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Selo socioambiental garante maior lucro a cafeicultores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/03/2009

1 MIN DE LEITURA

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O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) está ampliando as certificações de cafés sustentáveis no Brasil. Esses projetos, financiados pela ONU (Organização das Nações Unidas), atestam se o produto foi cultivado respeitando as práticas socioambientais, garantindo uma maior renda ao produtor, uma vez que os compradores pagam um prêmio pelo produto ambientalmente correto.

Bastante disseminadas no Brasil, as certificações de café estão em estágio avançado de expansão. O país conta com uma área de 64 mil hectares certificados, sobretudo nas regiões produtora da Mogiana Paulista, Cerrado mineiro, Sul de Minas e oeste baiano. Segundo o engenheiro agrônomo Eduardo Trevisan Gonçalves, responsável pela área de projetos e mercados agrícolas do Imaflora, a meta é certificar 5% da área total do Brasil com café até 2013. Este ano, cerca de 22 mil hectares deverão receber certificação.

O projeto é considerado ambicioso, uma vez que a área plantada com grãos no Brasil atinge 2,1 milhões de hectares. Trevisan acha que a meta será atingida. "Temos 40 fazendas certificadas", afirmou Gonçalves. Toda a produção certificada pelo Imaflora tem o selo Rainforest Alliance. "Esse é um dos selos mais respeitados dos Estados Unidos", afirmou Nathan Herszkowicz, diretor da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). "O Brasil lidera o ranking global de países que fazem certificações na produção de café", disse.

Segundo Gonçalves, os grupos estrangeiros estão dando prioridade aos cafés com boas práticas socioambientais. "O café chega a valer até 20% a mais", afirmou. Empresas como Kraft Foods, Café Bom Dia, Mitsubishi e Tibo já compram com selo do Imaflora. A organização não-governamental não atesta, contudo, a qualidade do café. "Nosso trabalho está focado na adoção das práticas socioambientais nas fazendas."

No ano passado, a comercialização de café das fazendas certificadas pelo Imaflora totalizou 340 mil sacas de 60 quilos, o dobro do negociado em 2007. Para este ano, a expectativa é de que sejam negociadas entre 400 mil e 500 mil sacas, afirmou Gonçalves. Esse conceito também está sendo testado em fazendas de cacau do país. No ano passado, uma fazenda do sul da Bahia já foi aprovada pela certificadora e outras três estão em processo de aprovação.

As informações são de Mônica Scaramuzzo, do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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