Foto: Simone Carneiro de Morais Sousa

Frequentemente considerado como inferior ao arábica, os naturais tiveram um aumento no destaque nos últimos anos. À medida que a volatilidade do mercado continua aumentando, também aumenta a importância dos arábicas naturais.

Os círculos da indústria adoram debater quais grãos fornecem a melhor qualidade na xícara final. A discussão é impulsionada por mudanças nas práticas de produção e processamento que estão tornando a hierarquia dos grãos menos óbvias.

Alguns especialistas da indústria estão agora dizendo que os grãos arábica naturais, que tipicamente comandam um desconto no mercado comparado a seus primos arábica lavados, são os últimos a ver seu lugar na escada de crescimento, potencialmente bem mais fortes.

“A ciência e tecnologia do processamento a seco, envolvida na produção de arábicas naturais, melhorou consideravelmente nos últimos cinco anos. Hoje, temos um entendimento muito melhor sobre a fermentação das cerejas e dos processos de migração do sabor em arábicas naturais. Porém, precisamos ver isso discutido muito mais ativamente na agenda global”, disse o especialista internacional em robusta gourmet e arábicas naturais, Manual Diaz.

Diaz faz parte de um pequeno grupo de pessoas que lançaram a 1^a Conferência Internacional de Arábicas Naturais, realizada no México em 2008. Desde então, elas fizeram várias outras conferências, em locais que incluem Iêmen e Brasil.

A reportagem é do https://gcrmag.com / Tradução por Juliana Santin