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Etiópia quer quadruplicar produção de café em cinco anos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/05/2015

3 MIN DE LEITURA

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Foto ilustrativa: Café Editora
Foto ilustrativa: Café Editora


O Ministério da Agricultura (MoA) da Etiópia, junto com o Ministério do Comércio (MoT) finalizaram uma Estratégia de Desenvolvimento do Café que será usada para impulsionar a produção no segundo Plano de Crescimento e Transformação (GTP II) nos próximos cinco anos.

A estratégia, desenvolvida após um estudo de seis meses feito pela Agrear Consultant, visa aumentar a atual capacidade de produção de café do país em quatro vezes.

A Agrear começou o estudo em abril de 2014 e o completou dentro de seis meses a um custo de 200.000 euros (US$ 227.832), disponibilizado pela União Europeia (UE). “O estudo foi iniciado pela crença de que à medida que o café é uma planta permanente, o comércio deve depender da qualidade e isso seria suportado por programas especiais de extensão”, disse o diretor de desenvolvimento de café do MoA, Fikru Amene. “Nós não cumprimos o plano que determinamos para o GTP I, que também desencadeou o estudo”.

O país planejou alcançar uma capacidade de exportação de 600.910 toneladas de café até o final de 2014/2015 – ano que marca o fim do GTP I de 319.647 toneladas em 2009/2010 no começo do GTP I.

Atualmente, a quantidade exportada é de 190.876 toneladas conforme indicam dados do MoT de 2013/14. Isso é bem abaixo do plano de exportar 277.500 toneladas de café para ganhar US$ 1 bilhão em receitas. O país conseguiu ganhar somente US$ 717 milhões com exportações de café.

No ano fiscal de 2014/2015, a Etiópia espera produzir 461.620 toneladas de café, das quais deverá exportar 239.950 toneladas por US$ 862,55 milhões, mostrando um aumento de 23,6% em volume e de 20% em receitas com relação ao ano anterior.

O plano do país para os seis primeiros meses do ano orçamentário de 2015 é exportar 73.593 toneladas de café e ganhar uma receita de US$ 269 milhões. A quantidade real exportada foi de 73.227,9 toneladas, com as quais uma receita maior do que a planejada de US$ 307,5 milhões foi alcançada.

A Etiópia está em quinto lugar no mundo com uma capacidade de produção de 379.500 toneladas, entretanto, isso foi somente 4,5% da oferta total no mercado mundial em 2012/2013.

Para melhorar a produção do país, o estudo indicou que deveria haver uma reforma estrutural, fazendo com que o café tenha seu próprio Ministério; os empréstimos deveriam ser facilitados para os produtores de café e comerciantes; a comercialização do café deve depender mais da qualidade do que da quantidade; plantas velhas de café devem ser podadas; e o procedimento de trabalho da Bolsa de Commodities da Etiópia (ECX) deve mudar para permitir que compradores internacionais entrem em contato diretamente com os produtores e comprem café dos próprios produtores.

“Porém, para manter a qualidade do café e obter um preço melhor, não aceitamos a recomendação de mudar o sistema do ECX”, disse Fikru.

A estratégia pode dobrar o número de cafezais do país e quadruplicar a produção, impactando dessa forma nas exportações até o final do segundo ano fiscal. O Ministério agora identificou 5 milhões de hectares de terra que têm alto potencial para produção e o cultivo de café no país deverá alcançar 2 milhões com relação ao atual 1 milhão.

O estudo identificou novos locais potenciais de produção de café em Gambella, Benishangul Gumuz, Amhara, Oromia, Estado Regional do Sul e Tigray.

Para ter certeza de que a meta será cumprida, o Ministério preparou meio milhão de mudas de café e muitas sementes serão distribuídas para áreas potenciais. O Ministério também planeja podar 400.000 hectares de café de baixa produção e arrancar 200.000 hectares de cafezais velhos.

“O resultado não virá da noite para o dia, uma vez que o café requer pelo menos quatro anos para gerar frutos; mas se for feito um acompanhamento adequado, a meta será cumprida até o final do período”.

A reportagem é do www.geeskaafrika.com / Tradução por Juliana Santin

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