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Colômbia deve incluir propostas da Missão de Estudos de Competitividade

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/10/2015

3 MIN DE LEITURA

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Um ano depois de ter sido apresentado o estudo sobre a realidade cafeeira da Colômbia, o gerente da Federação Nacional de Cafeicultores do país (FNC), Roberto Vélez Vallejo, que está há dois meses no cargo, disse que a federação está disposta a acolher algumas das propostas da Missão de Estudos para Competitividade da Cafeicultura na Colômbia, que foi dirigida pelo ex-codiretor do Banco da República e atual professor da Universidade de Rosário, Juan José Echavarría. Estas propostas devem ser incluídas no novo Contrato Cafeeiro que será assinado pelo Governo e pela FNC em 2016.

Vélez Vallejo afirma que os resultados da Missão apresentados há um ano merecem todo o respeito, especialmente pela equipe humana que fez o estudo. “Eu disse à federação cafeeira que somos muito afortunados por um grupo independente ter feito um diagnóstico, bem pensado, com tempo, analisado sobre o setor, sobre as possibilidades para dar perspectiva de futuro para a federação e aos produtores”.

Para ele, existem três tipos de conclusões no estudo, que geram posições diferentes. “Não temos nenhum problema em acolher temas como o das reformas à Federação, podemos estudar a liberação no tema comercial e ver como vamos nos movendo até lá”, disse ele. “Temos outros temas das recomendações da Missão que queremos olhar mais a fundo”.

Esses estão relacionados com o fundo de estabilização para o qual a Federação não conta com os recursos necessários e, por isso, está estudando possibilidades. Com relação à comercialização de café robusta, Vélez considera que é para áreas baixas do país, mas a cafeicultura colombiana está, em sua maioria, acima dos 1.400 metros. “Não é somente a introdução de uma nova espécie botânica, mas sim, todo o pacote tecnológico para produzir esse tipo de café”.

Juan José Echavarría, que dirigiu a Missão, insiste que é necessário eliminar a compra obrigatória de toda a colheita por parte dos comitês, por duas razões: entende-se de maneiras diferentes e a institucionalidade que a sustenta gera custos altos.

Vélez Vallejo não compartilha essa posição. Ele diz que essa compra é feita para garantir ao produtor a venda sem ter que lidar com os vaivéns do excesso de oferta ou da falta de compradores. “Cremos que a presença institucional é totalmente importante por duas coisas: uma, temos a experiência que quando a compra do fundo não está ali presente os preços caem. Dois, historicamente, a Federação tem sido o comercializador mais importante de café; temos uns programas montados, temos estado na vanguarda de cafés especiais”.

Uma das críticas mais fortes da Missão à institucionalidade cafeeira se refere à existência da federação, apesar do desaparecimento do Acordo Cafeeiro, há um quarto de século. De fato, em alguns países (México e Brasil), foram desmontadas as federações em meados dos anos 90, quando acabou o Pacto Cafeeiro Mundial. “O fato de que boa parte da institucionalidade cafeeira mundial tenha acabado não é porque tenha sido ineficiente, mas sim, porque acabou o acordo internacional de café e não tinha dinheiro para sustentar as federações. Porém, nós não montamos nossa institucionalidade cafeeira com base no dinheiro do governo. A institucionalidade cafeeira é montada com o apoio dos cafeicultores”. Todos esses temas estão sendo tratados visando o contrato cafeeiro que deverá ser assinado em meados de 2016.

Vélez disse que esse contrato trará não somente recomendações da Missão, mas também, outras mais que permitam modernizar a atividade econômica de café, pois o acordo tem uma vigência de 10 anos e a nova realidade tem que se refletir nesse contrato de administração. Dessa forma, contribui-se para que o país chegue a níveis mais altos em produtividade.

“Temos que superar as 20 sacas por hectare, estamos em 16 e viemos de 11, mas estamos longe da rentabilidade de outros países de 60 e 40 sacas”.

“O apoio do governo do presidente Juan Manuel Santos para a renovação cafeeira tem sido crucial para a recuperação do setor. Chegamos a produzir 7,5 milhões de sacas e voltamos as 13 milhões, que é um número decente. Infelizmente, o fenômeno do El Niño pode prejudicar muito”, disse Vélez.

Graças ao aumento na produtividade cafeeira, baseada na renovação e na melhora das práticas agrícolas, os produtores estão colhendo mais por hectare, o que tem ajudado a melhorar suas receitas.

As informações são do https://m.portafolio.co. / Tradução por Juliana Santin 

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