fora das salas de aulas, senti a necessidade de reformulação do ensino, e, por esta razão mesmo, me vi obrigado a deixar o ensino. Quando estudei na França, ouvia dos professores que o maior problema das nações em desenvolvimento era um ensino desvinculado da realidade do aluno. É por isto mesmo que não sabemos resolver nossos problemas. Não conhecemos nossa realidade e aqueles que a conhecem não têm poder de decisão para resolver os problemas. É só ver as obras que se fazem em todo o Brasil e observar que elas estão totalmente desvinculadas da realidade. O aluno de qualquer cidadezinha do interior do Brasil tem, como disse você, de saber nomes de faraós e a altitude do Everest, mas não sabem, por exemplo, como plantar uma árvore. Não chego ao radicalismo expressado em seu artigo. Acho importante todo o conhecimento humano, desde que ele seja ensinado de maneira a ser aplicado à realidade daquele que está aprendendo. Há uma urgente necessidade de se mudar a metodologia e os conteúdos do ensino brasileiro. Não se compreende que um aluno de origem rural não saiba como se reaproveitar os resíduos naturais diários e os desperdicem tal como fazem seus pais, que não tiveram estudos. Não se compreende como alunos de pequenas cidades e da zona rural continuem em atividades predatórias, tais como caça, pesca, queimadas, etc., tal como faziam seus país. Tudo isto é o resultado de um ensino desvinculado da realidade. Técnicas milenares, e aí vale o estudo da história, ainda aplicadas hoje com sucesso, são totalmente desconhecidas, como o sistema de reprodução por alporquia, enxertia e estaquia. Perde-se madeira no campo por não se saber dar-lhe uma aplicação. Cercas poderiam ser feitas sempre pelo sistema de estaquia, permitindo o reflorestamento, o sombreamento, o aumento de alimentos para o homem e animais, e até o paisagismo. Os resíduos poderiam ser reaproveitados na alimentação dos animais e na adubação da terra e até na fabricação de sabão. Mas quem vai ensiná-los a fazer isto se a escola se preocupa apenas em ensinar ao aluno a dizer "How are you?". É preciso acabar com esta mania de se achar diminuído e só se ensinar o que o "gringo" quer. É preciso se conscientizar de que esta nação só será realmente grande se nos voltarmos para nossos problemas, estudá-los pormenorizadamente e encontrarmos uma solução nossa, não uma solução imposta de fora, porque como vemos, nenhuma solução imposta de fora deu resultado. Cada um de nós é responsável. Não pensemos que a responsabilidade é só dos políticos e governantes. Todos nós somos responsáveis pelo que acontece no Brasil. logo, mudemos agora. Todos à luta. denunciemos. El Carmo. Peço uma visita a meu blog. http;//el.carmo.blog.uol.com.br |
CELSO VIEIRA JUNIORMINAS GERAIS EM 22/11/2007
Prezado Polan
Você já se imaginou sabendo somente fazer as quatro operações e a ler uma frase? Desculpe-me, mais reduzir a educação a isto que você diz é simplismo. Ainda prefiro que os homens tenham conhecimento geral. Sou produtor de café no sul de Minas e não gostaria que a educação de meus filhos ficasse reduzida a pó, como você propõe. Desculpe-me, mas sua visão é puramente formar empregados para os donos dos meios de produção. Acho que antes de divulgar este artigo "aos quatro ventos", melhor seria debatê-lo, não acha? <b>Prezado Sr Vieira</b> Sugiro que o senhor leia os artigos anexos e visite o site https://www.polanlacki.com.br inclusive a seção "Quem é Polan Lacki" Lá encontrará a fundamentação técnica e político-estratégica desta proposta educativo-emancipadora. A nossa grande maioria constituida pelos pobres, famintos, miseráveis, desempregados e improdutivos que, morrem nas filas do INSS e nos corredores dos hospitais públicos (por causa principalmente da péssima qualidade da nossa educação) não está muito procupada em filosofar sobre a educação; ela necessita de uma educação útil, utillitária, funcional e instruimental. Por favor Sr Vieira, não defenda o indefensável e o inaceitável que o nosso arcaico sistema de educação. Saudações Polan Lacki |
JOSÉ ANTONIO PADIAL POSSOMONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 07/11/2007
Bravo!
Caro Polan Lacki, queria parabenizá-lo pelo artigo, e dizer que concordo totalmente com a sua opinião. Me parece tão óbvio que o conteúdo curricular escolar está inchado, etc. (não vou repetir os adjetivos implícitos) que chega até ser estranho que os responsáveis não tenham ainda tomado providências. Acho que seu texto deve ser espalhado aos quatro ventos, nos principais meios de comunicação, e cada um de nós que concordamos com as idéias, sermos responsáveis pela divulgação. O interesse deve ser de todos. Um abraço. José Antonio anap@netvip.com.br |
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